“Alguém deve deixar alguma coisa para trás quando morre, dizia o meu avô. Um filho, ou um livro, ou um quadro, ou uma casa, ou uma parede construída ou um par de sapatos feitos à mão. Ou um jardim plantado. Alguma coisa em que a nossa alma tenha para onde ir quando morremos e, quando as pessoas olharem para essa árvore ou flor que plantámos, nós estamos lá. Não interessa aquilo que fazemos, dizia ele, desde que mudemos alguma coisa antes de lhe tocarmos e a transformarmos numa coisa que seja semelhante a nós depois de afastarmos as mãos. A diferença entre o homem que apenas apara relvados e um verdadeiro jardineiro está no toque, dizia ele. O cortador de relva pode não ter lá estado; o jardineiro ficará lá uma vida inteira.”
Fahrenheit 451
Tópicos
estado , mão , flor , filho , árvore , interesse , vida , homens , filha , livro , pessoas , avô , livros , quadro , diferença , jardim , par , parede , alma , coisa , homem , casa , vida , pessoa , feito , morro , onde , jardineiro , relva , toque , sapato , algum , mãesRay Bradbury 23
1920–2012Citações relacionadas
“Algumas mães farão qualquer coisa por seus filhos, exceto deixar que eles sejam eles mesmos.”

“Em tudo o que fazemos, temos em vista alguma outra coisa.”

“É preciso ser alguma coisa para parecer alguma coisa.”
Man muß was sein, wenn man was scheinen will
citado em "Ludwig van Beethoven: Ein musikalisches Charakterbild" - página 223, G. Mensch - F.C.E. Leuckart (C. Sander), 1871 - 298 páginas
Atribuídas