Frases sobre circo

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da circo, vai, homem, homens.

Frases sobre circo

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“O circo não deixa de ser uma casa brasileira, né?”

Elis Regina (1945–1982) Cantora, e multi-instrumentista brasileira
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“O casamento tem muito de um circo; não existe nele tudo quanto anunciado na propaganda.”

Edgar Watson Howe (1853–1937)

Marriage is a good deal like a circus: there is not as much in it as is represented in the advertising
Edgar Watson Howe in: Country Town Sayings (1911) citado em "The international thesaurus of quotations‎" - Página 385, de Rhoda Thomas Tripp - publicado por Crowell, 1970 ISBN 0690445849, 9780690445848 - 1088 páginas

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“Parece que virei uma daquelas atrações de circo. Há a mulher barbada e há a Bibi, de 82, que canta. Isso é muito chato.”

Bibi Ferreira (1922–2019) atriz brasileira

Bibi Ferreira, que quer continuar cantando bem além dos seus 82 anos.
Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 247 http://www.terra.com.br/istoegente/247/frases/index.htm (03/05/2004)

Henry Louis Mencken photo

“A democracia é a arte e a ciência de administrar o circo a partir da jaula dos macacos.”

Henry Louis Mencken (1880–1956)

Damn! A Book Of Calumny
Variante: A democracia é a arte e ciência de administrar o circo a partir da jaula dos macacos

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“Circo. Um lugar em que cavalos, pôneis e elefantes podem assistir a homens, mulheres e crianças bancando os idiotas.”

Circus. A place where horses, ponies and elephants are permitted to see men, women and children acting the fool.
The devil's dictionary - página 45 http://books.google.com.br/books?id=xynV2AEAOS0C&pg=PA45, de Ambrose Bierce, 2a. ed., Editora Babylon Dreams, 1925, ISBN 1603030549, 9781603030540, 376 páginas

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“Se querem um circo vão pro circo, eu estou no palco para cantar… não para ficar pulando.”

Atribuídas
Variante: Se querem um circo vão pro circo, eu estou no palco para cantar... não para ficar pulando.

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“As comissárias de bordo pensaram que eu estava louca. Elas diziam: 'Isto aqui não é um circo voador, você não vai embarcar com o bode'.”

Paris Hilton (1981)

Após ser impedida de embarcar em um vôo de Las Vegas para Los Angeles ao tentar entrar no avião com um bode, um macaco e um furão; como citado na Revista Veja http://veja.abril.com.br/110204/vejaessa.html, Edição 1840 . 11 de fevereiro de 2004

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“O cinema é como uma velha prostituta, como o circo e a variedade, e sabe dar muitas formas de prazer.”

Federico Fellini (1920–1993)

Il cinema è come una vecchia puttana, come il circo e il varietà, e sa come dare molte forme di piacere.
Federico Fellini como citado in SENTIERI DI CELLULOIDE n.8: La Storia del Cinema vissuta dai Capolavori del Neorealismo..., página 7 https://books.google.com.br/books?id=qeRnBwAAQBAJ&pg=PT7, Joe Denti - Simonelli Editore, 2015, ISBN 8876476164, 9788876476167, 56 páginas
Atribuídas

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“Se o governo comprar um circo, o anão começa a crescer.”

Fonte: GazetaWeb http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/texto_completo.php?cod=132407&ass=28&data=2008-08-06

“A gente vai ao circo para ver o trapezista cair. Assim também é no teatro: o público quer ver o ator errar o texto”

Marco Ricca (1962)

no Programa do Jô; como citado em O Anápolis, edição 27 de outubro a 02 de novembro de 2007 - [ página 11 http://www.oanapolis.com.br/pdf/7568/pag%2011.pdf

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“Só não digo que é palhaçada porque respeito os profissionais do circo.”

Heloísa Helena (1962) política brasileira

Sobre seu afastamento da bancada petista
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/090703/vejaessa.html Edição 1810 . 9 de julho de 2003; Folha de São Paulo http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u50740.shtml 01/07/2003 - 18h59

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“MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO

(1890-1916)

Atque in perpetuum, frater, ave atque vale!
CAT.

