“Em versos tristes, expresso meu lamento,
Por ver a injustiça ferir o sentimento,
Acreditar que o trabalho enobrecido é,
E testemunhar quem sofre, me entristece de vez.
Nas mídias e em cenas, angústia e dor,
Pessoas nas garras da prisão e do horror,
Como bandidos tratados, desmerecidos,
Por buscarem o sustento, seus filhos queridos.
Ah, algo errado nisso está inscrito,
No compasso descompassado, comprometido,
Como pode a cultura ser manchada assim?
O trabalho digno desprezado, é um triste fim.
Ergo minha voz, óh sociedade,
Clamando por justiça e equidade,
Que seja revista essa nova cultura,
E o trabalho seja enaltecido com candura.
Não mais presos, mas honrados cidadãos,
Valorizados em suas mãos, tais mestres são,
Que o alimento abunde, em farta colheita,
E que a dignidade humana nunca seja desfeita.
Assim, no verso encerro meu clamor,
Pela transformação, um apelo fervor,
Que a tristeza da realidade se transfigure,
E um futuro de igualdade se configure.”
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“O horror ao trabalho dá trabalhos sem conta.”
Atribuídas
Fonte: Revista Caras, Edição 664

Diderot. The Many Faces of Philosophy : Reflections from Plato to Arendt - Página 237, Oxford University Press, 2001, ISBN 0195134028

“O trabalho não justifica a existência. A gente trabalha para existir e vice-versa.”

“A melhor coisa do meu trabalho são as cenas anais, e as cenas faciais, quando gozam na minha cara.”
entrevista http://www.lost.art.br/yasmint.htm concedida em São Paulo