“Certa noite de incerteza em que Pilar Ternera cantava no pátio com a tropa, ele pediu que lesse o seu futuro no baralho. “Cuidado com a boca”, foi tudo quanto Pilar Ternera tirou a limpo, depois de estender e embaralhar as cartas três vezes. “Não sei o que quer dizer, mas o sinal é muito claro: cuidado com a boca.” Dois dias depois alguém deu a um ordenança uma caneca de café sem açúcar, e o ordenança a passou a outro, e este a outro, até que chegou de mão em mão ao escritório do Coronel Aureliano Buendía. Não tinha pedido café, mas já que estava ali, o coronel tomou.”
Cem anos de solidão, Capítulo 7
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“É assim a vida, vai dando com uma mão até que chega o dia em que tira tudo com a outra.”
As Intermitências da Morte

“e não existe um só pilar de granito a impedir-me de partir.”
Sôbolos Rios Que Vão

“Até hoje nunca ninguém pediu a minha mão.”