Frases sobre Cristo
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Gerson De Rodrigues photo
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Francisco de Sá de Meneses photo
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“Poema – Lágrimas de quem nunca chorou

Oh Noite
musa dos meus devaneios
o sonho inquietante de uma criança solitária

Que o seu manto frio
sirva como um cobertor aos vermes
que se alimentam do meu cadáver;

A minha alma
vagou até o meu passado
sentou-se ao meu lado na minha velha infância

E proclamou palavras
que não deveriam ser ditas
a nenhuma criança

- Por que nasceste?
Oh praga imunda!

Me matei aos dez anos de idade
e até hoje eu posso ouvir
os meus gritos de desespero

Eu sempre fui uma criança maldita
olhavam-me como um monstro
que desejavam matar

Isolavam-me dos outros
como uma praga que corrói
as entranhas dos santos

E fazem das freiras
ninfas perversas

Ah tanta dor em mim
dores que eu nem mesmo sei explicar

E estas dores
que me fazem sentir e chorar
são parte de quem sou
forças que me ajudam a lutar

Rasguei os meus punhos
na frente de todos os deuses
e os afoguei em meu próprio sangue

Agora os seus filhos
recitam os meus poemas
sobre o túmulo dos seus pais

Sintam em meus versos
a minha dor!

Deixem que o diabo
que vive em seu peito
destrua o que restou das suas vida

Transformando-os nos sonhos
de um futuro que nunca aconteceu

Nas harmonias poéticas
destas metáforas
há verdades tão cruéis

Que fariam de Pilatos um santo
e de Cristo o próprio Diabo

Se os meus poemas são gritos de ajuda
e as suas leituras pedidos de socorro

Então deixem-me morrer em seu nome
derramem sobre o meu cadáver
todas as suas dores

Dancem com as bruxas
sobre o luar da meia noite!

Sintam o pecado fluir em seu sangue
como os vermes que se alimentaram
dos despojos podres de Cristo

Deixem que a minha loucura
infecte a sua alma
e mate o seu espirito

Viajei entre galáxias vivas
cheias de vida
mas somente na morte das estrelas
eu encontrei a mim mesmo

Eu não sou um homem!
tampouco um Poeta

Eu sou a miséria que vive em seu peito
e o suicídio de todas as suas convicções!”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Niilismo Poesia Existencialismo Morte

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“Poema – Liber LXV

Arrastem-me para as suas catedrais
matem-me com pauladas
em meu crânio

Sufraguem as suas dores
nestes olhos tristes

Para que as suas vidas
ganhem algum sentido;

- Ainda não compreenderam
para que serves o mundo?

- Continuam dobrando
os seus joelhos sujos?

- Matando uns aos outros
por ideologias que os cegam!?

Reúnam-se em coletivos!
marchem em direção aos seus lideres
e matem-nos com brutal violência

Arrastem seus corpos podres
pelas ruas esbanjando orgulho

Depois enforquem-se
em seus banheiros escuros
pois a culpa irá consumi-los

- Escravos! Escravos!
servos de um deus invisível

- O Dinheiro que possuis em teus bolsos
é capaz de salvar a vida daqueles que
morreram por falta de amor?

- Não escutam os gritos
de fome daqueles que moram nas ruas?

- Não sentem que os teus filhos
clamam pelo suicídio
todas as manhãs antes de dar bom dia?

O caos reina sobre a terra
nas mãos de homens tão cruéis
que fariam dos deuses
meras fantasias capciosas

Pintem suas bandeiras
com o sangue negro de Cristo

Reúnam-se com vingança em seus olhos
e matem todos aqueles
que se intitulam os donos do mundo

Oh sim!
eu também sinto
a solidão me atormentar

A timidez me escravizar
como uma criança órfã
que nunca conseguiu sorrir

Não suporto um segundo
neste planeta sem me imaginar enforcado
em meu próprio quarto

Com um carta em meus pés
que diz com letras escritas em sangue

- Mataram-me com seu mundo maldito!
agora amaldiçoo a todos vocês
como Lúcifer fez com aqueles
que o abandonaram na escuridão;

E não!
não chamem estes versos de Niilismo
tampouco confundam estes gritos de horror
com meras ideologias humanas

Eu fiz um pacto com o Diabo
e em seus olhos tristes
assisti a humanidade queimar
clamando por misericórdia

Sem perceber que a ajuda que
eles tanto clamavam aos céus
estava na revolta contida em seus corações

Não há significados nas estrelas
ou salvação vindo de algum lugar;

Se eu me enforca-se agora
mataria as minhas dores

Mas viver todos os dias
me permite mata-las
com meus próprios punhos!

- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Poema - 11/02/1963

Canções negras
transformam almas vazias
em deuses ou suicidas!

