Frases sobre início
página 3

André Malraux photo
Charles Bukowski photo
Benito Mussolini photo
René Descartes photo

“Minha segunda máxima era ser a mais firme e decidida em minhas ações que eu poderia, e seguir constantemente as opiniões mais duvidosas quando eu teria determinado uma vez, que se tivessem sido muito seguros : imitando nisso os viajantes, que, perdendo-se em alguma floresta, não devem se divertir girando às vezes de um lado para outro, nem mesmo parar em um lugar, mas sempre caminham tão reta quanto eles podem do mesmo lado, e não mudá-lo por razões fracas, embora tenha sido no início apenas a chance sozinha, que determinou que ele escolhesse; pois, por isso, se eles não vão para onde eles desejam, eles irão, pelo menos, chegar ao fim em algum lugar onde eles provavelmente serão melhores do que no meio de uma floresta.”

Ma seconde maxime était d'être le plus ferme et le plus résolu en mes actions que je pourrais, et de ne suivre pas moins constamment les opinions les plus douteuses lorsque je m'y serais une fois déterminé, que si elles eussent été très assurées: imitant en ceci les voyageurs, qui, se trouvant égarés en quelque forêt, ne doivent pas errer en tournoyant tantôt d'un côté tantôt d'un autre, ni encore moins s'arrêter en une place, mais marcher toujours le plus droit qu'ils peuvent vers un même côté, et ne le changer point pour de faibles raisons, encore que ce n'ait peut-être été au commencement que le hasard seul qui les ait déterminés à le choisir; car, par ce moyen, s'ils ne vont justement où ils désirent, ils arriveront au moins à la fin quelque part où vraisemblablement ils seront mieux que dans le milieu d'une forêt.
Discours de la méthode, Les passions de l'âme, Lettres - Página 35 https://books.google.com.br/books?id=VTMMAAAAIAAJ&pg=PA35, René Descartes - Éditions du Monde Moderne, 1637 - 280 páginas
Atribuídas

Neil Armstrong photo
Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Matthieu Ricard photo

“DOCUMENTÁRIO
GUERRA INVISÍVEL – COVID-19
Produtora paulista Strada Filmes e Entretenimento inicia produção de um documentário através de depoimentos via vídeo

Durante o período da pandemia global oriunda do novo coronavírus, produtores brasileiros de diferentes regiões do país trabalham na produção de documentário a respeito da doença e as consequências socioeconômicas que esta época trará ao mundo daqui pra frente.
O objetivo do projeto é abordar do epicentro à transmissão global do vírus, e de como todo o planeta teve que se adequar frente à crise causada pela COVID-19. Desde os heróis da saúde até os trabalhadores autônomos; das principais medidas de quarentena às dificuldades do isolamento social; das notícias reais às fakenews espalhadas em redes sociais; em suma, um levantamento geral será posto em prática durante a própria pandemia, trazendo à equipe o desafio de apurar e selecionar as informações mais relevantes, com o intuito de produzir um documentário com o máximo de informação possível para registrar essa fase.
Para Anderson Del Duque, Diretor Geral do projeto, produzir um documentário sobre um tema tão delicado e atual será um grande desafio. Não só pela abrangência que o tema exige, mas em respeito e solidariedade a todos que enfrentam esse período das mais diversas formas possíveis.
Para completar o trabalho, o documentário apresentará depoimentos de pessoas que estão vivendo diante do isolamento social. Mais do que ilustrar toda a informação que será abordada, os depoimentos são uma forma de dar voz aos reais envolvidos na história: nós. De diversas partes do país, e do mundo, as participações são fundamentais para que o projeto cumpra o dever social de informar e aproximar os espectadores dos depoimentos recolhidos, tanto que este trabalho é continuo, e a produtora ainda reúne vídeos de quem se propõem a participar dessa grande produção.
O Diretor de Jornalismo, Renan Rezende, ressalta que o tratamento humanista deve ser e sempre será o norte para a produção do filme. “Não se trata de uma abordagem fria e distante da sociedade, mas algo que coloque as pessoas e tudo o que elas viveram e presenciaram durante este difícil período em primeiro lugar. E, para tal, apresentaremos esses relatos de vida da forma mais verídica e delicada possível”.
A concepção e início de produção tiveram início há cerca de um mês, e o documentário não tem data de lançamento definida. Entretanto, a Strada Filmes e Entretenimento continuará a divulgar maiores informações no decorrer do projeto.

