Citações sobre arte e ciência

Tópicos relacionados
Tarja Turunen photo
Yamamoto Tsunetomo photo
Stephen Hawking photo
Aristofanés photo

“Deixe cada homem praticar a arte que conhece.”

Aristofanés (-448–-386 a.C.)

citado em "The wasps of Aristophanes as performed at Cambridge" 26 November-1 December, 1909 - página 110 http://books.google.com/books?id=vptfAAAAMAAJ&q=%22Let+each+man+exercise+the+art+he+knows%22, Aristophanes, Benjamin Bickley Rogers, Printed for the committee at the University press, 1909, 119 páginas
antigo provérbio anônimo, citado por Aristófanes em Vespas, linha 1431; também mais tarde encontrado em Platão (República 4.423d, 4.433ad) e Cícero (Tusc. I.18.41)
Controversas

Hermann Hesse photo
Khaled Hosseini photo

“Crueldade e benevolência são tonalidades da mesma cor.”

O Silêncio da Montanhas

Stendhal photo
Erasmo de Rotterdam photo
Sathya Sai Baba photo
Alexandre Dumas, Filho photo

“As opiniões são como os pregos; quanto mais se martelam, mais se enterram.”

Alexandre Dumas, Filho (1824–1895)

opinions are like nails ; the harder you hit them the deeper you drive them in.
La question d'argent: - Página ix, Alexandre Dumas, George Neely Henning - D.C. Heath & Company, 1898, 136 páginas

Esta tradução está aguardando revisão. Está correcto?
Hubert Reeves photo
Sócrates photo
Sócrates photo
Sócrates photo

“A eloquência é a arte de aumentar as coisas pequenas e diminuir as grandes.”

Sócrates (-470–-399 a.C.)

Sócrates citado em "Duailibi Essemcoal: Minidicionário com mais de 4.500 frases essenciais" - Página 125, Roberto Duailibi, Marina Pechlivanis - Elsevier Brazil, 2006, ISBN 8535219579, 9788535219579 - 496 páginas
Atribuídas

Artur Rubinstein photo
Monteiro Lobato photo
Gerson De Rodrigues photo

“Poema – Tudo que eu preciso fazer agora é dormir

Acordei as seis horas da manhã
com um vazio em meu peito
que me faz desejar um câncer em meu cérebro

Preciso devolver um livro na biblioteca
ando pela rua como um homem doente
passei tanto tempo sozinho
que eu já não sei mais conviver em sociedade

Chego até a biblioteca
o local está repleto de gente
todos eles me olham com cara de nojo

Como se eu fosse algum tipo de monstro
não posso culpá-los
talvez eu realmente seja

Na minha mente
estão todos mortos
e o diabo dança sobre os seus cadáveres

Caminho em direção a balconista
e as minhas pernas começam a falhar
sem que eu perceba caio em meio a uma pilha de livros

As pessoas correm ao meu redor
e me apontam os seus dedos sujos

Levanto-me em desespero,
e volto correndo para casa

Tranco-me em meu quarto
como quem procura se esconder das estrelas
e novamente eu sou um lobo solitário
abandonado em um ninho de ratos

As paredes do meu quarto
jorram o sangue de um suicídio inevitável

Todos os dias eu me pergunto;

O que diabos eu estou fazendo aqui?
quando foi que eu me perdi?

Rasguei as entranhas da minha própria Mãe
e a amaldiçoei com a minha vida

Eu afastei todos aqueles
que se aproximaram de mim

Como uma barata
que rasteja em meio aos vermes
sinto-me repugnante

Sozinho no mundo
um escravo da minha própria insanidade
o Cristo do meu próprio testamento

As fotos velhas na minha estante
me lembram os dias em que eu fui feliz

Sinto-me culpado por existir
e a cada segundo eu me odeio cada vez mais

Volto para o meu quarto,
tudo que eu preciso fazer agora é dormir;

Acordei as seis horas da manhã
com um vazio em meu peito
que me faz desejar um câncer em meu cérebro

Vou até o espelho e me pergunto;
por quantos anos eu ainda irei suportar
essa rotina de sofrimento?

Uma lágrima sincera escorre pelo meu rosto
volto até o meu quarto
decidido a acabar com tudo
sátiros dançam ao redor da minha cama

Pego as minhas roupas e tampo todas as
saídas de ar da minha casa
vou até a cozinha e ligo o gás

Tudo que eu preciso fazer agora
é dormir…”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Solidão Deuses Ateísmo Niilismo