Frases sobre conversação

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da conversação, homens, idade, homem.

Frases sobre conversação

Benjamin Disraeli photo

“A arte da conversação consiste no exercício de duas qualidades superiores: você deve estabelecer contato e deve simpatizar; deve possuir ao mesmo tempo o hábito de comunicar e o hábito de ouvir. A união é rara, mas irresistível.”

Benjamin Disraeli (1804–1881)

the art of conversation, which, indeed, consists of the exercise of two fine qualities. You must originate, and you must sympathise; you must possess at the same time the habit of communicating and the habit of listening. The union is rather rare, but irresistible.
A new key to the characters in Coningsby - página 287 http://books.google.com.br/books?id=ud0DAAAAQAAJ&pg=PA287, Benjamin Disraeli (Earl of Beaconsfield), W. Strange, 1844

René Descartes photo
René Descartes photo

“A leitura de todos os bons livros é qual uma conversação com as pessoas mais qualificadas dos séculos passados.”

la lecture de tous les bons livres est comme une conversation avec les plus honnêtes gens des siècles passés qui en ont été les auteurs
Discours de la méthode, Les passions de l'âme, Lettres - Página 17 https://books.google.com.br/books?id=VTMMAAAAIAAJ&pg=PA17, René Descartes - Éditions du Monde Moderne, 1637, 280 páginas
Discurso do método (1637)

David Herbert Lawrence photo
Cícero photo
Francis Bacon photo

“A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil; e o escrever dá-lhe precisão.”

Reading maketh a full man; conference a ready man; and writing an exact man.
The Essays, or Councils, civil and moral of Sir Francis Bacon ... With a Table of the Colours of Good and Evil. And a Discourse of the Wisdom of the Ancients (done into English by Sir Arthur Gorges). To this edition is added the Character of Queen Elizabeth; never before printed in English, página 135 https://books.google.com.br/books?id=ripcAAAAcAAJ&pg=PA135, Francis Bacon, ‎Sir Arthur GORGES - R. Chiswell, 1706
Variante: A leitura faz ao homem completo; a conversa, ágil, e o escrever, preciso.

Emil Mihai Cioran photo

“A conversação só é fecunda entre os espíritos dedicados a consolidar a própria perplexidade.”

Emil Mihai Cioran (1911–1995)

Conversation is fruitful only between minds given to consolidating their perplexities
Drawn and quartered, Émile M. Cioran - Seaver Books, 1983, ISBN 0394178416, 9780394178417 - 186 páginas

Jürgen Habermas photo

“Só à luz da esfera pública é que aquilo que é consegue aparecer, tudo se torna visível a todos. Na conversação dos cidadãos entre si é que as coisas verbalizam e se configuram; na disputa dos pares entre si, os melhores se destacam e conquistam a sua essência: a imortalidade da fama.”

Jürgen Habermas (1929) professor académico alemão

Fonte - Livro: HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. p. 16"

Johnny Depp photo
Marcel Proust photo
Jaime de Magalhães Lima photo
Anselmo de Cantuária photo
Platão photo
François de La  Rochefoucauld photo
Emil Ludwig photo

“O debate é o fim da conversação.”

Emil Ludwig (1881–1948)

Em Lilless McPherson Shilling, Linda K. Fuller, Dictionary of Quotations in Communications (1997), p. 13. Muito provavelmente uma variação de "Argument, again, is the death of conversation, if carried on in a spirit of hostility", William Hazlitt, Table Talk: Opinions on Books, Men, and Things (1846), p. 126.
Mal atribuídas

Oscar Wilde photo
Jules Renard photo
Walter Savage Landor photo
Philip Roth photo

“Coleman passara quase toda a sua carreira acadêmica na Athena; homem extrovertido, arguto, urbano, terrivelmente sedutor, com um toque de guerreiro e charlatão, em nada se parecia com a figura pedante do professor de latim e grego (assim, por exemplo, quando ainda era um jovem instrutor, cometeu a heresia de criar um clube de conversação em grego e latim). Seu venerável curso introdutório de literatura grega clássica em tradução — conhecido pela sigla DHM, ou seja, deuses, heróis e mitos — era popular entre os alunos precisamente por tudo o que havia nele de direito, franco, enfático e pouco acadêmico. "Vocês sabem como começa a literatura europeia?", perguntava ele, após fazer a chamada na primeira aula. "Com uma briga. Toda a literatura europeia nasce de uma briga." Então pegava sua Ilíada e lia para os alunos os primeiros versos. "'Musa divina, canta a cólera desastrosa de Aquiles… Começa com o motivo do conflito entre os dois, Agamenon, rei dos homens, e o grande Aquiles', E por que é que eles estão brigando, esses dois grandes espíritos violentos e poderosos? Por um motivo tão simples quanto qualquer briga de botequim. Estão brigando por causa de uma mulher. Uma menina, na verdade. Uma menina roubada do pai. Capturada numa guerra. Ora, Agamenon gosta muito mais dessa menina do que de sua esposa, Clitemnestra. 'Clitemnestra não é tão boa quanto ela', diz ele, 'nem de rosto, nem de corpo'. É uma explicação bastante direta do motivo pelo qual ele não quer abrir mão da tal moça, não é? Quando Aquiles exige que Agamenon a devolva ao pai a fim de apaziguar Apolo, o deus cuja ira assassina foi despertada pelas circunstâncias em que a moça fora raptada, Agamenon se recusa: diz que só abre mão da namorada se Aquiles lhe der a dele em troca. Com isso, Aquiles fica ainda mais enfurecido. Aquiles, o adrenalina: o sujeito mais inflamável e explosivo de todos os que já foram imaginados pelos escritores; especialmente quando seu prestígio e seu apetite estão em jogo, ele é a máquina de matar mais hipersensível da história da guerra. Aquiles, o célebre: apartado e alijado por causa de uma ofensa à sua honra. Aquiles, o grande herói, tão enraivecido por um insulto — o insulto de não poder ficar com a garota — acaba se isolando e se excluindo, numa atitude desafiadora, da sociedade que precisa muitíssimo dele, pois ele é justamente seu glorioso protetor. Assim, uma briga, uma briga brutal por causa de uma menina, de seu corpo jovem e das delícias da rapacidade sexual: é assim, nessa ofensa ao direito fálico, à *dignidade* fálica, de um poderosíssimo príncipe guerreiro, que tem início, bem ou mal, a grande literatura de ficção europeia, e é por isso que, quase três mil anos depois, vamos começar nosso estudo aqui…”

The Human Stain

Franz Kafka photo