Friedrich Nietzsche: Homem

Friedrich Nietzsche era filósofo alemão do século XIX. Explore frases interessantes em homem.
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“Por que você se assusta? O que acontece para a árvore, acontece também para o homem. Quanto mais deseja elevar-se para as alturas e para a luz, mais vigorosamente enterra suas raízes para baixo, para o horrendo e profundo: para o mal.”

Was erschrickst du deshalb? – Aber es ist mit dem Menschen wie mit dem Baume. Je mehr er hinauf in die Höhe und Helle will, um so stärker streben seine Wurzeln erdwärts, abwärts, ins Dunkle, Tiefe – ins Böse.
Also sprach Zarathustra: ein buch für alle und keinen mit Peter ..., página 43, Friedrich Wilhelm Nietzsche - A. Kröner, 1930 - 426 páginas
Assim falou Zaratustra

“As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem; mas, para manter essa amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.”

Frauen können recht gut mit einem Manne Freundschaft schliessen; aber um diese aufrecht zu erhalten - dazu muss wohl eine kleine physische Antipathie
Nietzsche's Werke - Volume 2 - página 303, Friedrich Wilhelm Nietzsche - C.G. Naumann, 1900

“O homem deve amar a paz como meio para outras guerras!”

Ihr sollt den Frieden lieben als Mittel zu neuen Kriegen.
Also sprach Zarathustra: Ein Buch für alle und keinen mit Peter Gasts Einführung und einem Nachwort - Página 49, de Friedrich Wilhelm Nietzsche - Publicado por A. Kröner, 1930 - 426 páginas
Assim falou Zaratustra

“E o homem, em seu orgulho, criou Deus, a sua imagem e semelhança.”

Variante: O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança.

“A potência intelectual de um homem se mede pela dose de humor que ele é capaz de usar.”

Nietzsche como citado in Rosa Dourada - Página 37 https://books.google.com.br/books?id=iz9GBQAAQBAJ&pg=PA37, Rosângela Isabel Teixeira Coelho Dos Santos - Clube de Autores, 2006
Atribuídas

“Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico.”

Variante: Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser cético.

“(…) não existe, talvez, nada mais assustador e mais sinistro em toda a pré-história do homem que a sua técnica para se lembrar das coisas.” Alguma coisa é impressa, para que permaneça na memória: apenas o que dói incessantemente é recordado” – este é uma proposição central da mais antiga (e, infelizmente, também a mais duradoura) filosofia na Terra. Uma pessoa pode até sentir-se tentada a dizer que algo deste horror – através da qual em tempos se fizeram promessas por toda a Terra e foram dadas garantias e empenhamentos -, algo disto ainda sobrevive sempre que a solenidade, seriedade, secretismo e cores sombrias se encontram na vida dos homens e das nações: o passado, o passado mais longo, mais profundo e mais desagradável, respira sobre nós e brota em nós sempre que nos tornamos “sérios”. As coisas nunca avançaram sem sangue, tortura e vítimas, quando o homem achou necessário forjar uma memória de si próprio. Os sacrifícios e as oferendas mais horrendos (…), as mutilações mais repulsivas (…), os rituais mais cruéis de todos os cultos religiosos ( e todas as religiões são, nas suas fundações mais profundas, sistemas de crueldade) - todas estas coisas tem origem naquele instinto que adivinhou que a mais poderosa ajuda da memória era a dor.
Num certo sentido, todo o ascetismo faz parte disto: algumas ideias tem de tornar-se inextinguíveis, omnipresentes, inesquecíveis, “fixas” – com o objectivo de hipnotizar todo o sistema nervoso e intelecto através destas “ideias fixas” – e os procedimentos e formas de vida ascéticos são o meio de libertar essas ideias da competição com todas as outras ideias, para torna-las “inesquecíveis”. Quanto maior era a memoria da humanidade, mais assustadores parecem ser os seus costumes; a dureza dos códigos de punição, em particular, dá uma medida da quantidade de esforço que é necessária para triunfar sobre o esquecimento e tornar estes escravos efémeros da emoção e do desejo atentos a alguns requisitos primitivos de coabitação social. (…) Para dominar (…) recorreram a meios assustadores (…) de apedrejamento, (…), a empalação na estaca, a dilaceração ou o espezinhamento por cavalos, (…), queimar o criminoso em azeite (…), a prática popular de esfolamento, (…) cobrir o criminoso de mel e deixá-lo às moscas num sol abrasador. Com a ajuda deste tipo de imagens e procedimentos, a pessoa acaba por memorizar cinco ou seis “Não farei”, fazendo assim a promessa em troca das vantagens oferecidas pela sociedade. E de facto! com a ajuda deste tipo de memória, a pessoa acaba por “ver a razão”! Ah, razão, seriedade, domínio das emoções, todo o caso sombrio que dá pelo nome de pensamento, todos esses privilégios e exemplos do homem: que preço elevado que foi pago por eles! Quanto sangue e horror está no fundo de todas as “coisas boas”!”

On the Genealogy of Morals

“Com ajuda da moralidade do costume e da camisa-de-força social, o homem foi realmente tornado confiável.”

Segunda dissertação - § 02 https://books.google.com.br/books?id=hzsAZbYYhE0C&pg=PA113
Genealogia da Moral

“Temo que os animais considerem o homem como um semelhante que se privou da razão animal sadia, como um animal no delírio, que ri e que chora, como um animal infeliz.”

Ich fürchte, die Tiere betrachten den Menschen als ein Wesen ihresgleichen, das in höchst gefährlicher Weise den gesunden Tierverstand verloren hat, — als das wahnwitzige Tier, als das lachende Tier, als das weinende Tier, als das unglückselige Tier.
Die ewige Wiederkunft: Die fröhliche Wissenschaft. Dichtungen, página 189, Friedrich Wilhelm Nietzsche - Kröner, 1927 - 426 páginas

“Homens convictos são prisioneiros.”

Men of convictions are prisoners.
The Antichrist - Página 153, Friedrich Wilhelm Nietzsche - A. A. Knopf, 1920 - 182 páginas
O Anticristo