Quando encontrarem o meu corpo
atendam o meu último pedido

Não enxuguem as lágrimas em meus olhos
pois nelas estão todos os meus sonhos;

Quem sou eu?
senão o pior de todos os homens

As feridas nas mãos de Cristo
e o sorriso de Judas ao vê-lo morrer

Abdiquei-me de todas as coisas
os meus martírios
reduziram-me a nada

Deitado nesta cama
adoeço todas as noites

Reviro-me de um lado
para o outro
com a escuridão
me engolindo a cada segundo

Grito por ajuda
mas aqueles que podem me ouvir
tampouco podem compreender
as minhas dores

Tento me levantar
com as minhas próprias pernas
mas as minhas asas quebradas
prendem-me em meu próprio abismo

Recolho-me como uma
criança solitária

Abraço as minhas próprias pernas aos prantos
e chorando pergunto a mim mesmo

- Por que nasceste?
oh criatura infernal

Vejo em mim todas as pragas
e todas as dores

Como uma doença
que se espalha pelo mundo
eu mato todas as flores
para sangrar em seus espinhos;

Como eu posso me olhar no espelho?
se nem mesmo sei quem eu sou

Como eu posso me levantar?
se o meu espirito se enforcou
em meio aos lençóis

As minhas dores se espalham
por todos os cantos da casa

Escrevo uma carta
para todos aqueles que
acredito que sentiriam a minha falta

Com os pés sujos de sangue
nem mesmo a solidão
caminha ao meu lado

Enforco-me aonde ninguém
pode me ouvir gritar

Sinto as cordas quebrando
o meu pescoço
levando as minhas ultimas dores
para o vale dos suicidas;

Uma voz doce clama pelo meu nome
um anjo tão belo
quanto as estrelas que brilham na escuridão
me acolhe em seus braços

Deito-me em suas pernas
e suas mãos doces
enxugam as lágrimas em meus olhos

Eu me enforquei naquele quarto
para renascer na sua vida…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Niilismo Morte Deus Existencialismo Vida Nietzsche

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“Poema – Cristo

‘’ - Eu sou um homem doente!
feridas nasceram na minha alma
e lágrimas de sangue
escorreram pelo meu rosto

Salvem-me da doença
de existir
atirem pedras
contra o meu corpo nu!’’

Como vocês conseguem viver!?
sabendo que somos todos doentes

Não deveríamos!?
matar uns aos outros

E proclamar mentiras
para nos proteger das angustias

Deveríamos todos estar apavorados
estarrecidos!
como nômades presos em um vendaval

- Como vocês conseguem viver?
sabendo que são escravos e senhores
da sua própria condenação divina

- Não ouviram os boatos?
daquele homem louco
que enforcou os seus quatro filhos
para salvá-los da dor

- Não estão escutando?
essas vozes em suas cabeças
dizendo que somos todos miseráveis

Afastem de mim!
o seu Niilismo
ou a sua vã filosofia

Já não me importam
os Deuses ou os homens

Afastem de mim as ciências
e as respostas da vida

Ainda que me oferecessem
o universo e as estrelas
eu não demonstraria um só sorriso

Suicídio!?

O que eu faria com
uma corda em meu pescoço?

Que vocês já não
me tenham feito em vida

Como vocês conseguem sorrir!?
sendo que há crianças mortas
caminhando ao seu lado

Como vocês conseguem rezar!?
sendo que o seu Deus
as assistiu morrendo de fome

Por favor!
não dobrem os seus joelhos!

Não estão vendo!?
que os mortos fizeram o mesmo

Tirem suas mãos de mim!
eu juro que não estou louco

O homem preso naquela cruz
partiu rumo a um universo

Aonde os homens
não dobram os seus joelhos
para genocidas e fanáticos!

Como assim?
vocês conseguem senti-lo
em seus corações

Não estariam vocês
dobrando os joelhos
para falsos profetas?

Tirem de mim
essas camisas de força

E matem!
ordeno que matem!
aquele homem queimando
as florestas e matando os animais

Como assim!?
ele é o seu líder…

Afastem de mim…
estes medicamentos (…)

Prometo que não
direi aos Deuses

Que os seus filhos
tornaram-se escravos…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Diário de um homem que nunca existiu

‘’ Como um sátiro
que dança ao
som dos meus gritos de misericórdia
exterminarei todos ao meu redor

Lentamente como as lágrimas
que caem dos meus olhos
sem piedade estriparei a todos

E até que a cólera da depressão
e o tormento da ansiedade
me transforme em um mártir
nenhum de vocês terão paz!

Declaro nestes versos
o suicídio de todos os homens!’’

