Frases sobre estatística

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da estatística, ser, vida, pessoas.

Frases sobre estatística

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“A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística.”

Josef Stalin (1879–1953) secretário geral do Partido Comunista da União Soviética

Variante: A morte de uma pessoa é uma tragédia. A de milhões, uma estatística.

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“Uma única morte é uma tragédia; um milhão de mortes é uma estatística.”

Josef Stalin (1879–1953) secretário geral do Partido Comunista da União Soviética

citado por Julia Solovyova, in: Mustering Most Memorable Quips http://bailey83221.livejournal.com/87856.html; historiadores russos não confirmam a citação, conforme discutido por Konstantin Dushenko (Константин Душенко) no Dicionário de Citações Modernas (Словарь современных цитат: 4300 ходячих цитат и выражений ХХ века, их источники, авторы, датировка).
Falsas Atribuições

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“O consumidor geralmente está errado; mas as estatísticas indicam de que não há lucro em lhe dizer isto.”

Aleister Crowley (1875–1947) Ocultista Inglês

Magick without Tears, Ch XXI

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“A democracia é um erro estatistico, porque na democracia decide a maioria e a maioria é formada de imbecis”

Jorge Luis Borges (1899–1986) escritor argentino

citado em "Tempo e presença", Volume 22, Centro Ecumênico de Documentação e Informação - 2000
Atribuidas

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“Há três espécies de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas.”

Benjamin Disraeli (1804–1881)

There are three kinds of lies — lies, damnable lies, and statistics
Benjamin Disraeli citado em "Hearings‎" - Página 427, United States. Congress. House. Committee on Education - 1928

Jean Baudrillard photo

“O único referente que ainda funciona é o da maioria silenciosa. Todos os sistemas atuais funcionam sobre essa entidade nebulosa, sobre essa substância flutuante cuja existência não é mais social mas estatística, e cujo único modo de aparição é o da sondagem. Simulação no horizonte do social, ou melhor, no horizonte em que o social já desapareceu.

O fato de a maioria silenciosa (ou as massas) ser um referente imaginário não quer dizer que ela não existe. Isso quer dizer que não há mais representação possível. As massas não são mais um referente porque não têm mais natureza representativa. Elas não se expressam, são sondadas. Elas não se refletem, são testadas.
(…)Bombardeadas de estímulos, de mensagens e de testes, as massas não são mais do que um jazigo opaco, cego, como os amontoados de gases estelares que só são conhecidos através da análise do seu espectro luminoso - espectro de radiações equivalente às estatísticas e às sondagens. Mais exatamente: não é mais possível se tratar de expressão ou de representação, mas somente de simulação de um social para sempre inexprimível e inexprimido. Esse é o sentido do seu silêncio. Mas esse silêncio é paradoxal - não é um silêncio que fala, é um silêncio que proíbe que se fale em seu nome. E, nesse sentido, longe de ser uma forma de alienação, é uma arma absoluta.

Ninguém pode dizer que representa a maioria silenciosa, e esta é sua vingança. As massas não são mais uma instância à qual se possa referir como outrora se referia à classe ou ao povo. Isoladas em seu silêncio, não são mais sujeito (sobretudo, não da história), elas não podem, portanto, ser faladas, articuladas, representadas, nem passar pelo “estágio do espelho” político e pelo ciclo das identificações imaginárias. Percebe-se que poder resulta disso: não sendo sujeito, elas não podem ser alienadas - nem em sua própria linguagem (elas não têm uma), nem em alguma outra que pretendesse falar por elas. Fim das esperanças revolucionárias. Porque estas sempre especularam sobre a possibilidade de as massas, como da classe proletária, se negarem enquanto tais. Mas a massa não é um lugar de negatividade nem de explosão, é um lugar de absorção e de implosão.”

In the Shadow of the Silent Majorities

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“A economia se ocupa das ações reais de homens reais. Seus teoremas não se referem a homens perfeitos ou ideais, nem a um mítico homem econômico (homo oeconomicus) e nem à noção estatística de um homem médio (homme moyen). O homem, com todas as suas fraquezas e limitações, o homem tal como vive e age na realidade - eis o objeto dos estudos da cataláxia. Toda ação humana é tema para a praxeologia.”

Economics deals with the real actions of real men. Its theorems refer neither to ideal nor to perfect men, neither to the phantom of a fabulous economic man (homo oeconomicus) nor to the statistical notion of an average man (homme moyen). Man with all his weaknesses and limitations, every man as he lives and acts, is the subject matter of catallactics. Every human action is a theme of praxeology.
Human action: a treatise on economics - página 646, Ludwig Von Mises - Yale University Press, 1949 - 889 páginas
Ação Humana

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“Alguns usam a estatística como os bêbados usam postes: mais para apoio do que para iluminação.”