Morre jovem o que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga. E por certo a imaginação, que figura novos mundos, e a arte, que em obras os finge, são os sinais notáveis desse amor divino. Não concedem os Deuses esses dons para que sejamos felizes, senão para que sejamos seus pares. Quem ama, ama só a igual, porque o faz igual com amá-lo. Como porém o homem não pode ser igual dos Deuses, pois o Destino os separou, não corre homem nem se alteia deus pelo amor divino; estagna só deus fingido, doente da sua ficção.

Não morrem jovens todos a que os Deuses amam, senão entendendo-se por morte o acabamento do que constitui a vida. E como à vida, além da mesma vida, a constitui o instinto natural com que se a vive, os Deuses, aos que amam, matam jovens ou na vida, ou no instinto natural com que vivê-la. Uns morrem; aos outros, tirado o instinto com que vivam, pesa a vida como morte, vivem morte, morrem a vida em ela mesma. E é na juventude, quando neles desabrocha a flor fatal e única, que começam a sua morte vivida.

No herói, no santo e no génio os Deuses se lembram dos homens. O herói é um homem como todos, a quem coube por sorte o auxílio divino; não está nele a luz que lhe estreia a fronte, sol da glória ou luar da morte, e lhe separa o rosto dos de seus pares. O santo é um homem bom a que os Deuses, por misericórdia, cegaram, para que não sofresse; cego, pode crer no bem, em si, e em deuses melhores, pois não vê, na alma que cuida própria e nas coisas incertas que o cercam, a operação irremediável do capricho dos Deuses, o jugo superior do Destino. Os Deuses são amigos do herói, compadecem-se do santo; só ao génio, porém, é que verdadeiramente amam. Mas o amor dos Deuses, como por destino não é humano, revela-se em aquilo em que humanamente se não revelara amor. Se só ao génio, amando-o, tornam seu igual, só ao génio dão, sem que queiram, a maldição fatal do abraço de fogo com que tal o afagam. Se a quem deram a beleza, só seu atributo, castigam com a consciência da mortalidade dela; se a quem deram a ciência, seu atributo também, punem com o conhecimento do que nela há de eterna limitação; que angústias não farão pesar sobre aqueles, génios do pensamento ou da arte, a quem, tornando-os criadores, deram a sua mesma essência? Assim ao génio caberá, além da dor da morte da beleza alheia, e da mágoa de conhecer a universal ignorância, o sofrimento próprio, de se sentir par dos Deuses sendo homem, par dos homens sendo deus, êxul ao mesmo tempo em duas terras.

Génio na arte, não teve Sá-Carneiro nem alegria nem felicidade nesta vida. Só a arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mesmos sobrevivem, íncolas da incompreensão ou da indiferença. Este morreu jovem, porque os Deuses lhe tiveram muito amor.

Mas para Sá-Carneiro, génio não só da arte mas da inovação nela, juntou-se, à indiferença que circunda os génios, o escárnio que persegue os inovadores, profetas, como Cassandra, de verdades que todos têm por mentira. In qua scribebat, barbara terrafuit. Mas, se a terra fora outra, não variara o destino. Hoje, mais que em outro tempo, qualquer privilégio é um castigo. Hoje, mais que nunca, se sofre a própria grandeza. As plebes de todas as classes cobrem, como uma maré morta, as ruínas do que foi grande e os alicerces desertos do que poderia sê-lo. O circo, mais que em Roma que morria, é hoje a vida de todos; porém alargou os seus muros até os confins da terra. A glória é dos gladiadores e dos mimos. Decide supremo qualquer soldado bárbaro, que a guarda impôs imperador. Nada nasce de grande que não nasça maldito, nem cresce de nobre que se não definhe, crescendo. Se assim é, assim seja! Os Deuses o quiseram assim.

Fernando Pessoa, 1924.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Loucura...