Frases sobre atrocidade

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da atrocidade, ser, outro, idade.

Frases sobre atrocidade

Keanu Reeves photo

“O farol


[O Senhor lhes concede] uma 
coroa […] 
em vez de cinzas, óleo de alegria em vez de pranto… v.3


O ministério chamado de “Farol” em Ruanda, por sua própria existência simboliza a redenção. Foi erigido num local onde, durante o genocídio em 1994, o presidente do país era dono de uma enorme casa. Esta nova estrutura, no entanto, foi erguida pelos cristãos como um farol de luz e esperança. Ali foi instalado um instituto bíblico para levantar uma nova geração de líderes cristãos, um hotel, restaurante e outros serviços para a comunidade. Das cinzas renasceu a nova vida. Aqueles que construíram o farol olham para Jesus como sua fonte de esperança e redenção.

Quando Jesus foi para a sinagoga de Nazaré no sábado, Ele leu o livro de Isaías e anunciou que Ele era o Ungido para proclamar a graça do Senhor (Lucas 4:14-21). O Senhor veio para curar os quebrantados de coração e oferecer a redenção e o perdão. Em Jesus vemos a beleza surgindo das cinzas (Isaías 61:3).

Achamos incompreensível e angustiante a atrocidade do genocídio de Ruanda, quando os combates intertribais custaram mais de meio milhão de vidas, e quase não temos palavras para nos expressar sobre esse fato. No entanto, sabemos que o Senhor pode redimir essas atrocidades, aqui na terra ou no céu. Aquele que dá o óleo da alegria em vez de pranto nos dá esperança, mesmo em meio à mais escura das situações.

Jesus veio para nos trazer esperança 
em meio a mais escura das circunstâncias. Amy Boucher Pye”

“Integridade moral de Deus

O Senhor vinga e fica furioso. . . . O Senhor é bom. . . e Ele conhece aqueles que confiam nEle. - Naum 1: 2,7

Bertrand Russell tornou-se ateu depois de ler as palavras de Jesus sobre o inferno. Ele aparentemente queria um Deus que nunca se zangasse ou punisse ninguém. O Dr. Russell certamente não gostaria que a leitura das Escrituras de hoje, que fala de Deus como Aquele que “vinga e está furioso”.

Pessoalmente, eu teria dificuldade em acreditar em um Deus que nunca se zangou e não puniu o pecado. Tal Deus não seria um bom Deus. O que você acha, por exemplo, de uma testemunha de um assassinato brutal que não sentiu emoção e permaneceu indiferente para punir o transgressor? Você consideraria essa pessoa uma boa pessoa? Dificilmente!

Deus nos dá um livre arbítrio e geralmente não nos impede de realizar nossas escolhas erradas. Mas Ele nos considera responsáveis ​​e nos julgará.

Nos dias de Naum, os ninivitas eram um povo cruel que cometiam atrocidades inacreditáveis. Mas o profeta assegurou aos israelitas que Deus viu a iniquidade daquelas pessoas, ficou enfurecido com isso e punia-os justamente.

Eu sou grato que Deus possui esse tipo de integridade moral. Dá-me razão para confiar nEle para guardar todas as Suas promessas, e isso me assegura que Ele corrigirá todos os erros da história.

Às vezes parece que o pecado é ignorado
E o mal tem o seu caminho;
Mas não se engane, os olhos de Deus não estão fechados;
Ele vai nos julgar algum dia. —Sesper

O julgamento de Deus pode não ser imediato, mas é inevitável. Herbert Vander Lugt”

Jair Bolsonaro photo

“Quero deixar patente minha revolta com a grande mídia, um tanto quanto servil, que criticou duramente o Colégio Militar de Porto Alegre apenas porque nove entre 84 alunos resolveram eleger entre Conde Drácula, Hércules, Nostradamus, Rainha Catarina, Átila - só faltou FHC -, Hitler como personalidade histórica mais admirada. Se eles tivessem eleito FHC, logicamente estariam elegendo o pai do Governo mais corrupto da História do Brasil, porque ele não admite que nenhuma denúncia de corrupção seja apurada por esta Casa. Ele não é exemplo para a juventude. Um colégio sério, com o Colégio Militar de Porto Alegre, para que tenha qualidade, tem de ter liberdade de expressão. Reitere-se que os alunos - a maioria é formada por menores - pagam por esta revista, portanto têm liberdade de escrever o que bem entenderem. Devemos respeitar esta juventude que começa, a partir destes debates e desta matéria na imprensa, a se preparar para ser, no futuro. Ao mesmo tempo, gostaria de criticar o Centro de Comunicação Social do Exército, que anunciou que vai acompanhar a revista. Esses garotos, entre tantos outros, são filhos de militares e estão realmente carentes de ordem e de disciplina neste país. Enquanto o nosso presidente da República não dá exemplo disso, eles têm que eleger aqueles que souberam, de uma forma ou de outra, impor ordem e disciplina, se bem que, como o jovem aluno do Colégio Militar que não foi para a Escola preparatória de Cadetes do Exército, de nome Roberto Dias Torres Júnior, nós também não concordemos com as atrocidades cometidas por Adolf Hitler.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Década de 1990, 1998

Érico Veríssimo photo

“O Gênesis do absurdo.

No início não havia coisa alguma.
Não existia a fome.
A seca.
Os terremotos ou todo o monte
de destroços por cima de corpos
esmagados que eles acostumam
deixar para trás.