Infância;
Ainda que em meus
primeiros anos de vida
eu já podia assistir o meu futuro em ruínas

Isolado nas sombras
fui corrompido por uma timidez
que rasgou o meu coração
e dilacerou a minha alma

Sem desistir busquei
refugio em templos sagrados

Mas fui obrigado a assistir
freiras e padres se enforcarem
em suas próprias tripas
com medo da dor
que viam em meus olhos

Adolescência;
Do sangue que escorria
dos meus pulsos
encontrei a rebeldia
para selar a minha dor

Com as minhas próprias mãos
enfrentei o mundo em nome da anarquia

Ainda que as lágrimas estivessem
em meus olhos
eram os meus pais quem sofria

Sufocado pela angustia de existir
me enforquei em meu próprio quarto
enquanto lúcifer gargalhava em silêncio

Vida adulta;
Com marcas em meu corpo
que fariam cristo chorar
sobrevivi a cada tentativa de suicídio

Ontem enterrei a minha mãe
no tumulo ao lado do meu pai

A solidão é minha última companhia
mas quando eu preciso dela
é a depressão que me acolhe

Vivendo como um verme
em meio as ovelhas

Caminho pelas ruas como um estranho
perdido em seu próprio inferno

Suicídio;
sentado em meio as baratas
observo fotografias antigas
que remetem a um passado sórdido

Quando eu ainda era um monstro
rasgando o ventre da minha mãe

Se a minha fé
fosse tão forte quanto
as minhas dores

Dobraria meus joelhos
e clamaria aos céus
para que devolvessem as asas de lúcifer

E beijando as patas do diabo
selaria um pacto de sangue

Me enforque no ventre da minha mãe
para que ela nunca mais precise sofrer de novo
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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“Poema – Sodoma

No esgoto dos ratos
Os suicidas trepam com as baratas
Para esquecer o seu medo da morte

Enquanto aqueles que já se mataram
Participam de orgias com a mãe de cristo
Em busca de salvação
Da condenação divina;

Há uma jovem neste exato momento
Que teve o seu coração partido

Ela jura que a arma na gaveta do seu pai
Pode solucionar todos os seus problemas

Enquanto o seu vizinho ao lado
Chora todas as manhãs

Com uma única chance
De faze-la sorrir

O quão irônica é a vida?
Enquanto padres estupram crianças

Mães rezam para que cristo as protejam
Do homem que as violentam todos os dias

Como uma sinfonia composta por
Beethoven e apreciada pelo Diabo
A vida e a morte caminham de mãos dadas

Enquanto nós meros mortais
Clamamos por um abraço daqueles
Que nos apunhalaram pelas costas

Um homem de sessenta anos
Teve o seu coração partido
Mais vezes do que todos os seus filhos

Hoje ele chora sozinho em sua sala de estar
Se perguntando por que não teve coragem
De se matar aos dezesseis anos

Talvez porque a dor em seu coração
Não fosse tão forte
Quanto a sua vontade de viver mais um dia?

Vivemos vidas miseráveis
Enquanto nos perdemos em ambições
De uma vida feliz e um amor sincero

Existe um boato no inferno
Que todas as almas felizes são condenadas
Ao abismo da melancolia

Enquanto aqueles que sofreram em vida
São abraçados pelo acalanto amor
De um anjo apaixonado

Mas todos nós sabemos que
Os contos bíblicos são mentiras

Contadas por homens que queimavam
Mulheres inocentes
Em fogueiras de pura covardia e terror

Blasfêmias ofendem mais
Do que crianças morrendo de fome

Ou adolescentes cortando seus pulsos
Enquanto seus pais dizem que o sangue
Que escorre pelas suas veias
É pura frescura

Uma mulher inocente
Foi estuprada por um monstro imundo

Ela se enforca se sentindo culpada
E o crápula é aplaudido pelos vermes
Que chamam de amigos

Vivemos em uma sociedade doente
E o suicídio para alguns é o remédio
Menos doloroso…
- Gerson De Rodrigues”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

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Inácio de Antioquia photo
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Haile Selassie photo

“Queremos recordar aqui o espírito de tolerância demonstrado pelo nosso Senhor Jesus Cristo quando ele deu o perdão a todos, incluindo aqueles que o crucificaram.”

Haile Selassie (1892–1975) Regente e Imperador da Etiópia

"Endereço para o mundo evangélico congresso em Berlim (28 de outubro de 1966)."

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“Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”

Papa Francisco (1936) 266º papa da Igreja Católica

Estadão. Confira a íntegra do primeiro discurso do papa Francisco no Brasil http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,confira-a-integra-do-primeiro-discurso-do-papa-francisco-no-brasil,1056167,0.htm. Acesso em 23 de julho de 2013.
Em visita ao Brasil em 22 de julho de 2013.
Como Papa

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“Se, então, os gregos ou outros dizem que eles não foram confiados a Pedro e seus sucessores, é necessariamente confessar que não são das ovelhas de Cristo, pois o Senhor diz, em João, que há um rebanho e um só pastor.”

