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“Um dos maiores palcos de manipulação do país — quiçá do mundo — Brasília haveria de receber alguém de pulso, cheio de vontade de libertar — deixe ir: Fabrício Carpinejar!


Brasília, com sua arquitetura monumental e sua aura de poder, sempre foi mais do que a capital política do país — é o símbolo vivo da manipulação institucionalizada, da retórica cuidadosamente ensaiada, das verdades maquiadas em discursos de ocasião.


Ali, onde se fabricam narrativas e se negociam destinos, a liberdade — essa palavra tão pequena e tão cara — costuma ser tratada como um artigo de luxo, raramente distribuído e quase nunca praticado.


E então, de repente, chega Carpinejar.


Com sua voz que mistura ternura e brutal honestidade, com seu dom de traduzir sentimentos que o poder não compreende, ele atravessa os corredores de Brasília não para discursar, mas para desatar.


Lança “Deixa ir” — um livro que fala sobre o desapego, sobre o amor que sabe partir, sobre a leveza que nasce quando se solta o que aprisiona.


E é aí que mora a ironia mais sublime:
No palco da manipulação, onde os verbos dominantes são reter, aprisionar, onde a vaidade se confunde com propósito, chega um poeta dizendo: “Deixe ir.”


É como soltar um pássaro dentro de um aquário de concreto.


Como ensinar o poder a amar sem possuir.


Carpinejar, nesse gesto, não apenas lança um livro — lança uma provocação existencial.


É como se dissesse: “Enquanto o país se esforça para segurar o que não cabe mais nas mãos, eu escrevo para lembrar que o verdadeiro domínio é saber soltar.”


Não haveria melhor palco para deixar ir do que aquele que só sabe aprisionar!”

Última atualização 28 de Outubro de 2025. História

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“Eu trabalhava como atriz e agora trabalho como repórter. Fui pra Brasília porque eu queria ir pra Brasília, porque eu gosto e me interesso muito por política. Com esse aprendizado, tudo novo, você fica sem saber o que fazer, pra onde olhar. Mas agora está tudo se acertando.”

Monica Iozzi (1981)

Monica, quando perguntada sobre as dificuldades de trabalhar em Brasília em ano eleitoral - 2010 (14 de março de 2010)
Atribuídas
Fonte: CQC: Iozzi fala sobre críticas e terceira temporada, 25 de outubro de 2011, Estrelando, 14 de março de 2010, 2010, março, Estrelando, português http://www.estrelando.com.br/celebridades/nota/CQC:_Monica_Iozzi_fala_sobre_criticas_e_terceira_temporada-76313.html,

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“Brasília é uma cidade afogada, seca, onde você não é uma pessoa, você é um cargo.”

Eros Grau (1940)

Eros Grau em entrevista a Fausto Macedo, Felipe Recondo, jornal O Estado de S.Paulo, edição 03 de agosto de 2010, Fonte: Estadao: 'Lei da Ficha Limpa põe em risco o estado de direito' http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,lei-da-ficha-limpa-poe-em-risco-o-estado-de-direito-imp-,589608

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“A cultura do brasileiro é viajar para o exterior. Você pergunta ao turista brasileiro se ele conhece Brasília e a resposta é quase sempre não, não tem interesse, quando Brasília é um patrimônio da humanidade.”

Em 24 de agosto de 2005, então secretário nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo do Brasil
Fonte: [pt, http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u99567.shtml, Folha Online]

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“A capital do meu país é a única da Europa onde o Sol se põe no mar.”

Mariza (1973)

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“Sempre digo lá em Brasília que não sou representante do povo. Sou representante do Vasco.”

Eurico Miranda (1944–2019)

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“Brasília? Uma prisão ao ar livre.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira
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“Este é o país onde há a maior possibilidade de se criar um mundo inteiramente novo. Caos não falta.”

Millôr Fernandes (1923–2012) cartunista, humorista e dramaturgo brasileiro.

Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos, p. 56

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