“No dia em que eu abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso só encontrará pó.”
citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 383; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
António de Oliveira Salazar GCTE • GCSE • GColIH • GCIC foi um estadista nacionalista português que, além de chefiar diversos ministérios, foi presidente do Conselho de Ministros do governo ditatorial do Estado Novo e professor catedrático de Economia Politica, Ciência das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra. Foi nomeado doutor Honoris causa, em 1940, pela Universidade de Oxford.Nascido no seio de uma família humilde de pequenos proprietários agrícolas, o seu percurso no Estado português iniciou-se quando foi escolhido pelos militares para Ministro das Finanças durante um curto período de duas semanas, na sequência da revolução de 28 de Maio de 1926. Foi substituído pelo comandante Filomeno da Câmara de Melo Cabral após o golpe do general Gomes da Costa. Posteriormente, foi de novo Ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas. Ficou também para a história como o estadista que mais tempo governou Portugal, desempenhando funções em ditadura entre 1932 e 1933, e de forma autoritária, desde o início da segunda república até ser destituído em 1968.
Figura de destaque e promotor do Estado Novo e da sua organização política, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal como presidente do Ministério de forma ditatorial entre 1932 e 1933 e, como Presidente do Conselho de Ministros entre 1933 e 1968. Os autoritarismos e nacionalismos que surgiam na Europa foram uma fonte de inspiração para Salazar em duas frentes complementares: a da propaganda e a da repressão. Com a criação da Censura, da organização de tempos livres dos trabalhadores FNAT e da Mocidade Portuguesa, o Estado Novo procurava assegurar a doutrinação de largas massas da população portuguesa ao estilo do fascismo, enquanto que a sua polícia política , em conjunto com a Legião Portuguesa, combatiam os opositores do regime que, eram julgados em tribunais especiais .
Inspirado no fascismo e apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orientou-se para um corporativismo de Estado, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grandes impactos positivos e negativos durante todo o período em que exerceu funções.
Wikipedia
“No dia em que eu abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso só encontrará pó.”
citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 383; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 8; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
"Discursos", volume 4 - Página 250; de Antonio de Oliveira Salazar - Publicado por Coimbra Editora, 1935 - 391 páginas
citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 368; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
"Salazar: discursos, notas relatórios, teses, artigos e entrevistas, 1909-1955 : antologia - Página 212; de António de Oliveira Salazar - Publicado por Editorial Vanguarda, 1955 - 361 páginas
“Manda quem pode, obedece quem deve.”
citado em "As minhas memórias: coisas de tempos idos", volume 3 - Página 13; de Cunha Leal - Publicado por C. Leal, 1966
“Quem não é patriota não se pode considerar português”
citado em "Ideologia politica do estado salazarista" - Página 22; de Jorge Campinos - Publicado por Portugália Editora, 1975 - 65 páginas
“Estado é a Nação socialmente organizada.”
"Discursos", volume 4 - Página 181; de Antonio de Oliveira Salazar - Publicado por Coimbra Editora, 1935 - 391 páginas
“Sei muito bem o que quero, e para onde vou!”
citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 339; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
“Não se discute Deus e a sua virtude; não se discute a Pátria e a Nação.”
citado em "Do mito ao romance: uma leitura do Evangelho segundo Saramago" - Página 76; de Conceição Flores - Publicado por Editora da UFRN, 2000 - 239 páginas
Variante: Não se discute Deus e a sua virtude; não se discute a Pátria e a Nação; não se discute a autoridade e o seu prestígio
“Tudo pela nação, nada contra a nação.”
citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 122; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
citado em "Memórias de uma guerra inacabada: Portugal, os Estados Unidos e o processo de descolonização angolano", pagina 153; Por Francisco Manuel Gomes; Colaborador Alberto João Jardim; Publicado por Edições Colibri, 2006; ISBN 9727725945, 9789727725946; 241 páginas
citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 285; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
No discurso de posse como ministro das Finanças; "Discursos", volume 1 - Página 3; de Antonio de Oliveira Salazar, Oliveira Salazar - Publicado por Coimbra Editora, 1945
slogan do regime Salazarista; "Tempos, Narrativase Ficções: A Invenção de Si" - Página 176; de Elizeu Clementino de Souza; Publicado por EDIPUCRS; ISBN 857430591X, 9788574305912
“Em política, o que parece é.”
citado em "Salazar visto do Brasil antologia de textos de autores brasileiros e portugueses: antologia de textos de autores brasileiros e portugueses"; de Armando Pinto - Publicado por Editôra Felman-Rego, 1962 - 186 páginas, Página 83
“Meia dúzia de safanões a tempo.”
citado em "Salazar e os fascistas: salazarismo e nacional-sindicalismo : a história dum conflito, 1932-1935" - página 90; de João Medina - Publicado por Livraria Bertrand, 1978 - 249 páginas
“Para Angola, rapidamente e em força.”
em 13 de abril de 1961; citado em "Salazar: estudo biográfico - Página 154; de Franco Nogueira - Publicado por Atlântida Editora, 1977
“Devo à providência a graça de ser pobre.”
citado em "Salazar e o seu tempo" - Página 98; de César de Oliveira - Publicado por O Jornal, 1991 ISBN 9726920876, 9789726920878 - 237 páginas
“Decididamente, decisivamente, pela Nação, por nós e … até por eles.”
"Discursos", volume 4 - Página 278; de Antonio de Oliveira Salazar - Publicado por Coimbra Editora, 1935 - 391 páginas