Frases de Søren Kierkegaard

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“A vida só pode ser compreendida pelo passado; mas deve ser vivida para a frente.

Spanish:
La vida sólo puede ser entendida hacia atrás; pero debe ser vivida hacia adelante.”

“Faça-o ou não faça-o - irá arrepender-se de ambos.


Spanish:
Lo hagas o no lo hagas te arrepentirás como sea.”

“Acima de tudo, não se esqueça da obrigação de amar a si mesmo.”

“O tirano morre e o seu reinado termina, o martir morre e o seu reinado começa.”

“Nossa vida sempre expressa o resultado de nossos pensamentos dominantes.”

“É verdade quando a filosofia diz que a vida só pode ser compreendida olhando-se para trás. No entanto, esqueceram de outra frase: que ela só pode ser vivida olhando-se para a frente.”

“A vida só se compreende mediante um retorno ao passado, mas só se vive para diante.”

“A adversidade une os homens e produz beleza e harmonia nos relacionamentos da vida, assim como o frio do inverno produz os cristais de gelo nas vidraças, que desaparecem com o calor.”

“A fé não constitui, portanto, um impulso de ordem estética; é de outra ordem muito mais elevada, justamente porque pressupõe a resignação. Não é o instinto imediato do coração, mas o paradoxo da vida.”

“Era uma vez uma época, e ela não está muito longe, em que também aqui se podia fazer sucesso com um bocadinho de ironia, que compensava todas as lacunas em outros aspectos, favorecia alguém com honrarias e lhe dava a reputação de ser culto, de compreender a vida e o caracterizava ante os iniciados como membro de uma vasta franco-maçonaria espiritual. Ainda nos deparamos de vez em quando com um ou outro representante deste mundo desaparecido, que conserva este fino sorriso, significativo, ambiguamente revelador de tanta coisa, este tom de cortesão espiritual, com o qual ele fez fortuna em sua juventude e sobre o qual construiu todo o seu futuro, na esperança de ter vencido o mundo. Mas ah! foi uma decepção! Em vão procura seu olhar explorador por uma alma irmã, e caso a época de seu esplendor não estivesse ainda fresca na memória de um ou de outro, suas caretas permaneceriam um enigmático hieroglifo para uma época na qual ele vive como hóspede e estrangeiro.  Pois nosso tempo exige mais, exige se não um pathos elevado, pelo menos altissonante, se não especulação, pelo menos resultados; quando não verdade, pelo menos convicção, quando não sinceridade, pelo menos protestos de sinceridade; e, na falta de sensibilidade, pelo menos discursos intermináveis a respeito desta. Por isso, nosso tempo cunha uma espécie bem diferente de rostos privilegiados. Não permite que a boca se feche obstinada, ou que o lábio superior trema com ar travesso, ele exige que a boca fique aberta; pois como poderíamos imaginar um verdadeiro e autêntico patriota, senão discursando, o rosto dogmático de um pensador profundo, senão com uma boca que fosse capaz de engolir o mundo todo; como nos poderíamos representar um virtuose da copiosa palavra vivente, senão com a boca escancarada? Ele não permite que paremos quietos e nos aprofundemos; andar devagar já desperta suspeita; e como nos poderíamos contentar com isso no instante movimentado em que vivemos, não época prenhe do destino, que, como todos reconhecem, está grávida do extraordinário? Nosso tempo odeia o isolamento, e como suportaria que um homem chegasse à ideia desesperada de andar sozinho através da vida, esse nosso tempo, que de mãos e braços dados (como membros viajantes das corporações de ofício e soldados rasos), vive para a ideia da comunidade?”