Texto por Renan Rezende
SINOPSE
Segunda-feira, 20 de janeiro de 2020. Portais de grandes veículos de comunicação como o “G1”, “O Estado de São Paulo” e “BBC News” relatam os casos iniciais de um vírus misterioso que teria surgido na virada do ano em Wuhan, China, e que começara a se espalhar em países vizinhos, cuja transmissão entre humanos já havia sido confirmada. O governo Chinês estava confiante na contenção da nova ameaça, mas medidas de precaução já estavam sendo tomadas em aeroportos na Ásia e nos Estados Unidos. Entre especialistas e pesquisadores, a situação era inquietante, pois um novo vírus em contato com células humanas poderia causar mutações cujo sistema imunológico não estava familiarizado em conter.
Em menos de três meses, o novo coronavírus (Sars-Cov-2) tornou-se uma pandemia sem precedentes. O vírus atingiu quase dois milhões de pessoas em todo mundo, com aproximadamente 125 mil mortes*, e o número não para de crescer. Frente a uma situação emergencial, informações, verdadeiras ou não, circulam diariamente na rede e em mídias sociais. Medicações são apontadas como aliadas ou inimigas ao combate da doença. Profissionais da saúde tornam-se verdadeiros heróis, assim como os trabalhadores de serviços essenciais, mas grande parte da população se encontra literalmente isolada do mundo.
Como a principal medida de prevenção à doença COVID-19, o isolamento social transforma a vida das pessoas, além de revelar uma crise econômica em escala global, semelhante somente ao grande “crash” de 1929. O trabalho se reinventa, o ensino não tem alternativa a não ser a distância. Setores, como a Cultura, são amplamente prejudicados, e trabalhadores autônomos não têm alternativas. Alguns governos ao redor do planeta se veem obrigados a tomarem medidas de supressão para obrigar pessoas a manterem-se em suas casas.
Avanços tecnológicos e medicinais parecem não conter a contaminação acelerada da doença, isso somado ao número limitado de leitos e hospitais disponíveis, obrigando o mundo a pensar em alternativas emergenciais para atender toda a população. Mas nem todos têm os mesmos privilégios ou até acesso aos serviços de saúde, nem mesmo os mais básicos.
Em contrapartida, no anseio a uma fagulha de esperança, a humanidade se une. Correntes em mídias sociais visam à aproximação das pessoas por meio de ações que possam entreter ou divertir. Redes de solidariedade ajudam comunidades carentes e aqueles que mais necessitam. O contato nunca se fez tão necessário, e o ser humano passa a dar valor a algo que antes era corriqueiro e, portanto, esquecível. A cultura do “selfie”, o individualismo que tanto é compartilhado nas redes sociais, dá espaço à valorização do plural.
Como na teoria darwinista, o ser humano se vê obrigado a evoluir. Quais as consequências de uma pandemia em um mundo globalizado, só o tempo dirá.
*informações captadas até 14/04/2020
Texto por Renan Rezende
Ficha Técnica:
Direção Geral e autoria - Anderson Del Duque
Diretor, produtor e roteirista, Anderson é morador da cidade de Sumaré, na região metropolitana de Campinas, e trabalhou em 16 produções cinematográficas ao longo da carreira em diversas funções, sendo vencedor de três prêmios em festivais. Anderson também é colunista e crítico de cinema, com textos publicados na revista Adoro Cinema. Além de ter participado como júri e banca em diversos eventos relacionados ao cinema e ao audiovisual.
Diretor de Jornalismo – Renan Rezende
Renan iniciou a carreira nas extintas Rádio Estadão ESPN e Rádio Estadão, do Grupo O Estado de São Paulo, como produtor e redator. Em seguida atuou como roteirista e produtor numa produtora audiovisual e tem experiência em agência de análise de mídia. Além disso, trabalhou como repórter e redator freelancer para o MEON, veículo que cobre o Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo. Renan também é ator profissional.
Diretora de Produção – Patricia Iglésias
Patricia tem vasta experiência na produção executiva de novelas, programas de TV e eventos. Com carreira consolidada na TV Globo, destacam-se produções como, Os Maias, Queridos Amigos, Vídeo Show, Criança Esperança, e as novelas Sol Nascente e Malhação. Para a Rede Record, participou de títulos como Apocalipse, Jesus e Jezabel. Além disso, também é especialista em gestão de planejamento, orçamento e gerenciamento e possui domínio de roteirizarão.
Colaborador de matérias jornalísticas - Jean Custo
Produção Executiva -
Renata Di Carmo

Assistente de Produção – Henrique Zeferino

Arte finalista – Adrian Silva Adrian Silva ten em seu currículo trabalhos como;
Editor, diretor de fotografia, operador de câmera, fotógrafo de making-of e assistente de Produção.

Produção de Elenco – Penha Penaforte
Pesquisa de matérias jornalísticas – Lorena Valentini”

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Maurice Merleau-Ponty photo
Andre Rodrigues Costa Oliveira photo

“NAMORO À DISTÂNCIA


Na quinta feira eu a busco na rodoviária
E a gente vai para casa
E não se acanha nem mesmo no elevador do prédio
E espalha as roupas e sapatos e mochilas pelo chão do apartamento E ali ficamos, em silêncio de pequena morte.

Já na sexta feira levantamos tarde Só que acordamos cedo Despertados pelo maior dos desejos Quando assim começa o dia
Entre gozos e gemidos
E com a cama antiga rangendo desesperada Cada vez mais alto.