Andrew Lang (1844–1912)

use statistics as a drunk man uses lamp-posts — for support rather than for illumination
Andrew Lang citado em "Essentials of debate‎" - Página 72, de John Reinder Pelsma - Publicado por Thomas Y. Crowell Company, 1937 - 168 páginas

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“Como pode ser tragédia a morte de um artista e a morte de milhões apenas uma estatística?”

MV Bill (1974)

Na música Só Deus Pode me Julgar.

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“Acho que sim. Na verdade, é apenas uma opinião, mas tem fatos estatísticos que provam isso. Tem alguns pilotos que estão na F-1 hoje e são muito bem sucedidos, como Nico Rosberg e Lewis Hamilton. Com esses exemplos posso afirmar que sim, a GP2 prepara os pilotos para a F-1.”

Respondendo à pergunta “A GP2 cumpre seu papel de preparar o piloto para a F-1?”
Fonte: UOL Esporte - Publicado em 28/09/2007 às 08h30.
Fonte: UOL Esporte - Velocidade - "A fase da GP2 já está cumprida", diz Lucas di Grassi http://esporte.uol.com.br/velocidade/ultimas/2007/09/28/ult4366u267.jhtm

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“Uma falsa estatística é mais difícil de matar do que um vampiro.”

Joel Best (1946)

"A bad statistic is harder to kill than a vampire."
Joel Best, Stat-Spotting: A Field Guide to Identifying Dubious Data https://books.google.com.br/books?id=FhXz3gEm3X4C&pg=PACapa, Londres: University of California Press, 2008, p. 10 https://books.google.com.br/books?id=FhXz3gEm3X4C&pg=PA10.
Sobre falsas estatísticas que se tornam viral.

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“Vale a pena destacar [vários] pontos ao mesmo tempo [que desafiam a Loucura e a Civilização de Foucault]: (1) Há ampla evidência de crueldade medieval em relação aos insanos; (2) No final da Idade Média e do Renascimento, os loucos já estavam confinados, em celas, prisões ou até gaiolas; (3) 'diálogo' ou nenhum 'diálogo', até a loucura naqueles tempos estava freqüentemente relacionada ao pecado - mesmo na mitologia do navio dos tolos; e, nessa medida, era considerado sob uma luz muito menos benevolente do que sugerida por Foucault (mentes pré-modernas aceitavam a realidade da loucura - "loucura como parte da verdade" - assim como aceitavam a realidade do pecado; mas isso não significa que eles valorizavam a loucura, mais do que o pecado; (4) como Martin Schrenk (ele próprio um crítico severo Foucault) mostrou, os primeiros hospícios modernos se desenvolveram em hospitais e mosteiros medievais, em vez de leprosária reaberta; (5) o Grande O confinamento visava primariamente não ao desvio, mas à pobreza - pobreza criminal, pobreza louca ou simplesmente pobreza; a noção de que ela anunciava (em nome da crescente burguesia) uma segregação moral não suporta um exame minucioso; (6) nota, como salientou Klaus Doerner, outro crítico de Foucault (Madmen e a Burguesia, 1969), que não havia um confinamento controlado pelo Estado uniforme: os padrões inglês e alemão, por exemplo, se desviaram bastante do Grande Renfermínio Louis Quatorziano; (7) Fouca A periodização de ult parece-me errada. No final do século XVIII, o confinamento dos pobres era geralmente considerado um fracasso; mas é então que o confinamento dos loucos realmente avançou, como tão conclusivamente mostrado nas estatísticas relativas à Inglaterra, França e Estados Unidos; (8) Tuke e Pinel não 'inventaram' a doença mental. Em vez disso, eles devem muito a terapias anteriores e, com frequência, também se baseiam em seus métodos; (9) além disso, na Inglaterra do século XIX, o tratamento moral não era tão central na medicalização da loucura. Longe disso: como demonstrado por Andrew Scull, os médicos viam a terapia moral tukeana como uma ameaça leiga à sua arte e esforçavam-se para evitá-la ou adaptá-la à sua própria prática. Mais uma vez, os monólitos da época de Foucault desmoronam diante da riqueza contraditória da evidência histórica.”

José Guilherme Merquior (1941–1991) acadêmico, diplomata e escritor brasileiro