“Quem alcançou neste mundo grandeza igual à dessa bendita mulher, a mãe de Deus, a virgem Maria? No entanto, como se fala dela? A sua grandeza não provém do fato de ter sido bendita entre as mulheres, e se uma estranha coincidência não levasse a assembléia a pensar com a mesma desumanidade do predicador, qualquer jovem devia, seguramente, perguntar: Por que não fui eu também bendita entre as mulheres? Se se não possuísse outra resposta, de forma alguma acharia ter de rejeitar esta pergunta, pretextando a sua falta de senso; porque, no abstrato, em presença de um favor, todos temos mesmos direitos. São esquecidos a tribulação, a angústia, o paradoxo. Meu pensamento é tão puro como o de qualquer outro; e ele purifica-se, exercendo-se sobre as coisas. E se não se enobrecer pode-se então esperar pelo espanto; porque se essas imagens foram alguma vez evocadas jamais poderão ser esquecidas. E se contra elasse peca, extraem da sua muda cólera uma terrível vingança, mais terrível do que os rugidos de dez ferozes críticos. Maria, indubitavelmente, deu à luz o filho graças a um milagre, mas no decorrer de tal acontecimento foi como todas as outras mulheres, e esse tempo é o da angústia, da tribulação e do paradoxo. O anjo foi, sem dúvida, um espírito caritativo, mas não foi complacente porque não foi dizer a todas as outras virgens de Israel: Não desprezeis Maria, porque lhe sucedeu o extraordinário. Apresentou-se perante ela só e ninguém a pôde compreender. No entanto, que outra mulher foi mais ofendida do que Maria? Pois não é também verdade que aquele a quem Deus abençoa é também amaldiçoado com o mesmo sopro do seu espírito? É desta forma que se torna necessário, espiritualmente, compreender Maria. Ela não é, de maneira alguma, uma formosa dama que brinca com um deus menino, e até me sinto revoltado ao dizer isto e muito mais ao pensar na afetação e ligeireza de tal concepção. Apesar disso, quando diz: sou a serva do Senhor, ela é grande e imagino que não deve ser difícil explicar por que razão se tornou mãe de Deus. Não precisa, absolutamente nada, da admiração do mundo, tal como Abraão não necessita de lágrimas, porque nem ela foi uma heroína, nem ele foi um herói. E não se tornaram grandes por terem escapado à tribulação, ao desespero e ao paradoxo, mas precisamente porque sofreram tudo isso. Há grandeza em ouvir dizer ao poeta, quando apresenta o seu herói trágico à admiração dos homens: chorai por ele; merece-o; porque é grandioso merecer as lágrimas dos que são dignos de as derramar; há grandeza em ver o poeta conter a multidão, corrigir os homens e analisá-los um por um para verificar se são dignos de chorar pelo herói, porque as lágrimas dos vulgares chorões profanam o sagrado. Contudo ainda é mais grandioso que o cavaleiro da fé possa dizer ao nobre caráter que quer chorar por ele: não chores por mim, chora antes por ti próprio.”

“O casamento feliz é e continuará a ser a viagem de descoberta mais importante que o homem jamais poderá empreender.”

“A maioria dos homens persegue o prazer com tanta impetuosidade que passa por ele sem vê-lo.”

“A fé é a mais elevada paixão de todos os homens.”

“Que sejam os outros a queixarem-se de que os tempos são maus; queixo-me de que são miseráveis, porque são tempos sem paixão. Os pensamentos dos homens são finos e quebradiços como rendas, eles próprios tão dignos de dó quanto as rendeiras. Os pensamentos que lhes vão no coração são tão miseráveis, que não chegam a ser pecaminosos. Talvez fosse possível, para um verme, considerar como pecado alimentar tais pensamentos, mas não para um homem, que é criado à imagem de Deus. Os seus desejos voluptuosos são comedidos e indolentes, as suas paixões, sonolentas; estas almas mercantis cumprem os seus deveres, porém, tal como os judeus, dão-se todavia ao direito de desbastar uma migalinha da moeda; em sua opinião, embora Nosso Senhor mantenha as contas bastante em ordem, também é certamente possível escapar, aldrabando-o um pouco. Desavergonhados! Por isso, a minha alma regressa sempre ao Antigo Testamento e a Shakespeare. Sente-se deveras que são homens que falam; e que aí, odeia-se, e aí, ama-se, mata-se o inimigo, amaldiçoa-se a descendência por todas as gerações, aí, peca-se.”

“Aventurar-se causa ansiedade, mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo. E aventurar-se no sentido mais elevado é precisamente tomar consciência de si próprio.”

