Frases de Victor Hugo
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Victor-Marie Hugo foi um romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial. Wikipedia  

✵ 26. Fevereiro 1802 – 22. Maio 1885   •   Outros nomes Victor Marie Hugo, Виктор Гюго
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Victor Hugo frases e citações

“Morrer não é nada; não viver é que é horrível!”

Les Misérables

“Afirmava que tinha 'um sistema'. No mais, um espertalhão. Um filósofo. Existe gente assim.”

Variante: Afirmava que tinha 'um sistem'. No mais, um espertalhão. Um filósofo. Existe gente assim.

“Aí desaparece o desinteresse e divisa-se o vago esboço do demónio; cada qual para si. O eu sem olhos uiva, procura, apalpa e rói. Existe nesse golfão o Ugolino social.
As figuras ferozes que giram nessa cova, quase animais, quase fantasmas, não se ocupam do progresso universal, cuja ideia ignoram; só cuidam de saciar-se cada uma a si mesma. Quase lhes falta a consciência, e parece haver uma espécie de amputação terrível dentro delas. São duas as suas mães, ambas madrastas: a ignorância e a miséria. O seu guia é a necessidade; e para todos as formas de satisfação, o apetite. São brutalmente vorazes, quer dizer, ferozes; não à maneira do tirano, mas à maneira do tigre. Do sofrimento passam estas larvas ao crime; filiação fatal, geração aterradora, lógica das trevas. O que roja pelo entressolo social não é a reclamação sufocada do absoluto; é o protesto da matéria. Torna-se aí dragão o homem. Ter fome e sede é o ponto de partida; ser Satanás é o ponto de chegada. Esta cova produz Lacenaire.
Acima viu o leitor, no livro quarto, um dos compartimentos da mina superior, da grande cova política, revolucionária e filosófica, onde, como acabou de ver, é tudo pobre, puro, digno e honesto; onde, sem dúvida, é possível um engano, e efectivamente os enganos se dão; mas onde o erro se torna digno de respeito, tão grande é o heroísmo a que anda ligado. O complexo do trabalho que aí se opera chama-se Progresso.
Chegada é, porém, a ocasião de mostrarmos ao leitor outras funduras, as profunduras medonhas.
Por baixo da sociedade, insistimos, existirá sempre a grande sopa do mal, enquanto não chegar o dia da dissipação da ignorância.
Esta sopa fica por baixo de todas e é inimiga de todas. É o ódio sem excepção. Não conhece filósofos; o seu punhal nunca aparou penas. A sua negrura não tem nenhuma relação com a sublime negrura da escrita. Nunca os negros dedos que se crispam debaixo desse tecto asfixiante folhearam um livro ou abriram um jornal. Para Cartouche, Babeuf é um especulador; para Schinderhannes, Marat é um aristocrata. O objetivo desta sopa consiste em abismar tudo.
Tudo, inclusive as sapas superiores que esta aborrece de morte. No seu medonho formigar, não se mina somente a ordem social actual: mina-se a filosofia, a ciência, o direito, o pensamento humano, a civilização, a revolução, o progresso. Tem simplesmente o nome de roubo, prostituição, homicídio e assassinato. As trevas querem o caos. A sua abóbada é formada de ignorância.
Todas as outras, as de cima, têm por único alvo suprimi-la, alvo para o qual tendem a filosofia e o progresso, por todos os seus órgãos, tanto pelo melhoramento do real, como pela contemplação do absoluto. Destruí a sapa Ignorância, e teres destruído a toupeira do Crime.
Humanidade quer dizer identidade. Os homens são todos do mesmo barro. Na predestinação não há diferença nenhuma, pelo menos neste mundo. A mesma sombra antes, a mesma carne agora, a mesma cinza depois. Mas a ignorância misturada com a massa humana enegrece-a. Essa negrura comunica-se ao interior do homem, e converte-se no Mal.”

Les Misérables: Marius

“O amor abre o paréntesis, o casamento o fecha.”

