“Há várias maneiras de ser condenado à morte. Ah! o que eu não daria naquele momento para estar na prisão ao invés de estar ali, eu, cretino! Para ter, por exemplo, quando era tão fácil, previsível, roubado alguma coisa, em algum lugar, quando ainda era tempo. A gente não pensa em nada! Da prisão a gente sai vivo, da guerra não. O resto é lero-lero.
Se pelo menos eu ainda tivesse tempo, mas não tinha mais! Não havia mais nada pra roubar! Como seria agradável uma prisãozinha sossegada, é o que pensava, por onde as balas não passassem! Não passam nunca! Eu conhecia uma prontinha, ao sol, bem protegida! Um sonho, a de Saint-Germain, mais exatamente, tão perto da floresta, eu a conhecia bem, volta e meia passava por lá, antigamente. Como mudamos! Na época eu era uma criança, ela me metia medo, a prisão. É que eu não conhecia os homens. Nunca mais acreditarei no que dizem, no que pensam. É dos homens e só deles que se deve ter medo, sempre.”
Journey to the End of the Night
Tópicos
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1894–1961Citações relacionadas

Daybreak: Thoughts on the Prejudices of Morality

I also did some jail time a few years ago. Spent a whole summer in jail reading books. I pumped a ton of new knowledge and new thinking into myself. http://www.malibumag.com/onlinemagazine/junejuly05/tommylee.htm
“Quanto menos tempo a gente tem, mais tempo a gente encontra.”
site pessoal http://www.thalesguaracy.com.br/frases.asp
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