“A angústia é a possibilidade da liberdade. É o medo dessa possibilidade. A angústia é o puro sentimento do possível.
Se houver coragem de ir mais além, se constatará que a então realidade será muito mais leve do que era a possibilidade. E o grande salto será o mais difícil, será cair nas mãos de Deus, será a coragem.”

“Acima de tudo, não perca seu desejo de prosseguir.”

“Sofrer, é só uma vez; vencer, é para a eternidade.”

“Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como um segredo.”

“Ficar em pé e provar a existência de Deus é bem diferente de ficar de joelhos e agradecê-Lo.”

“Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perde-se definitivamente.”

“A Reflexão é o anjo exterminador da espontaneidade… Se fosse verdade que a reflexão devesse controlar a inclinação amorosa, nunca haveria casamento.”

“É arrogante a classe dos cientistas-naturalistas que querem liquidar Deus completamente, como supérfluo, substituindo-o pelas leis naturais. Substituem uma idéia ininteligível por outra equivalente. Sob a presunção de controle e compreensibilidade bem humanas sobre a natureza.”

“Têm vergonha de obedecer ao rei porque ele é rei - então, obedecem-lhe porque ele é inteligente.”

“O humorista, tal como a fera, anda sempre sozinho.”

“Só que Sócrates não se detinha numa consideração filosófica, mas se voltava para cada um em particular, despojava-o de tudo e o despedia de mãos vazias.”

“Sem pecado, nada de sexualidade, e sem sexualidade, nada de História.”

“(…) se é uma vantagem, por exemplo, poder-se ser o que se deseja, maior ainda é sê-lo, ou seja, a passagem do possível ao real é um progresso, uma ascensão.”

“Enganar-se a respeito da natureza do amor é a mais espantosa das perdas. É uma perda eterna, para a qual não existe compensação nem no tempo nem na eternidade”

“O povo pede o poder da palavra para compensar o poder de livre pensamento a que ele foge.”

“O indivíduo, na sua angústia de não ser culpado mas de passar por sê-lo, torna-se culpado.”

“O infinito temor dum único perigo torna inexistentes todos os outros”

“Arriscar-se no sentido mais amplo é precisamente tomar consciência de si próprio.”

“A porta da felicidade abre só para o exterior; quem a força em sentido contrário acaba por fechá-la ainda mais.”

“A velhice realiza os sonhos da juventude: é o que se observa em Swift; na juventude construiu um manicômio, na velhice foi ele quem para lá foi.”

“Este, então, é o paradoxo final do pensamento: querer descobrir algo que o próprio pensamento não pode pensar.”

“I see again what I thought I saw the first time, when I sent forth the little book that was compared to and in fact could best be compared to “a humble little flower under the cover of the great forest””

“Lord Jesus Christ, our foolish minds are weak; they are more than willing to be drawn—and there is so much that wants to draw us to itself. There is pleasure with its seductive power, the multiplicity with its bewildering distractions, the moment with its infatuating importance and the conceited laboriousness of busyness and the careless time-wasting of light-mindedness and the gloomy brooding of heavy-mindedness—all this will draw us away from ourselves to itself in order to deceive us. But you, who are truth, only you, our Savior and Redeemer, can truly draw a person to yourself, which you have promised to do—that you will draw all to yourself. Then may God grant that by repenting we may come to ourselves, so that you, according to your Word, can draw us to yourself—from on high, but through lowliness and abasement.”

“I have never worked as hard as now. I go for a brief walk in the morning. Then I come home and sit in my room without interruption until about three o’clock. My eyes can barely see. Then with my walking stick in hand I sneak off to the restaurant, but am so weak that I believe that if somebody were to call out my name, I would keel over and die. Then I go home and begin again. In my indolence during the past months I had pumped up a veritable shower bath, and now I have pulled the string and the ideas are cascading down upon me: healthy, happy, merry, gay, blessed children born with ease and yet all of them with the birthmark of my personality.”

“Take a book, the poorest one written, but read it with the passion that it is the only book you will read-ultimately you will read everything out of it, that is, as much as there was in yourself, and you could never get more out of reading, even if you read the best of books.”