L'amour ouvrit la parenthese, Le mariage la ferma.
La légende des siècles: Premieree série histoire : les petites épopées: Volume 2 - Página 134 http://books.google.com.br/books?id=5vY5AAAAcAAJ&pg=PA134, Victor Hugo - Meline, Cans et Cie., 1859

“Deus abençoa o homem, não por o ter encontrado, mas por havê-lo buscado.”

Dieu bénit l'homme non pour avoir trouvé, mais pour avoir cherché.
Les enfants: le livre des mères‎ - Página 68 http://books.google.com/books?id=rlwOAAAAQAAJ&pg=PA68, de Victor Hugo - Publicado por Hetzel, 1858 - 264 páginas

“Resistimos à invasão dos exércitos; não resistimos à invasão das idéias.”

On résiste à l'invasion des armées; on ne résiste pas à l'invasion des idées.
Fonte: "Histoire d'un Crime" (1877)

“Saber exactamente qual a parte do futuro que pode ser introduzida no presente é o segredo de um bom governo.”

Savoir au juste la quantité d'avenir qu'on peut introduire dans le présent, c'est là tout le secret d'un grand gouvernement.
Victor Hugo; "Tas de Pierres" (1848).

“O homem honesto procura tornar-se útil, o intrigante tenta ser necessário.”

L'honnête homme cherche à se rendre utile, l'intrigant à se rendre nécessaire.
Post-scriptum de ma vie: oeuvres posthumes‎ - Página 53, de Victor Hugo, Dominique Aury, Guilde du livre (Lausanne - Publicado por Guilde du livre, 1959 - 315 páginas

“O maior sonho dos heróis é ser grande em todos os lugares e pequeno com o seu pai.”

Le rêve du héros, c'est d'être grand partout et petit chez son père
"La légende des siècles: nouvelle série", v.2 - Página 105; de Victor Hugo - Publicado por Calmann Lévy, 1877

“Os infelizes sao ingratos; isso faz parte da infelicidade deles.”

Les malheureux sont ingrats ; cela fait partie de leur malheur.
Post-scriptum de ma vie, présenté par Henri Guillemin‎ - Página 110, de Victor Hugo, Henri Guillemin - Publicado por Ides et Calendes, 1961 - 137 páginas
Os Trabalhadores do Mar

“Não ter nada para fazer é a felicidade das crianças e a infelicidade dos velhos.”

Ne rien faire est le bonheur des enfants et le malheur des vieillards
Post-scriptum de ma vie‎ - Página 79, de Victor Hugo, Henri Guillemin - Publicado por Ides et Calendes, 1961 - 137 páginas

“A sociedade humana não lhe tinha feito senão mal: nunca lhe encarara senão o rosto carregado a que ela chama justiça, e que mostra àqueles a quem fere.”

Os Miseráveis
Fonte: "Os Miseráveis" - Tomo I, Parte Primeira, Livro Segundo, Cap. VII (O Âmago da Desesperação) sobre Jean Valjean, o condenado das galés.

“As realidades da alma, por não serem visíveis e palpáveis, nem por isso deixam de ser também realidades”

Os Miseráveis
Fonte: "Os Miseráveis" - Uma tempestade sob um crânio

“Depois de ter julgado a sociedade que o fizera desgraçado, julgou a Providência, que fizera a sociedade, e condenou-a também.”

Os Miseráveis
Fonte: "Os Miseráveis" - Tomo I, Parte Primeira, Livro Segundo, Cap. VII (O Âmago da Desesperação) sobre Jean Valjean, o condenado das galés.

“É das feições dos anos que se compõe a fisionomia dos séculos.”

Os Miseráveis
Fonte: "Os Miseráveis" - Tomo I, Parte Primeira, Livro Terceiro, Cap. I (O Ano de 1817)

“Indigestão é uma criação de Deus para impor uma certa moralidade ao estômago.”

L'indigestion est chargée par le bon Dieu de faire de la morale aux estomacs.
Les Miserables - Página 76 http://books.google.com.br/books?id=Totn1vDLSvIC&pg=PA76, Victor Hugo - 1865
Os Miseráveis