“O intelecto não é uma coisa séria, nunca foi. É um instrumento para a gente brincar e só.”
“O intelecto universal ( a causa eficiente) é (…) o todo que preenche todas as coisas, o que ilumina o universo e leva a natureza a produzir suas várias espécies de acordo. É para a produção das coisas naturais o que nosso intelecto é para a representação das coisas. Os pitagóricos o chamam de ''movedor'' e ''agitador do universo'' (…) os plantonistas o chamam ''o artífice do mundo'' (…) os hermeticistas dizem que é o ''mais fecundo em sementes'' ou ainda, que ele é ''o semeador de sementes'' (…) Orfeu o chama de ''o olho do mundo'' (…) Empédocles o chama de o ''diferenciador'' (…) Plotinus diz que ele é o ''pai e progenitor (…) quanto a nós, nós o chamamos o ''artífice interno'', porque dá forma a matéria, formando-a dentro como uma semente ou como uma raiz lançando-se a frente, desdobrando o tronco, de dentro do tronco impelindo para fora os galhos, dos galhos os ramos derivados, desfraldando brotos de dentro deles. (…) Há três tipos de intelecto: o divino, que é tudo, o mundano, do qual falamos, que (re)produz tudo, e o outro, singular, que se torna tudo, porque é necessário um meio termo entre dois extremos, e esta é a verdadeira causa eficiente, não apenas extrínseca, mas intrínseca, de todas as formas naturais.”
Cause, Principle and Unity: And Essays on Magic
Última atualização 7 de Setembro de 2021.
História
Tópicos
torno , mundo , universo , olho , matéria , forma , pai , raiz , tipo , espécie , frente , mundo , acordo , representação , ramo , termo , meio , produção , causa , coisa , país , natureza , natural , dois , todo , toda , necessário , outro , derivado , ainda , formando , chama , semente , artífice , três , tronco , extremo , internoGiordano Bruno 16
1548–1600Citações relacionadas
Oscar Wilde
(1854–1900) Escritor, poeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa
Thomas Henry Huxley
(1825–1895)
Thomas Henry Huxley como citado em O Quebra Cabeça Da Criação - página 114 https://books.google.com.br/books?id=EzhRBQAAQBAJ&pg=PA114, Roberto Neves, Clube de Autores, 2009, 465 páginas
Atribuídas
Anaxagorás
(-500–-428 a.C.)
Frag. B 4, citado no início de filosofia grega de John Burnet, (1920), Capítulo 6.