Frases de Andrea Dworkin (120 citações) | Citações e frases famosas

Andrea Dworkin: 120 citações 19 Curtidas

Andrea Dworkin Frases famosas

“A mulher não nasce: ela é feita. No fazer, sua humanidade é destruída. Ela se torna símbolo disto, símbolo daquilo: mãe da terra, puta do universo; mas ela nunca se torna ela mesma porque é proibido para ela fazê-lo.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

“Pornografia é a destruição orquestrada de corpos e almas de mulheres; estupro, agressão, incesto, e prostituição a impulsionam; desumanização e sadismo caracterizam-na; ela é a guerra sobre as mulheres, violações em série na dignidade, identidade, e valor humano; ela é tirania. Cada mulher que tem sobrevivido sabe da experiência de sua própria vida que pornografia é escravidão — a mulher presa na imagem usada sobre a mulher presa onde quer que ele tenha aprisionado ela.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

“Enquanto fofoca entre mulheres é universalmente ridicularizada como baixa e trivial, fofoca entre homens, especialmente se é sobre mulheres, é chamada de teoria, ou ideia, ou fato.”

Andrea Dworkin

Right-Wing Women, cap. 1 (1978)
Right-Wing Women

“Homens que querem ajudar as mulheres em nossa luta por liberdade e justiça deviam compreender que não é extraordinariamente importante para nós que eles aprendam a chorar; é importante para nós que eles parem os crimes de violência contra nós.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Universidade Estadual de Nova Iorque, Stony Brook, em 1 de março de 1975. "The Rape Atrocity and the Boy Next Door," cap. 4, Our Blood (1976)
Our Blood

“O fato que todas nós somos treinadas da infância em diante para sermos mães significa que nós todas somos treinadas para devotar nossas vidas aos homens, quer eles sejam nossos filhos ou não; que todas nós somos treinadas a forçar outras mulheres a exemplificar a falta de qualidades que caracteriza a construção cultural da feminilidade.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Faculdade de Queens, Cidade Universitária de Nova Iorque, em 12 de março de 1975. "The Sexual Politics of Fear and Courage", cap. 5, Our Blood (1976)
Our Blood

“Sexismo é a fundação onde toda tirania é construída. Toda forma social de hierarquia e abuso é moldada a partir da dominação do macho sobre a fêmea.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Faculdade de Boston em 5 de abril de 1975. "Redefining Nonviolence", cap. 6, Our Blood (1976)
Our Blood

Citações de mulheres de Andrea Dworkin

“O amor romântico, tanto na pornografia quanto na vida real, é a mítica celebração da negação feminina. Para uma mulher, o amor é definido como sua boa vontade para se submeter a sua própria aniquilação… A prova de amor é que ela está disposta a ser destruída por aquele que ela ama, pelo seu bem. Para as mulheres, o amor é sempre auto-sacrifício, sacrifício de sua identidade, desejo e integridade de seu corpo; para que satisfaça e se redima diante da masculinidade de seu amado.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, em 26 de setembro de 1975. "The Root Cause", cap. 9, Our Blood (1976)
Our Blood

“Feminismo é odiado porque as mulheres são odiadas. Antifeminismo é uma expressão direta de misoginia; é a defesa política do ódio às mulheres.”

Andrea Dworkin

Right-Wing Women, cap. 6 (1978)
Right-Wing Women

“Feminismo requer precisamente o que a misoginia destrói nas mulheres: bravura incontestável em confrontar o poder masculino. Apesar da impossibilidade disso, há tal bravura: essas mulheres existem, em alguns períodos milhões e milhões delas.”

Andrea Dworkin

Right-Wing Women, Anti-feminism (1978)
Right-Wing Women

“Homens caracterizam pornografia como algo mental porque as mentes deles, os pensamentos deles, os sonhos deles, as fantasias deles, são mais reais para eles que os corpos ou vidas das mulheres; de fato, homens têm usado seu poder social para caracterizar um comércio de mulheres de 10$ bilhões ao ano como fantasia.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

“A natureza da opressão das mulheres é única: as mulheres são oprimidas enquanto mulheres, sem considerações de classe ou raça; algumas mulheres têm acesso à riqueza significativa, mas essa riqueza não significa poder; mulheres podem ser encontradas em todo lugar, mas não possuem ou controlam nenhum território apreciável; mulheres vivem com aqueles que as oprimem, dormem com eles, têm seus filhos — nós estamos entrelaçadas, desesperadamente parece, nas entranhas do mecanismo e do modo de vida que é danoso para nós.”

