Frases sobre higiene

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da higiene, palavra, único, ser.

Frases sobre higiene

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“Depois do 25 de Abril, por exemplo, tornámo-nos todos democratas. Não nos tornámos democratas por acreditar-mos na democracia, por odiarmos a guerra colonial, a polícia política, a censura, a simples proibição de raciocinar: tornámo-nos democratas por medo, medos dos doentes, do pessoal menor, dos enfermeiros, medo do nosso estatuto de carrascos, e até ao fim da Revolução, até 76, fomos indefectíveis democratas, fomos socialistas, diminuímos o tempo de espera nas consultas, chegámos a horas, conversámos atenciosamente com as famílias, preocupámo-nos com os internados, protestamos contra a alimentação, os percevejos, a humidade, os sanitários, a falta de higiene. Fomos democratas, Joana, por cobardia, pensou ele vendo um bando de rolas poisar num olival, agitar a tranquilidade do olival com o rebuliço do seu voo, tínhamos pânico de que nos acusassem como os pides, nos prendessem, nos apontassem na rua, pusessem os nossos nomes no jornal. E demorámos a entender que mesmo em 74, em 75, em 76, as pessoas continuavam a respeitar-nos como respeitam os abades nas aldeias, continuavam a ver em nós o único auxílio possível contra a solidão. E sossegámos. E passámos a trazer dobrados no sovaco jornais de direita. E sorríamos de sarcasmo ao escutar a palavra socialismo, a palavra democracia, a palavra povo. Sorríamos de sarcasmo, Joana, porque haviam abolido a guilhotina”

Knowledge of Hell

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“Os médicos deviam ser os primeiros a demonstrar por si próprios as vantagens da verdadeira higiene.”

Amílcar de Sousa (1876–1940)

Amílcar de Sousa, A Confissão de um Médico, em O Vegetariano, III Volume, N.º 5, Julho de 1912, pp. 162.

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“Mães! que tendes os vossos filhos doentes pelo erro da vossa não higiene para com eles, não lhes deis o caldinho aconselhado ainda por tantos preconceituosos e inveterados.”

Amílcar de Sousa (1876–1940)

Amílcar de Sousa, O Caldo de Carne , em O Vegetariano, III Volume, N.º 7, Setembro de 1912, p. 250.

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“A nossa sociedade ocidental contemporânea, apesar do seu progresso material, intelectual e político, promove cada vez menos a saúde mental e contribui para minar a segurança interior, a felicidade, a razão e a capacidade de amar do indivíduo; tende a transformá-lo num autómato que paga o seu fracasso humano com o aumento das doenças mentais e com o desespero oculto sob um frenesim de trabalho e de pretenso prazer.

Este aumento das doenças mentais pode ter expressão em sintomas neuróticos, claramente visíveis e extremamente penosos. Mas abstenhamo-nos, como diz Fromm, de definir a higiene mental como a prevenção de sintomas. Estes não são nossos inimigos, mas, sim, nossos amigos; quando há sintomas, há conflito, e o conflito indica sempre que as forças da vida que pugnam pela integração e pela felicidade continuam a lutar. Os casos de doença mental realmente desesperados encontram-se entre os indivíduos que parecem mais normais. Muito deles são normais por se encontrarem tão bem adaptados ao nosso modo de vida, porque a sua voz humana foi silenciada tão precocemente nas suas vidas que nem sequer lutam ou sofrem ou desenvolvem sintomas como o neurótico.
Não são normais no sentido absoluto que poderíamos dar à palavra; são normais apenas em relação a uma sociedade profundamente anormal. A sua adaptação perfeita a essa sociedade anormal é uma medida da sua doença mental. Estes milhões de indivíduos anormalmente normais, que vivem sem espalhafato numa sociedade à qual, se fossem seres humanos por inteiro, não deviam estar adaptados, acalentam ainda a ilusão da individualidade, mas, na realidade, estão em grande medida desindividualizados. A sua conformidade evolui para uma coisa parecida com a uniformidade. mas uniformidade e liberdade são incompatíveis. A uniformidade e a saúde mental são também incompatíveis. […] O homem não é feito para ser um autómato, e, se nisso se tornar, a base do seu equilíbrio mental está destruída.”

Brave New World Revisited

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“Os raptores não costumam deixar fazer higiene pessoal.”

" Protecção desodorizante ", Mixórdia de Temáticas 30-11-2012

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“Sim, quer dizer, eu coloco numa cesta e ela, de repente, volta limpa. Minhas tarefas em casa são manter meu quarto minimamente arrumado e limpo, num nível aceitável de higiene.”

Daniel Radcliffe (1989) Ator britânico

Respondendo à pergunta "Você mesmo lava sua roupa?".
Verificadas
Fonte: G1. Data: 8 de setembro de 2007.
Fonte: Daniel Radcliffe: ‘Odeio me ver na tela’, CHRISTY LEMIRE, G1, 18 de setembro de 2007 http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL104697-7086,00.html,

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“Eu não falo com ele (Jader) por uma questão de higiene.”

Antônio Carlos Magalhães (1927–2007) político brasileiro

ACM, sobre Jader

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