Frases sobre taça

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da taça, vinho, toda, nada.

Frases sobre taça

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“Dá logo a taça para eles, então, caramba! O que mais revolta é que o Márcio não teve coragem de apitar. Ele viu o pênalti e levou o apito até a boca, mas, quando ia apitar, faltou coragem.”

Muricy Ramalho (1955) futebolista brasileiro

Sobre um pênalti na partida válida pelo returno do Brasileirão de 2005 contra o Corinthians.
Fonte: "Fala, professor", Juliano Costa, Jornal da Tarde, 21/11/2005, Edição de Esportes, pág. 5

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“Foi preciso muita coragem para ele se mostrar amigável comigo em frente a Hitler … podem derreter todas as medalhas e taças que conquistei e isso não valeria nada ao lado da amizade de 24 quilates que senti por Lutz Long naquele momento. Hitler deve ter ficado louco ao ver-nos abraçados. A parte triste da história é que nunca mais o vi. Ele foi morto na Segunda Guerra Mundial.”

Jesse Owens (1913–1980)

"It took a lot of courage for him to befriend me in front of Hitler ... You can melt down all the medals and cups I have and they wouldn't be a plating on the 24-karat friendship I felt for Lutz Long at that moment. Hitler must have gone crazy watching us embrace. The sad part of the story is I never saw Long again. He was killed in World War II."
sobre as felicitações dadas pelo atleta alemão Lutz Long, vencedor da medalha de prata na prova do salto em comprimento, que segundo alguns relatos terá dado conselhos a Owens que o ajudaram a vencer a medalha de ouro nessa mesma prova.
Fonte: Schwartz, Larry. Owens pierced a myth na ESPN SportsCentury, 2005

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“Mas no mesmo instante em que aquele gole, de envolta com as migalhas do bolo, tocou meu paladar, estremeci, atento ao que se passava de extraordinário em mim. Invadira. me um prazer delicioso, isolado, sem noção de sua causa. Esse prazer logo me tornaria indiferente às vicissitudes da vida, inofensivos seus desastres, ilusória sua brevidade, tal como o faz o amor, enchendo-me de uma preciosa essência: ou antes, essa essência não estava em mim, era eu mesmo. Cessava de me sentir medíocre, contingente, mortal. De onde me teria vindo aquela poderosa alegria? Senti que estava ligada ao gosto do chá e do bolo, mas que ultrapassava infinitamente e não devia ser da mesma natureza. De onde vinha? Que significava? Onde apreendê-la? Bebo um segundo gole que me traz um pouco menos que o segundo. É tempo de parar, parece que está diminuindo a virtude da bebida. É claro que a verdade que procuro não está nela, mas em mim. A bebida a despertou, mas não a conhece, e só o que pode fazer é repetir indefinidamente, cada vez com menos força, esse mesmo testemunho que não sei interpretar e que quero tornar a solicitar-lhe daqui a um instante e encontrar intato a minha disposição, para um esclarecimento decisivo. Deponho a taça e volto-me para meu espírito. É a ele que compete achar a verdade. Mas como? Grave incerteza, todas as vezes em que o espírito se sente ultrapassado por si mesmo, quando ele, o explorador, é ao mesmo tempo o país obscuro a explorar e onde toso o seu equipamento de nada lhe servirá. Explorar? Não apenas explorar: criar. Está diante de qualquer coisa que ainda não existe e a que só ele pode dar realidade e fazer entrar em sua luz.”

Marcel Proust (1871–1922) Escritor francês

No caminho de Swann

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“Não há melhor túmulo para a dor do que uma taça cheia de vinho ou uns olhos negros cheios de languidez.”

Álvares de Azevedo (1831–1852) poeta, ensaísta, contista e dramaturgo paulista (1831-1852)

Álvares de Azevedo, no livro Macário; (veja o obra completa no Wikisource)

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“As Coisas

A bengala, as moedas, o chaveiro,
A dócil fechadura, as tardias
Notas que não lerão os poucos dias
Que me restam, os naipes e o tabuleiro,
Um livro e em suas páginas a desvanecida
Violeta, monumento de uma tarde
Sem dúvida inesquecível e já esquecida,
O rubro espelho ocidental em que arde
Uma ilusória aurora. Quantas coisas,
Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,
Servem-nos, como tácitos escravos,
Cegas e estranhamente sigilosas!
Durarão para além de nosso esquecimento;
Nunca saberão que partimos em um momento.”

Jorge Luis Borges (1899–1986) escritor argentino

Elogio de la sombra
Variante: As coisas

A bengala, as modeas, o chaveiro,
A dócil fechadura, as tardias
Notas que não lerão os poucos dias
Que me restam, os naipes e o tabuleiro,
Um livro e em suas páginas a desvanecida
Violeta, monumento de uma tarde
Sem dúvida inesquecível e já esquecida,
O rubo espelho ocidental em que arde
Uma ilusória aurora. Quantas coisas,
Limas, umbrais, atlas, taças, cravos,
Servem-nos, como tácitos escravos, cegas e estranhamente sigilosas!
Durarão para além de nosso esquecimento
Nunca saberão que partimos em um momento.

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“A elegância da delicadeza só pode ser servida na taça da empatia. Brindemos ao amor: tim tim!”

Quando alguém consegue romper com as amarras do egoísmo e se coloca no lugar do outro, inevitavelmente o que se serve é a delicadeza.