Andrea Dworkin

Woman Hating, cap. 9, p. 23, E.P. Dutton, Nova Iorque (1974)
Woman Hating

“No tempo em que somos mulheres, medo é tão familiar para nós como ar. É o nosso elemento. Nós vivemos nele, nós inalamos ele, nós exalamos ele, e na maioria do tempo nós nem notamos isso. Ao invés de "Eu tenho medo", nós dizemos, "Eu não quero", ou "Eu não sei como", ou "Eu não posso."”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Faculdade de Queens, Cidade Universitária de Nova Iorque, em 12 de março de 1975. "The Sexual Politics of Fear and Courage", cap. 5, Our Blood (1976)
Our Blood

Citações de idade de Andrea Dworkin

“Toda dominação pessoal, psicológica, social e institucionalizada nessa terra pode ser remetida a uma mesma fonte original: as identidades fálicas dos homens.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Universidade Estadual de Nova Iorque, Stony Brook, em 1 de março de 1975. "The Rape Atrocity and the Boy Next Door," cap. 4, Our Blood (1976)
Our Blood

“Nesta sociedade, a norma da masculinidade é agressão fálica. Sexualidade masculina é, por definição, intensamente e rigidamente fálica. A identidade de um homem é situada na sua concepção de si mesmo como o possuidor de um falo; o valor de um homem é localizado no orgulho dele em identidade fálica. A característica principal da identidade fálica é que o valor é inteiramente contingente na posse de um falo. Já que os homens não têm nenhum outro critério de valor, nenhuma outra noção de identidade, aquelas que não possuem falos não são reconhecidas como completamente humanas.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Universidade Estadual de Nova Iorque, Stony Brook, em 1 de março de 1975. "The Rape Atrocity and the Boy Next Door," cap. 4, Our Blood (1976)
Our Blood

“A genialidade de qualquer sistema escravista se encontra nas dinâmicas que isolam os escravos uns dos outros, que ocultam a realidade de uma condição comum, e tornam inconcebível a rebelião unida contra o opressor.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado para a Organização Nacional para as Mulheres, Washington, DC, em 23 de agosto de 1975. "Our Blood: The Slavery of Women in Amerika", cap. 8, Our Blood (1976)
Our Blood

“O sadismo sexual efetiva a identidade masculina. Mulheres são torturadas, chicoteadas, e acorrentadas; mulheres são amarradas e amordaçadas, marcadas e queimadas, cortadas com facas e fios; mulheres são urinadas e defecadas; agulhas em brasa são cravadas nos peitos, ossos são quebrados, retos são rasgados, bocas são devastadas, bocetas são brutalmente caceteadas por pênis após pênis, vibrador após vibrador — e tudo isto para estabelecer no macho um sentido viável de seu valor próprio.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, em 26 de setembro de 1975. "The Root Cause", cap. 9, Our Blood (1976)
Our Blood

“O conceito masculino utópico que é a premissa da pornografia é este — já que a masculinidade é estabelecida e confirmada contra os corpos brutalizados das mulheres, os homens não precisam agredir uns aos outros; em outras palavras, as mulheres absorvem a agressão masculina de modo que os homens fiquem a salvo disto.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, em 26 de setembro de 1975. "The Root Cause", cap. 9, Our Blood (1976)
Our Blood

“Nós pensamos que vivemos em uma sociedade heterossexual porque a maioria dos homens está fixada nas mulheres como objetos sexuais; mas, de fato, nós vivemos em uma sociedade homossexual porque todas as transações críveis de poder, autoridade, e autenticidade realizam-se entre homens; todas as transações baseadas em igualdade e individualidade realizam-se entre homens. Homens são reais; portanto, todo relacionamento real acontece entre homens; toda comunicação real acontece entre homens; toda reciprocidade real acontece entre homens; toda mutualidade real acontece entre homens.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, em 26 de setembro de 1975. "The Root Cause", cap. 9, Our Blood (1976)
Our Blood

Andrea Dworkin frases e citações

“Casamento como uma instituição desenvolveu-se do estupro como uma prática. Estupro, originalmente definido como abdução, tornou-se casamento por captura. Casamento significava que a tomada seria estendida em tempo, para ser não somente de uso mas de posse, ou propriedade.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

De casamento , Tempo

“Para uma mãe, o projeto de criar um menino é o projeto mais satisfatório que ela pode esperar. Ela pode assistí-lo, enquanto uma criança, brincar com os jogos que ela não era autorizada a brincar; ela pode investir nele suas ideias, aspirações, ambições, e valores — ou tudo o que tenha sobrado delas; ela pode assistir ao seu filho, que veio da sua carne e cuja vida foi sustentada pelo seu trabalho e devoção, personificá-la no mundo. Então, enquanto o projeto de criar um menino é repleto de ambivalência e leva inevitavelmente à amargura, ele é o único projeto que permite a uma mulher ser — ser através do seu filho, viver por meio do seu filho.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Faculdade de Queens, Cidade Universitária de Nova Iorque, em 12 de março de 1975. "The Sexual Politics of Fear and Courage", cap. 5, Our Blood (1976)
Our Blood

