Fonte: http://www.caras.uol.com.br - 12 de novembro de 2009 - EDIÇÃO 836 - Citações http://caras.uol.com.br/citacoes/edicoes/836/para-mim-a-existencia-eterna-de-minha-alma-e-demonstrada-por-minha-ideia-de-atividade-se-eu-trabalhar-incessantemente-ate-minha-morte-a-natureza-estara-fadada-a-me-conceder-outra-forma-de-existencia-quando-a-atual-nao-mais-puder-sustentar-o-meu-espirito/
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“No jogo democrático, quem precisa diminuir, demonizar ou desumanizar o outro para sustentar uma opinião, pode — também — acreditar que a única ideia válida seja a dele.
Mas há um vício muito silencioso neste jogo: quando alguém precisa diminuir, demonizar ou desumanizar o outro para sustentar uma opinião, já não está defendendo ideias — está protegendo certezas.
E toda certeza que não suporta a existência do contraditório passa a exigir exclusividade, como se o debate fosse ameaça e não fundamento.
É nesse ponto que a democracia deixa de ser arena de escuta e vira palco de monólogos.
Não se argumenta para convencer, mas para calar.
Nem se discorda para construir, mas para anular.
Quem acredita que só a própria opinião é válida, não busca diálogo; busca submissão.
E onde a divergência é tratada como inimiga, a democracia não perde só o tom — perde o sentido.”
Última atualização 20 de Dezembro de 2025.
História
Tópicos
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