Sive ergo Graeci sive alii se dicant Petro ejusque successoribus non esse commissos: fateantur necesse est, se de ovibus Christi non esse, dicente Domino in Joanne, unum ovile et unicum esse pastorem.
Unam sanctam (1302)

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“Ô, Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me enche o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia. E agora vai querer me processar pelo que eu acabei de falar, porque é isso que você faz. Você gosta muito de palanque, e eu não vou te dar palanque porque você é um otário. Não vou fazer debate nenhum com você porque não quero te dar essa confiança. O que eu falei e repito é que num âmbito de igrejas neopentecostais estão acontecendo atos de incitação à tolerância religiosa, mais do que em outros ambientes. Em nenhum momento – é pegar as minhas falas que estão todas gravadas – eu disse qualquer coisa que generalizasse esse comentário. Até porque, diferente de você, não sou um idiota. Você é homofóbico, uma figura execrável, horrorosa, e que toma dinheiro das pessoas a partir da fé. Eu não sou rico porque tomei dinheiro das pessoas pregando salvação depois da morte. O meu salário, meus bens, meus patrimônios vieram do meu suor, não do suor alheio. Você é um charlatão, cara, que usa o nome de Deus, de Cristo para tomar dinheiro de fiéis. Você é tomador de grana, você e muito outros. Não tenho medo de você não, seu otário. Vai procurar uma rola, repetindo em português bem claro.”

Ricardo Boechat (1952–2019) jornalista brasileiro

Em resposta a Silas Malafaia, em 19/6/2015, que havia chamado Boechat de falastrão e pedido para que parasse de falar "asneiras", após comentário de Boechat sobre o apedrejamento de uma criança candomblecista.
Fonte: Ao vivo, Boechat responde Malafaia: “Vai procurar uma rola” https://www.revistaforum.com.br/ao-vivo-boechat-responde-malafaia-vai-procurar-uma-rola/. Revista Fórum, 19 de junho de 2015. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.
Fonte: Ricardo Boechat se irrita com Silas Malafaia e desabafa: 'vai procurar uma r*' https://f5.folha.uol.com.br/celebridades/2015/06/1645174-ricardo-boechat-se-irrita-com-silas-malafaia-e-desabafa-vai-procurar-uma-r.shtml. F5, 19 de junho de 2015. Acesso em 12 de fevereiro de 2019.

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Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
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Esta frase aguardando revisão.

“Sempre houve, há, e infelizmente sempre haverá pessoas inidôneas em todas as searas profissionais.

Especialmente nas que são intrínsecas às nossas necessidades mais básicas.

Quer seja na Saúde, na Educação, na Segurança…

Ou até na seara Religiosa.

Esta última, infelizmente, é a que abriga os mais apaixonados.

Nela, se não fossem os inidôneos, talvez o próprio Cristo não tivesse experimentado a mais medonha sinergia das fúrias humanas: perseguição, entreguismo e crucificação.

E para sustentar a premissa de que o crime jamais se sustentaria sem a coparticipação de parte do Estado — e de uma esmagadora parcela do povo —, há a retroalimentação do fanatismo.

Apaixonados que passam pano para desvios de conduta das suas paixões.

Ninguém do povo, com ao menos dois dos oitenta e seis bilhões de neurônios ativos, 
deveria acreditar cegamente
que líderes religiosos e profissionais da segurança
são sinônimos de idoneidade.

Isso é mau-caratismo, capricho, fanatismo — ou ambos.

Foi-se o tempo das vocações…

Elas ainda existem, é verdade!

Mas os verdadeiros vocacionados são muito raros.

Nos bons e velhos tempos, poucos se vendiam.

Líderes religiosos eram quase sinônimo de santidade,
e policiais — de honestidade.

Infelizmente, a vocação levou uma rasteira da vaidade —
e muita coisa mudou.

E, infelizmente, para pior.

Hoje, o que se vê
é quase pura vaidade pela carreira, pelo status quo.

Só temo pela molecada…

E, pasmem, chamá-la de Nutella é bem mais fácil que ao menos tentar ser exemplo!

Ela segue cada vez mais sem norte, sem ter no que — e em quem — se espelhar.

Nos bons e velhos tempos em que muitos Moleques queriam ser Homens, não havia tantos homens fazendo papel de moleques.”

Avesso ao trisal nefasto entre a Igreja, o Estado e seu Braço Armado, essa mensagem já me rondava os pensamentos… Quando um padre se acha no direito de agredir física e verbalmente um repórter, idoso de quase 90 anos, e um policial estuprar uma senhora nas instalações do Estado, ela explode.