“To become sober is: to come to oneself in self-knowledge and before God as nothing before him, yet infinitely, unconditionally engaged. P. 104”

“Someone in despair despairs over something. So, for a moment, it seems, but only for a moment. That same instant the true despair shows itself, or despair in its true guise. In despairing over something he was really despairing over himself, and he wants now to be rid of himself.”

“It is of this sort of divine service I used the expression that, in comparison with the Christianity of the New Testament, it is playing Christianity. The expression is essentially true and characterizes the thing perfectly. For what does it mean to play, when one reflects how the word must be understood in this connection? It means to imitate, to counterfeit, a danger when there is no danger, and to do it in such a way that the more art is applied to it, the more delusive the pretense is that the danger is present.”

“My dear reader, read aloud, if possible! If you do so, allow me to thank you for it: if you not only do it yourself, if you also influence others to do it, allow me to thank each one of them, and you again and again!”

“Socrates did not stop with a philosophical consideration of mankind; he addressed himself to each one individually, wrested everything from him, and sent him away empty-handed.”

“How close men, despite all their knowledge, usually live to madness? What is truth but to live for an idea? When all is said and done, everything is based on a postulate; but not until it no longer stands on the outside, not until one lives in it, does it cease to be a postulate. (Dialectic - Dispute)”

“I do not know, my listener, what your crime, your guilt, your sins are, but surely we are all more or less of the guilt of loving only little. Take comfort, then, in these words just as I take comfort in them. P. 173-174”

“b. The Difference between a Genius and an Apostle. by H. H.”

“Human justice is very prolix, and yet at times quite mediocre; divine justice is more concise and needs no information from the prosecution, no legal papers, no interrogation of witnesses, but makes the guilty one his own informer and helps him with eternity’s memory.”

“Man is a synthesis of psyche and body, but he is also a synthesis of the temporal and the eternal. In the former, the two factors are psyche and body, and spirit is the third, yet in such a way that one can speak of a synthesis only when the spirit is posited. The latter synthesis has only two factors, the temporal and the eternal. Where is the third factor? And if there is no third factor, there really is no synthesis, for a synthesis that is a contradiction cannot be completed as a synthesis without a third factor, because the fact that the synthesis is a contradiction asserts that it is not. What, then, is the temporal?”

“In the external, patience is some third element that must be added, and, humanly speaking, it would be better if it were not needed; some days it is needed more, some days less, all according to fortune, whose debtor a person becomes, even though he gained ever so little, because only when he wants to gain patience does he become one’s debtor.”

“I will not by suppression, or by performing tricks, try to produce the impression that the ordinary Christianity in the land and the Christianity of the New Testament are alike.”

“There are many people who reach their conclusions about life like schoolboys; they cheat their master by copying the answer out of a book without having worked out the sum for themselves.”

“Dogmatics must be designed in this way. Above all, every science must vigorously lay hold of its own beginning and not live in complicated relations with other sciences. If dogmatics begins by wanting to explain sinfulness or by wanting to prove its actuality, no dogmatics will come out of it, but the entire existence of dogmatics will become problematic and vague.”

“Everyone who knows something about the dangers of reflection and the dangerous walk along the road of reflection also knows that it is dubious when a person, instead of getting out of the tension through resolution and action, becomes productive about his state in tension. Then there is no effort to get out of the state, but reflection fixes the situation for reflection and thereby fixes the man. The more richly thoughts and expressions offer themselves, the more briskly the productivity advances-in the wrong direction-the more dangerous it becomes and the more it hides from the person, concerned that his work, his extremely strenuous work, his very interesting (perhaps also for a third party who has a total view) work, is a work of bogging himself down deeper and deeper. That is, he does not work himself loose but works himself fast and becomes interesting to himself by reflecting on the tension and diverts himself with an utterly piecemeal productivity about detached details, with isolated short articles.”

