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“O encardido está decorando o salão nas profundezas para celebrar as bodas da Igreja com o Estado.
Não será festa de amor, mas banquete de conveniências.
O altar se mistura ao palanque, e os votos são jurados não diante de Deus, mas diante do poder.
As taças não transbordam de vinho, mas de vaidade.
O coro não entoa cânticos de fé, mas hinos de domínio.
Os convidados não são santos, mas cúmplices.
E enquanto a celebração se desenrola nos porões da alma coletiva, o povo, aturdido, dança sem notar que a festa é de luto.
Porque toda vez que a Igreja se deita com o Estado, quem sai órfã é a Verdade.”
Última atualização 27 de Setembro de 2025.
História
Tópicos
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Fernando Pessoa
(1888–1935) poeta português
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