Frases sobre incenso

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da incenso, deus, deus, vida.

Frases sobre incenso

“Cheiro doce

Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo… v.14


A autora Rita Snowden conta uma bela história sobre uma visita a uma pequena vila. Sentada à mesa de um café numa tarde desfrutando de uma xícara de chá, ela percebeu um delicioso cheiro no ar. Rita perguntou ao garçom de onde o cheiro vinha e lhe foi dito que era das pessoas que ela podia ver passando por ali. A maioria dos moradores eram empregados de uma fábrica de perfume nas proximidades. Ao irem para casa, levavam à rua a fragrância que impregnava suas roupas.

Que bela imagem da vida cristã! Como o apóstolo Paulo diz, nós somos o aroma de Cristo, espalhando Sua fragrância em todos os lugares (2 Coríntios 2:15). Paulo usa a imagem de um rei que retorna da batalha, com os soldados e prisioneiros a reboque, levantando o cheiro do incenso de comemoração no ar, declarando a grandeza do rei (v.14).

De acordo com Paulo, espalhamos o aroma de Cristo de duas maneiras. Primeiro, por meio de nossas palavras: revelando aos outros sobre a beleza de Cristo. Segundo, por meio de nossa vida: entregando-a como “oferta e sacrifício a Deus” (vv.1,2). Embora nem todos apreciarão o “aroma suave” que compartilhamos, ele trará vida a muitos.

Rita sentiu o aroma no ar e buscou a sua fonte. Ao seguirmos Jesus também nos envolvemos com Sua fragrância, e levamos este aroma suave às ruas com nossas palavras e ações.

Somos o aroma suave de Cristo aos outros. Sheridan Voysey |”

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“Pensamento de mãe é como o incenso Que os anjos do Senhor beijam passando.”

Álvares de Azevedo (1831–1852) poeta, ensaísta, contista e dramaturgo paulista (1831-1852)

Poesias completas de Alvares de Azevedo ... - Página 32, Manuel Antônio Alvares de Azevedo - Z. Valverde, 1943

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“A princípio o taumaturgo descreveu as delícias do céu, os querubins tocando harpa e uma nuvem de incenso vagando no azul, entre anjos e santos. A multidão ouvia em silêncio, maravilhada e boquiaberta. Então, de repente, o frade mudou. Sacudiu os braços e soltou a maldição terrível: - Homens sem Deus, mergulhados na lama do pecado. Amancebados! Mentirosos! Adúlteros! Arrependei-vos de vossos pecados! - E passou a descrever as torturas do inferno. Labaredas subiam, tochas ardendo, um relógio marcando: Sempre! Sempre! Nunca! Nunca! Que são as horas da Eternidade. E no meio da fornalha, o suplício do fumaceiro de enxofre sufocando tudo. Aí a multidão se abateu, lábias ciciavam. "Eu pecador, me confesso a Deus", almas tremendo de pavor, como corpos sacudidos de maleita. Junto de mim um matuto de Quitimbu tinha os olhos esgazeados. Cheguei mesmo a ver o suor lhe empastando a fronte morena. Uma velha traçou o xale com força, cobrindo a cabeça tôda, temendo a baforada do satanás. E ao meu lado um soldado desatou o lenço que trazia ao pescoço, como se a coisa lhe abafasse a respiração. E, voltando-se para um companheiro, avisou que ia tomar uma "bicada" pois o cheiro de enxofre estava lhe sufocando a garganta. Depois, Frei Damião baixou os braços, serenou a voz. Nunca, na minha vida, vi silêncio maior. A praça parada, o povo de lábios chumbados, os ohos fitos no frade (…) então o frade rezou. E a multidão respondeu, contrita e imóvel, como se, ao invés de milhares de vozes ali estivesse apenas uma só pessoa, postada diante do pregador famoso, na hora do juízo final, prestando contas ao Altíssimo.”

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“A princípio o taumaturgo descreveu as delícias do céu, os querubins tocando harpa e uma nuvem de incenso vagando no azul, entre anjos e santos. A multidão ouvia em silêncio, maravilhada e boquiaberta. Então, de repente, o frade mudou. Sacudiu os braços e soltou a maldição terrível: - Homens sem Deus, mergulhados na lama do pecado. Amancebados! Mentirosos! Adúlteros! Arrependei-vos de vossos pecados!”

E passou a descrever as torturas do inferno. Labaredas subiam, tochas ardendo, um relógio marcando: Sempre! Sempre! Nunca! Nunca! Que são as horas da Eternidade. E no meio da fornalha, o suplício do fumaceiro de enxofre sufocando tudo. Aí a multidão se abateu, lábias ciciavam. "Eu pecador, me confesso a Deus", almas tremendo de pavor, como corpos sacudidos de maleita. Junto de mim um matuto de Quitimbu tinha os olhos esgazeados. Cheguei mesmo a ver o suor lhe empastando a fronte morena. Uma velha traçou o xale com força, cobrindo a cabeça tôda, temendo a baforada do satanás. E ao meu lado um soldado desatou o lenço que trazia ao pescoço, como se a coisa lhe abafasse a respiração. E, voltando-se para um companheiro, avisou que ia tomar uma "bicada" pois o cheiro de enxofre estava lhe sufocando a garganta. Depois, Frei Damião baixou os braços, serenou a voz. Nunca, na minha vida, vi silêncio maior. A praça parada, o povo de lábios chumbados, os ohos fitos no frade (...) então o frade rezou. E a multidão respondeu, contrita e imóvel, como se, ao invés de milhares de vozes ali estivesse apenas uma só pessoa, postada diante do pregador famoso, na hora do juízo final, prestando contas ao Altíssimo."
Sobre pregações de Frei Damião
Crônica do livro - Frei Damião - O Missionário dos Sertões (1953)