“Nossos dias são muito curtos para que tomemos, nos próprios ombros, o peso dos erros de outrem. Cada um vive a própria vida, e paga o preço de vivê-la. Em tudo, a única pena é que, com frequência, temos que pagar um preço alto por uma única falta. E, na verdade, estamos sempre a pagar. No trato com o homem, o Destino jamais encerra as contas. Há momentos, dizem-nos os psicólogos, quando a paixão pelo pecado, ou por aquilo que o mundo chama de pecado, domina de tal maneira uma personalidade, que toda fibra do corpo, e toda célula do cérebro, parece ser instinto com impulsos receosos. Nestes momentos, homens e mulheres perdem a liberdade da vontade. Como autômatos, consciência, morta, ou então, se conseguir viver, vive apenas para dar fascínio à revolta, e encanto a desobediência. Pois todos os pecados, como não se cansam de nos lembrar os teólogos, são pecados da desobediência. Quando, dos céus, cai o espírito maior, a estrela matutina do mal, é como rebelde que cai.”
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Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa 1854–1900Citações relacionadas

“Nunca é alto o preço a pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo…”
Como citado em: "How to live with life", Arthur Gordon, Reader's Digest Association, 1965
Ninguém é de ninguém, Zibia Gasparetto, Vida E Consciência, 2001 - 373 páginas

“O maior preço que se pode pagar por alguma coisa é ter de pedi-la.”
Le plus grand prix qu'on puisse payer pour quoi que ce soit, c'est de le demander
Patate: pièce en 3 actes - Página 24, Marcel Achard - La Table Ronde, 1957 - 274 páginas