Sábado é dia de receber amigos sempre tão queridos E eu fico orgulhoso de mãos dadas
Quase que me exibindo aos convidados
Com a minha namorada tão maravilhosa
E que veio para estar no feriado
Ao meu lado
Fazendo o nosso almoço italiano
E encantando com o seu sorriso
A todos os ali presentes.

Domingo bem cedo andamos de bicicleta lá no parque da cidade Visitamos os meus pais idosos
Almoçamos uma barca de comida japonesa
Mas alguma coisa
(Eu já sinto)
Está severamente errada.
O dia transcorre
O meu enfado já está patente
A minha irritação fica notória

O mau-humor impera
E a minha namorada inaugura o pranto mais discreto
Disfarçado e silencioso
Sem saber o que de fato
Está conosco acontecendo.

Não se culpe, namorada
Porque a distância é que não permite
Que entremos
Com recíproca e com entrega
Na estranha liturgia de nossas rotinas
A centenas de quilômetros distantes

E assim eu sinto que sou invadido
Alcunhando-lhe covardemente como Invasiva
Estrangeira
Forasteira

E você, por consequência
Sente medo e insegurança
Acionando a perigosa chave de ciúmes
Com as reações de defensiva clássicas.

E é quando, então, a gente briga de verdade
E a gente chora junto
E eu deixo você na rodoviária no início da noite Em silêncio de sepulcro

E dessa maneira o feriado acaba.

Eu preciso ter você mais perto
Eu preciso ter você no dia-a-dia
Eu preciso viajar mais vezes
Eu preciso que retorne muitas outras vezes
E que nos comprometamos com o fato de que somos a prioridade um do outro.
Eu preciso lhe pedir desculpas
E dizer mil vezes o quanto eu a cada dia mais
Te amo.

E dizer também que a sua mera existência dá sentido à minha vida.”

Alexis Karpouzos photo

“Se a física nos leva hoje a uma visão de mundo que é essencialmente holística, ela retorna, de certa forma, a seu início, 2.500 anos atrás. É interessante acompanhar a evolução da ciência ocidental
ao longo de seu caminho em espiral, começando com as filosofias místicas dos primeiros gregos, surgindo e desdobrando-se em um impressionante desenvolvimento do pensamento intelectual que cada vez mais se transformou longe de suas origens místicas para desenvolver uma visão de mundo que está em nítido contraste com a de o Extremo Oriente Em seus estágios mais recentes, a ciência ocidental está finalmente superando essa visão e voltando àquelas das primeiras filosofias grega e oriental. Desta vez, no entanto, não se baseia apenas na intuição, mas também em experimentos de grande precisão e sofisticação, e em um formalismo matemático rigoroso e consistente. Os paralelos com a física moderna aparecem não apenas nos Vedas do Hinduísmo, no I Ching ou nos sutras budistas, mas também nos fragmentos de Heráclito, Parmênides, Plotino, filosofia afro-americana, o teologia negativa oriental, no sufismo de Ibn Arabi, no espírito holístico de Giordano Bruno e Meister Eckhart, na monadologia de Leibniz, na Ideia Absoluta de Hegel e Descascar, e. t.

Todas as antigas tradições espirituais sugerem que o mundo é uma unidade e a multiplicidade é apenas aparente. A ciência moderna afirma que o mundo visível da matéria e da multiplicidade é apenas aparente, a realidade é invisível e invisível. Desde caminhos diferentes, o misticismo e o
o racionalismo leva à mesma visão, a visão da totalidade aberta do mundo. O místico
visão da espiritualidade e da mente racional da ciência levando ao pensamento aberto, o
sabedoria de vida. A experiência espiritual de unidade conduz ao mesmo insight que
raciocínio por meio da ciência. Ambos transmitem a percepção da interconexão fundamental entre
nós mesmos, outras pessoas, outras formas de vida, a biosfera e, em última análise, o universo.
Ciência e espiritualidade, longe de serem elementos mutuamente exclusivos e conflitantes, são
parceiros complementares na busca de um caminho que permita à humanidade recuperar sua
unidade com o mundo. A ciência demonstra a necessidade urgente e objetiva dela; e
a espiritualidade testemunha seu valor inerente e suprema desejabilidade. Podemos raciocinar para o nosso unidade no mundo, e podemos experimentar nossa unidade com o mundo. O tempo tem
vêm para fazer as duas coisas, pois são complementares e se reforçam mutuamente.
Apresenta um novo paradigma revolucionário do Pensamento Cósmico que faz a ponte entre
ciência e espiritualidade. Divulga as ramificações da consciência não localizada e como
o mundo físico e a experiência espiritual são dois aspectos do mesmo Cosmos. O que
os cientistas estão descobrindo que nas fronteiras mais externas de cada campo está derrubando todas as premissas concernentes à natureza da matéria e da realidade.”