Frases sobre secundário

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da secundário, outro, ser, homens.

Frases sobre secundário

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“Esse negócio de centenário eu acho ridículo. O importante é a vida, o passado e principalmente o presente. A arquitetura é secundário.”

Oscar Niemeyer (1907–2012) Arquiteto brasileiro

Fonte: http://www.rfi.fr/bresilien/actu/articles/096/article_11725.asp

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“Sou amarradão em ter filho e matrimônio é secundário. Tenho duas brothers – a Maria e a Lanlan – que namoram. Já falei: na hora que precisarem de porra nessa relação, tô dentro.”

Paulo Vilhena (1979)

Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 246 http://www.terra.com.br/istoegente/246/frases/index.htm (26/04/2004)

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“A outros respeitos, a Escola Livre valeu-me como experiência pedagógica nova por três razões especiais. Primeiro, foi nela que conheci e convivi com um professor como Herbert Baldus, um homem generoso e de inteligência invulgar, sempre pronto para estimular os jovens de talento ou para apoiar inovações promissoras. Ficamos amigos íntimos para o resto da vida. Segundo, o seminário do Dr. Donald Pierson dava-me azo para estudar melhor a célebre <>, da qual ele se considerava um representante. Dadas as analogias entre Chicago e São Paulo e os nossos propósitos de expandir aqui a investigação sociológica, a tentativa de converter Chicago em um laboratório (ou um campo especial de trabalho concentrado dos sociólogos) atraía o melhor da minha imaginação. Terceiro, ao corpo docente da Escola Livre pertenciam professores brasileiros recém-chegados dos Estados Unidos. Inscrevi-me nos cursos de Mário Wagner Vieira da Cunha e Octávio da Costa Eduardo, pois estava curioso em verificar até onde haviam chegado, realizando a pós-graduação e o doutoramento em algumas das melhores universidades norte-americanas. O problema, para mim, consistia em indagar se se podia fazer a mesma coisa a partir da Universidade de São Paulo e, nesta hipótese, que estratégia (ou estratégias) se deveria montar. Uma avaliação que, quando chegou o momento, me ajudou a imprimir uma diretriz diversa da que prevalecia antes (e à qual fora submetido), na orientação dos candidatos a doutoramento. Além desses três pontos, a Escola Livre ficou presa à minha carreira acadêmica. Nela enfrentei e venci o primeiro <> por que deveria passar, para a obtenção do grau de mestre em Ciências Sociais (em 1947, com A Organização social dos Tupinambá). Esse não é um liame secundário, mesmo depois de rompidos os vínculos com a profissão”.”

Florestan Fernandes (1920–1995)
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“Tem aquela pressão de querer estar bem fisicamente e bonita, mas tento manter isso como secundário, pois a minha preocupação é com a minha performance e minha saúde.”

Maya Gabeira (1987)

Todos querem Maya Gabeira de biquíni http://extra.globo.com/famosos/todos-querem-maya-gabeira-de-biquini-2123610.html#ixzz1u6eV9Cor. EXTRA.

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“O que significa exatamente inverter a narrativa causal de Freud e pensar as disposições primárias como efeitos da lei? No primeiro volume de A História da Sexualidade, Foucault critica a hipótese repressiva por ela pressupor um desejo original (não "desejo" nos termos de Lacan, mas gozo) que conserva integridade ontológica e prioridade temporal em relação à lei repressiva. Essa lei, segundo Foucault, silencia ou transmuda subsequentemente esse desejo em uma forma ou expressão secundária e inevitavelmente insatisfatória (deslocamento). Foucault argumenta que o desejo, que tanto é concebido como original quanto como recalcado, é efeito da própria lei coercitiva. Consequentemente, a lei produz a suposição do desejo recalcado para racionalizar suas próprias estratégias auto-ampliadoras; e ao invés de exercer uma função repressiva, a lei jurídica deve ser reconcebida, aqui como em toda parte, como uma prática discursiva produtora ou regenerativa- discursiva porque produz a ficção linguistica do desejo recalcado para manter a sua própria posição como instrumento teleológico. O desejo em questão assume o significado de recalcado na medida em que a lei constitui sua estrutura de contextualização: na verdade, a lei identifica e faz vigorar o desejo recalcado como tal, dissemina o termo e, com efeito, cava o espaço discursivo para a experiência constrangida e linguisticamente elaborada chamada "desejo recalcado".”