Não existia traições,
sacrifícios.

Não tinha homicídios,
as chacinas,
ou os temíveis
genocídios.

Não existia a sede e nem as pestes.

Não havia o governo,
cientistas
ou as bombas atômicas.

No início não existia qualquer tipo
de armas
ou muito menos
todas as guerras feitas
por elas.

No início não existia dinheiro
ou muito menos a buscar
por algum tipo
de poder.

No início não havia morte,
e muito menos
o luto.

Não tinha o choro,
a agonia,
as lamentações.

Não havia desesperança,
nem ossos mutilados.

Os vícios ou suas drogas.

Não tinha os estupros,
as torturas.
Não havia indignação.

Não existia vingança,
nem desistência.

No início tudo estava em sintonia,
não havia nada,
era algo singular,
sem quês ou porquês.

No início tudo era tudo.

Nem belo, nem feio.

Nem quente, nem frio.

Nem liso, ou aspero.

Na início nada era bom,
pois não tinha nada
que fosse mal.

Não tinham respostas, pois não
haviam perguntas para
serem feitas.

No início de tudo,
luz
e
escuridão
eram a mesma
coisa.

Até que alguma força,
que a maioria diz
ter sido alguma espécie de deus
benevolente,
de poder incomparável
e inteligência
absoluta,
resolveu que deveria dar início
há tudo.

Pelo visto, algo se cansou
de estar sozinho
e entendeu que a solução
seria espalhar
sua vasta energia
por ai,
criando todo o tempo
e o tecido do
espaço.

Resolveu que a perfeição era
uma besteira
e deu início a todo o
imperfeito.

Algum ser filho da puta
o suficiente,
há muito tempo
resolveu sem consultar a
ninguém
(Porque só havia ele)
que a vida deveria existir.

E assim fez, instalando o caos,
por dentro de absolutamente
todas as coisas.

Há muito, muito tempo,
alguém
ou algo
resolveu nos trazer até
aqui
e após perceber
o tamanho da merda que tinha
cometido,
se foi
e nunca mais
voltou.

Talvez por culpa
ou vergonha,
quem é que vai
saber?

Talvez, o universo seja a vasta criação
de alguma criatura covarde
que se foi pela fuga
de seu próprio infinito
quando percebeu que seu egoísmo
absurdo
fez com que cometesse
uma atrocidade.

E tudo o que sobrou, da bendita
imbecilidade do seu criacionismo
foram coisas como
a gente,
fazendo coisas como gente
e pagando pelos erros
de um
deus vergonhoso
que
segundo o cristianismo,
a coisa mais interessante que
conseguiu fazer enquanto
aqui esteve, foi ter feito a Terra,
antes mesmo
de criar
o Sol.”

Robert Green Ingersoll photo

“Parece-me que tudo o que é necessário para convencer uma pessoa razoável de que a Bíblia é uma simples invenção humana - uma invenção de bárbaros - é lê-la. Leia a Bíblia como você leria qualquer outro livro. Pense nela como você pensaria a respeito de qualquer outro. Tire dos olhos a venda do respeito reverente. Tire do coração o fantasma do medo e expulse do trono do seu cérebro a serpente da superstição. Leia então a Santa Bíblia e você se espantará por ter, algum dia, suposto que um ser de infinita sabedoria, bondade e pureza foi o autor de tal ignorância e tal atrocidade.”

Robert Green Ingersoll (1833–1899)

All that is necessary, as it seems to me, to convince any reasonable person that the Bible is simply and purely of human invention -- of barbarian invention -- is to read it. Read it as you would any other book; think of it as you would of any other; get the bandage of reverence from your eyes; drive from your heart the phantom of fear; push from the throne of your brain the coiled form of superstition -- then read the Holy Bible, and you will be amazed that you ever, for one moment, supposed a being of infinite wisdom, goodness and purity, to be the author of such ignorance and of such atrocity.
Tracts - página 17, Robert Green Ingersoll - C.P. Farrell, 1881

Robert Altman photo

“Ninguém teria pensado em cometer uma atrocidade dessa sem ter visto antes coisa parecida no cinema.”

Robert Altman (1925–2006)

Robert Altman, cineasta americano, para quem os filmes- catástrofe de Hollywood inspiraram os terroristas; citado em Revista Veja http://veja.abril.com.br/241001/vejaessa.html, Edição 1 723 - 24 de outubro de 2001.

George Bernard Shaw photo
George Bernard Shaw photo
Cláudio Heinrich photo
Ban Ki-moon photo

“Governos que estão presentes aqui ignoraram, facilitaram, financiaram, participaram ou até mesmo planejaram e executaram atrocidades cometidas por todos os lados do conflito na Síria contra civis.”

Ban Ki-moon (1944) diplomata e político sul-coreano, Ex-secretário geral da ONU

Terra https://noticias.terra.com.br/paises-que-alimentam-guerra-siria-tem-sangue-nas-maos-diz-ban-ki-moon,f05bdb3bfaa96fa5a341181cd01d45cajz6as6wr.html — 16/10/2016

Haile Selassie photo
Vladimir Herzog photo

“Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados.”

Vladimir Herzog (1937–1975) jornalista assassinado durante o regime militar brasileiro

Vladimir Herzog. Instinto de nacionalidade. In: Queda que as mulheres têm para os tolos e outros textos. São Paulo: Crisálida, 2002. página. 57 ISBN978-85-8181-194-9