Frases sobre complexidade

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da complexidade, idade, outro, ser.

Frases sobre complexidade

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“Demasiado controle é tão mortal quanto demasiado pouco controle. Nós necessitamos o controle e nós necessitamos o caos. Nós necessitamos a ordem, e a desordem. Simplicidade, e complexidade. Cuidado, e negligência. Equilíbrio, e pânico. Ciência, e arte.”

Larry Wall (1954)

that too much control is just as deadly as too little control. We need control and we need chaos. We need order, and disorder. Simplicity, and complexity. Carefulness, and recklessness. Poise, and panic. Science, and art.
Perl Conference http://www.wall.org/~larry/keynote/keynote.html, em 20 de agosto de 1997.

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“A introdução de abstrações adequadas é a nossa única ajuda mental para reduzir o apelo à enumeração, para organizar e dominar a complexidade.”

Edsger Dijkstra (1930–2002)

The introduction of suitable abstractions is our only mental aid to reduce the appeal to enumeration, to organize and master complexity.
Selected writings on computing: a personal perspective - página 2, Edsger Wybe Dijkstra - Springer-Verlag, 1982, ISBN 0387906525, 9780387906522 - 362 páginas

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“Chegou a hora de tirar das mãos do médico a seringa, como se tirou a pena das dos escritores durante a Reforma. A maioria das doenças que temos hoje em dia podem ser diagnosticas e tratadas por pessoas comuns. Para maioria essa declaração é muito difícil de ser aceita, porque a complexidade do ritual médico lhes ocultou a simplicidade de seus próprios instrumentos básicos.”

Ivan Illich (1926–2002)

The time has come to take the syringe out of the hand of the doctor, as the pen was taken out of the band of the scribe during the Reformation in Europe.
Most curable sickness can now be diagnosed and treated by laymen. People find it so difficult to accept this statement because the complexity of medical ritual has hidden from them the simplicity of its basic procedures.
Retooling society 111 - página 2-36, Ivan Illich - Centro Intercultural de Documentation, 1973

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“Expansão significa complexidade; e complexidade, decadência.”

Expansion means complexity and complexity decay
The law of longer life‎ - Página 211, de Cyril Northcote Parkinson, Herman Le Compte - Publicado por Troy State University Press, 1980, ISBN 0916624315, 9780916624316 - 253 páginas

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“A curiosidade, instinto de complexidade infinita, leva por um lado a escutar atrás das portas e por outro a descobrir a América.”

Eça de Queiroz (1845–1900) Escritor e diplomata português

Variante: A curiosidade leva por um lado a escutar às portas e por outro a descobrir a América

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“Calcula-se que a Peste Negra matou entre um terço e metade dos europeus, e que teve um impacto equivalente na China. Assinalou, para ambas as civilizações, o termo súbito e selvagem de uma era de crescimento e progresso, exacerbada por uma mudança no clima que trouxe invernos muito mais frios e colheitas devastadas. Na Europa, teria alguns efeitos surpreendentes. Excepcionalmente, uma vez que tanto do indispensável campesinato trabalhador nos países ocidentais, como França e Inglaterra, morreu, os que restaram puderam negociar melhores salários e libertar-se um pouco das exigências dos senhorios. Os começos de uma sociedade mais versátil, já não tão aferrada à propriedade da terra pelas famílias nobres, surgiram em consequência da matança bacteriana.
Estranhamente, na Europa Oriental o efeito foi quase inverso. Os proprietários de terras acabaram por ver o seu poder e alcance acrescidos e arrastaram gradualmente o campesinato sobrevivente para uma sujeição mais pesada, designada pelos historiadores como «segunda servidão». Isto foi possível porque os proprietários da Europa Oriental, que chegaram mais tarde ao feudalismo, eram um pouco mais poderosos e bem enraizados antes de ter chegado a epidemia. As cidades da actual Polónia, da Alemanha Oriental e da Hungria eram menos povoadas e poderosas do que as cidades mercantis – apoiadas no comércio da lã e do vinho – do norte de Itália e de Inglaterra. Os progressos nos direitos jurídicos e no poder das guildas na Europa Ocidental poderão não ter sido extraordinários pelos padrões actuais, mas foram suficientes para terem feito pender a vantagem contra a nobreza, num momento em que a força de trabalho era escassa. A leste, a aristocracia era mais impiedosa e deparava com menos resistência do campesinato disperso. Assim, uma modesta diferença no equilíbrio do poder, subitamente exagerada pelo abalo social decorrente da Peste Negra, provocou mudanças extremamente divergentes que, durante séculos, teriam como efeito um maior avanço e uma maior complexidade social da Europa Ocidental em comparação com territórios de aparência semelhante imediatamente a leste.
A França e a Holanda influenciaram todo o mundo; a Polónia e as terras checas influenciaram apenas o mundo da sua envolvência imediata.
Esses efeitos eram, obviamente, invisíveis para aqueles que atravessaram as devastações da peste, que regressaria periodicamente nos séculos mais próximos. No primeiro regresso, particularmente horrendo, as cidades tornaram-se espectros fantasmagóricos do espaço animado que em tempos haviam sido. Aldeias inteiras esvaziaram-se, deixando os seus campos regressarem ao matagal e aos bosques. Prosperaram a obsessão e o extremismo religiosos, e impregnou-se profundamente no povo cristão uma visão sombria do fim dos tempos. As autoridades vacilavam. As artes e os ofícios decaíram. O papado tremeu. Do outro lado da Eurásia, a glória da China Song desmoronou-se e também aí os camponeses se revoltaram. A mensagem de esperança de Marco Polo ecoou em vão entre povos que ainda não estavam suficientemente fortes para se esticarem e darem as mãos.”

Andrew Marr (1959) jornalista britânico

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