Judith Butler (1956)
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“(Página 45)
""A enfermaria zumbe da maneira como ouvi uma fábrica de tecido zumbir uma vez, quando o time de futebol jogou com a escola secundária na Califórnia. Depois de uma boa temporada, s promotores da cidade estavam tão orgulhosos e exaltados que pagavam para que fôssemos de avião até a Califórnia para disputar um campeonato de escolas secundárias com o time de lá. Quando chegamos à cidade tivemos de visitar um indústria local qualquer. Nosso treinador era um daqueles dados a convencer as pessoas de que o atletismo era educativo por causa do aprendizado proporcionado pelas viagens, e em todas as viagens que fazíamos ele carregava com o time para visitar fábricas de laticínios, fazendas de plantação de beterraba e fábricas de conservas, antes do jogo. Na Califórnia foi uma fábrica de tecido. Quando entramos na fábrica, a maior parte do time deu uma olhada rápida e saiu para ir sentar-se no ônibus e jogar pôquer em cima das malas, mas eu fiquei lá dentro numa canto, fora do caminho das moças negras que corriam de um lado para o outro entre as fileiras de máquinas.
A fábrica me colocou numa espécie de sonho, todos aqueles zumbidos e estalos a chocalhar de gente e de máquinas sacudindo-se em espasmos regulares. Foi por isso que eu fiquei quando todos os outros se foram, por isso e porque aquilo me lembrou de alguma forma os homens da tribo que haviam deixado a aldeia nos últimos dias para ir trabalhar na trituradora de pedras para a represa. O padrão frenético, os rostos hipnotizados pela rotina… eu queria ir com o time, mas não pude.
Era de manhã, no princípio do inverno, e eu ainda usava a jaqueta que nos deram quando ganhamos o campeonato - uma jaqueta vermelha e verde com mangas de couro e um emblema com o formato de uma bola de futebol bordado nas costas, dizendo o que havíamos vencido - e ela estava fazendo com que uma porção de moças negras olhassem. Eu a tirei, mas elas continuaram olhando. Eu era muito maior naquela época. ""

(Página 46)

""Uma das moças afastou-se de sua máquina e olhou para um lado e para o outro das passagens entre as máquinas, para ver se o capataz estava por perto, depois veio até onde eu estava. Perguntou se íamos jogar na escola secundária naquela noite e me disse que tinha um irmão que jogava como zagueiro para eles. Falamos um pouco a respeito do futebol e coisas assim, e reparei como o rosto dela parecia indistinto, como se houvesse uma névoa entre nós dois. Era a lanugem de algodão pairando no ar.
Falei-lhe a respeito da lanugem. Ela revirou os olhos e cobriu a boca com a mão, para rir, quando eu lhe disse como era parecido com o olhar o seu rosto numa manhã enevoada de caça ao pato. E ela disse : "" Agora me diga para que é que você quereria nesse bendito mundo estar sozinho comigo lá fora, numa tocaia de pato?"" Disse-lhe que ela poderia tomar de conta da minha arma, e as moças começaram a rir com a boca escondida atrás das mãos na fábrica inteira. Eu também ri um pouco, vendo como havia parecido inteligente. Anda estávamos conversando e rindo quando ela agarrou meus pulsos e os apertou com as mãos. Os traços do seu rosto de repente se acentuaram num foco radioso; vi que ela estava aterrorizada por alguma coisa.
- Leve-me - disse ela num murmúrio - Leve-me mesmo garotão. Para fora desta fábrica aqui, para fora desta cidade, para fora desta vida. Me leva para uma tocaia de pato qualquer, num lugar qualquer. Num outro lugar qualquer. Hem garotão, hem?”

One Flew Over the Cuckoo's Nest

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“Quando o nosso trabalho aparece num fórum público como este, um dos efeitos secundários é receber e-mails constantes de pessoas a pedir-me conselhos sobre como conseguir trabalho na área da escrita, presumivelmente assumindo que, se um cabeça oca salivante como eu é capaz de ir ganhando a vinda a dar patadas a um teclado sem qualquer tipo de astúcia, há esperança para todos.”

"One of the side-effects of having your work appear in a public forum such as this is that people often email me asking for advice on how to break into writing, presumably figuring that if a drooling gum-brain like me can scrape a living witlessly pawing at a keyboard, there's hope for anyone."
The Guardian, 16 de agosto de 2010, Forget those creative writing workshops. If you want to write, get threatened https://www.theguardian.com/commentisfree/2010/aug/16/charlie-brooker-writing-deadlines

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“Na era do iTunes e da Amazon, a ideia de gostar de algo é secundário. Não consumimos cultura porque gostamos, mas porque está lá.”

Irvine Welsh (1958)

Ao ser indagado sobre o que gosta de ler ou ouvir, em entrevista de 2012.
Depoimentos/Entrevistas, Sua vida
Fonte: VICTOR, Fabio. "Autor segue na trilha de 'Trainspotting'", Folha de São Paulo, 11 de junho de 2012. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/47984-autor-segue-na-trilha-de-trainspotting.shtml>. Acesso em 21 de março de 2014.

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“O importante não é ser um intelectual, mas um espiritual e um sensual. A chama de um círio, o calor de um corpo adolescente, isso é o que faz a vida apaixonante. As idéias, os conceitos, são muito secundários.”

L’important n’est pas d’être un intellectuel, mais d’être un spirituel et un sensuel. La flamme d’un cierge, la chaleur d’un corps adolescent, voilà ce qui rend la vie passionnante. Les idées, les concepts, c’est très secondaire.
Les passions schismatiques
Fonte: Matzneff, Gabriel, Les passions schismatiques, Paris, Stock, 1977, p. 39