Frases sobre contentamento

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da contentamento, mundo, mundo, amor.

Frases sobre contentamento

“Perdendo para encontrar


…quem […] perde a vida por minha causa achá-la-á. v.39


Quando casei com meu noivo inglês e me mudei para o Reino Unido, pensei que seria uma aventura de 5 anos em uma terra estrangeira. Nunca sonhei que ainda estaria vivendo aqui quase 20 anos depois ou que, às vezes, sentiria que estava perdendo minha vida ao dizer adeus à família, amigos, trabalho e tudo que me era familiar. Entretanto, ao perder meu antigo estilo de vida, encontrei um melhor.

Jesus prometeu o dom contraditório aos Seus apóstolos: encontrar a vida quando a perdemos. Quando Ele enviou os doze discípulos para compartilharem as Suas boas-novas, Ele lhes pediu para que o amassem mais do que a suas mães ou pais, filhos ou filhas (Mateus 10:37). Suas palavras chegaram a uma cultura em que as famílias eram a pedra angular da sociedade e altamente valorizadas. Mas Ele prometeu que, se eles se dispusessem a perder a vida por Sua causa, eles a encontrariam (v.39).

Não temos de nos mudar para o exterior para nos encontrarmos em Cristo. Por meio de serviço e comprometimento, como ocorreu com os discípulos que saíram para compartilhar as boas notícias do reino de Deus, encontramo-nos recebendo mais do que damos por meio do amor abundante que o Senhor derrama sobre nós. É claro que Ele nos ama independentemente do quanto o servimos, e encontramos contentamento, significado e satisfação quando nos dedicamos ao bem-estar dos outros.

Toda perda deixa um espaço que pode ser preenchido 
com a presença de Deus. Amy Boucher Pye”

“Paz perfeita


Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração… v.27


Uma amiga compartilhou comigo que durante anos ela procurou paz e contentamento. Ela e seu marido construíram um negócio bem-sucedido, e compraram uma casa enorme, roupas extravagantes e joias caras. Mas nem esses bens nem suas amizades com pessoas influentes satisfaziam suas aspirações internas de paz. Um dia, quando ela se sentia triste e desesperada, um amigo lhe falou sobre as boas-novas de Jesus. Nele ela encontrou o Príncipe da Paz, e a sua compreensão da verdadeira paz e do contentamento mudou para sempre.

Jesus falou palavras de tal paz aos Seus amigos depois da última ceia juntos (João 14), quando os preparou para os acontecimentos que logo seguiriam: Sua morte, ressurreição e a vinda do Espírito Santo. Descrevendo a paz — diferente de tudo o que o mundo pode dar — Ele queria que eles aprendessem como encontrar a sensação de bem-estar mesmo em meio a dificuldades.

Mais tarde, quando o Jesus ressuscitado apareceu aos discípulos amedrontados após Sua morte, Ele os cumprimentou, dizendo: “Paz seja convosco!” (JOÃO 20:19). Agora Ele poderia dar-lhes, e a nós também, uma nova compreensão do descanso que há nele. Assim, podemos encontrar a percepção da confiança muito mais profunda do que nossos sentimentos sempre em mudança.

Jesus veio trazer paz a nossa vida 
e ao nosso mundo. Amy Boucher Pye”

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“Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.”

Luís Vaz de Camões (1524–1580) poeta português

poesia "Esparsa ao desconcerto do mundo"
Lírica
Variante: Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.

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“Fortaleça-se com contentamento, pois isto é uma fortaleza inexpugnável.”

Epiteto (50–138)

Strengthen yourself with contentment, for it is an impregnable fortress.
Epiteto como citado in: God Can Handle It... Graduates - Página 77, Criswell Freeman - Midpoint Trade Books Incorporated, 1999, ISBN 1887655964, 9781887655965 - 160 páginas
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“De tudo, ao meu amor serei atento antes, e com tal zelo, e sempre e tanto que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou seu contentamento. É assim, quando mas tarde me procure quem sabe a morte, angústia de quem vive quem sabe a solidão, fim de quem ama eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama mas seja infinto enquanto dure.”

Vinícius de Moraes (1913–1980) cantor, poeta, compositor e diplomata brasileiro

Atribuídas
Variante: De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Fonte: ** (MORAES, VINICIUS DE. Poesia completa e prosa.3.ed. Rio de Janeiro: Nova aguilar, 1998,p. 289, ISBN 9788581811949)

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“Pessimista — eu não o sou. Ditosos os que conseguem traduzir para universal o seu sofrimento. Eu não sei se o mundo é triste ou mau nem isso me importa, porque o que os outros sofrem me é aborrecido e indiferente. Logo que não chorem ou gemam, o que me irrita e incomoda, nem um encolher de ombros tenho — tão fundo me pesa o meu desdém por eles — para o seu sofrimento.

Mas nem quem crê que a vida seja meio luz meio sombras. Eu não sou pessimista. Não me queixo do horror da vida. Queixo-me do horror da minha. O único facto importante para mim é o facto de eu existir e de eu sofrer e de não poder sequer sonhar-me de todo para fora de me sentir sofrendo.

Sonhadores felizes são os pessimistas. Formam o mundo à sua imagem e assim sempre conseguem estar em casa. A mim o que me dói mais é a diferença entre o ruído e a alegria do mundo e a minha tristeza e o meu silêncio aborrecido.

A vida com todas as suas dores e receios e solavancos deve ser boa e alegre, como uma viagem em velha diligência para quem vai acompanhado (e a pode ver).

Nem ao menos posso sentir o meu sofrimento como sinal de Grandeza. Não sei se o é. Mas eu sofro em coisas tão reles, ferem-me coisas tão banais que não ouso insultar com essa hipótese a hipótese de que eu possa ter génio.

A glória de um poente belo, com a sua beleza entristece-me. Ante ele eu digo sempre: como quem é feliz se deve sentir contente ao ver isto!

E este livro é um gemido. Escrito ele já o Só não é o livro mais triste que há em Portugal.

Ao pé da minha dor todas as outras dores me parecem falsas ou íntimas. São dores de gente feliz ou dores de gente que vive e se queixa. As minhas são de quem se encontra encarcerado da vida, à parte…

Entre mim e a vida…

De modo que tudo o que angustia vejo. E tudo o que alegra não sinto. E reparei que o mal mais se vê que se sente, a alegria mais se sente do que se vê. Porque não pensando, não vendo, certo contentamento adquire-se, como o dos místicos e dos boémios e dos canalhas. Mas tudo afinal entra em casa pela janela da observação e pela porta do pensamento.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Livro do desassossego