“After all, in the poets love has its priests, and sometimes one hears a voice which knows how to defend it; but of faith one hears never a word. Who speaks in honor of this passion? Philosophy goes further. Theology sits rouged at the window and courts its favor, offering to sell her charms to philosophy. it is supposed to be difficult to understand Hegel, but to understand Abraham is a trifle. To go beyond Hegel's is a miracle, but to get beyond Abraham is the easiest thing of all.”

“Even Plato assumes that the genuinely perfect condition of man means no sex distinction (and how strange this is for people like Feuerbach who are so occupied with affirming sex-differentiation, regarding which they would do best to appeal to paganism). He assumes that originally there was only the masculine (and when there is no thought of femininity, sex-distinction is undifferentiated), but through degeneration and corruption the feminine appeared. He assumes that base and cowardly men became women in death, but he still gives them hope of being elevated again to masculinity. He thinks that in the perfect life the masculine, as originally, will be the only sex, that is, that sex-distinction is a matter of indifference. So it is in Plato, and this, the idea of the state notwithstanding, was the culmination of his philosophy. How much more so, then, the Christian view.”

“Death cannot explain itself. The earnestness consists precisely in this, that the observer must explain it to himself.”

“You complain that no one can put himself in your place. I can imagine that it may never have occurred to you, preoccupied day and night with that thought, that you should comfort others: and he, the Comforter, he is the only one of whom it truly holds that no one could put himself in his place-how true if he had complained in that way! He, the Comforter, in whose place no one could put himself, he can put himself completely in your place and in every sufferer’s place. …. There is still one who is able to put himself completely in your place, the Lord Jesus Christ, who ”because he has suffered and himself been tempted is able to help those who are tempted” (Hebrews 2:18).”

“Above all do not forget your duty to love yourself; do not permit the fact that you have been set apart from life in a way, been prevented from participating actively in it, and that you are superflous in the obtruse eyes of a busy world, above all, do not permit this to deprive you of your idea of yourself, as if your life, if lived in inwardness, did not have just as much meaning and worth as that of any human being in the eyes of all-wise Governance, and considerably more than the busy, busiest haste of busy-ness - busy with wasting life and losing itself.”

“Seek first God's Kingdom, that is, become like the lilies and the birds, become perfectly silent — then shall the rest be added unto you.”

“She has forgotten speech and language and the restlessness of thoughts, has forgotten what is even greater restlessness, this self, has forgotten herself-she, the lost woman, who is now lost in her Savior, who, lost in him, rests at his feet-like a picture. He speaks about her; he says: Her many sins are forgiven her, because she loved much. Although she is present, it is almost as if she were absent; it is almost as if he changed her into a picture, a parable.”

“I have just now come from a party where I was its life and soul; witticisms streamed from my lips, everyone laughed and admired me, but I went away — yes, the dash should be as long as the radius of the earth's orbit ——————————— and wanted to shoot myself.”

“When it is stated in Genesis that God said to Adam, “Only from the tree of the knowledge of good and evil you must not eat,” it follows as a matter of course that Adam really has not understood this word, for how could he understand the difference between good and evil when this distinction would follow as a consequence of the enjoyment of the fruit. When it is assumed that the prohibition awakens the desire one acquires knowledge instead of ignorance, and in that case Adam must have had knowledge of freedom, because the desire was to use it. The explanation is therefore subsequent. The prohibition induces in him anxiety, for the prohibition awakens in him freedom’s possibility. What passed by innocence as the nothing of anxiety has now entered into Adam, and here again it is a nothing-the anxious possibility of being able. He has no conception of what he is able to do; otherwise-and this it what usually happens-that which comes later, the difference between good and evil, would have to be presupposed. Only the possibility of being able is present as a higher form of ignorance, as a higher expression of anxiety, because in a higher sense it both is and is not, because in a higher sense he both loves it and flees from it.”

“Magister Adler was deeply moved by something higher, but now when he wants to express his thoughts in words, wants to communicate, he confuses the subjective with the objective, his altered subjective state with an external event, the dawning of a light upon him with the coming into existence of something new outside him, the falling of the veil from his eyes with his having had a revelation. Subjectively his emotion is carried to the extreme; he wants to select the most powerful expression to describe it and by means of a mental deception grasps the objective qualification: having had a revelation.”