De crianças , De mulheres , De vida , De mundo

“Um homem pode ser um herói se ele é um cientista, ou um soldado, ou um viciado em drogas, ou um locutor, ou um medíocre político mesquinho. Um homem pode ser um herói porque ele sofre e se desespera; ou porque ele pensa logicamente e analiticamente; ou porque ele é "sensível"; ou porque ele é cruel. Riqueza estabelece um homem como um herói, assim como a pobreza. Virtualmente qualquer circunstância na vida de um homem o tornará um herói para algum grupo de pessoas e tem uma versão mítica na cultura — na literatura, arte, teatro, ou nos jornais diários.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Faculdade de Queens, Cidade Universitária de Nova Iorque, em 12 de março de 1975. "The Sexual Politics of Fear and Courage", cap. 5, Our Blood (1976)
Our Blood

De pessoas , De arte , De vida , De homens

“O desejo de dominação é uma besta voraz. Nunca há corpos quentes suficientes para saciar sua fome monstruosa. Uma vez viva, essa besta cresce e cresce, se alimentando de toda vida ao seu redor, percorrendo a terra para encontrar novas fontes de nutrição. Essa besta vive em cada homem que refestela-se na servidão feminina.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado para a Organização Nacional para as Mulheres, Washington, DC, em 23 de agosto de 1975. "Our Blood: The Slavery of Women in Amerika", cap. 8, Our Blood (1976)
Our Blood

De dor , De fome , De vida

“Os rituais de sadismo masculino contra os corpos das mulheres são os meios pelos quais a agressão masculina é socializada de modo que um homem possa associar-se com outros homens sem o perigo iminente de agressão masculina contra sua própria pessoa. O projeto erótico comum de destruir mulheres torna possível aos homens se unirem em uma irmandade; este projeto é a única base firme e confiável para cooperação entre machos e todo laço masculino é baseado nisto.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, em 26 de setembro de 1975. "The Root Cause", cap. 9, Our Blood (1976)
Our Blood

De mulheres , De homens , De pessoas

“A masculinidade só pode ser experimentada, alcançada, reconhecida, e personificada em oposição à feminilidade. Quando os homens colocam sexo, violência, e morte como verdades eróticas elementares, eles pretendem dizer isto — que sexo, ou foder, é o ato que os possibilita experimentarem sua própria realidade, ou identidade, ou masculinidade o mais concretamente; que violência, ou sadismo, é o meio pelo qual ele efetiva essa realidade, ou identidade, ou masculinidade; e que a morte, ou a negação, ou a inexistência, ou a contaminação pela fêmea é o que eles arriscam cada vez que penetram no que eles imaginam ser o vazio do buraco da fêmea.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, em 26 de setembro de 1975. "The Root Cause", cap. 9, Our Blood (1976)
Our Blood

De homens , De idade , De morte , De verdade

“Somente quando a masculinidade estiver morta — e ela perecerá quando a feminilidade devastada não mais sustentá-la — somente então nós saberemos o que é sermos livres.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Cambridge, em 26 de setembro de 1975. "The Root Cause", cap. 9, Our Blood (1976)
Our Blood

De idade , De livros , De morte

“Inteligência selvagem abomina qualquer mundo estreito; e o mundo das mulheres deve permanecer estreito, ou a mulher é uma fora da lei. Nenhuma mulher poderia ser Nietzsche ou Rimbaud sem terminar em um prostíbulo ou lobotomizada.”

Andrea Dworkin

Right-Wing Women, cap. 2 (1978)
Right-Wing Women

De leis , De mulheres , De mundo , Inteligência

“Antifeminismo está também operando sempre que qualquer grupo político está pronto para sacrificar um grupo de mulheres, uma facção, algumas mulheres, alguns tipos de mulheres, para qualquer elemento de opressão de classe-sexual: para a pornografia, para o estupro, para a agressão, para a exploração econômica, para a exploração reprodutiva, para a prostituição. Há mulheres por todo o espectro político masculino-definido, incluindo as duas extremidades dele, prontas para sacrificar algumas mulheres, geralmente não elas mesmas, para os próstibulos ou os hospícios. O sacrifício é profundamente antifeminista; ele é também profundamente imoral…”

Andrea Dworkin

Right-Wing Women, Anti-feminism (1978)
Right-Wing Women

De mulheres , De idade

“Feministas têm uma visão das mulheres, até das mulheres, como seres humanos individuais; e esta visão aniquila o sistema de polaridade de gênero em que os homens são superiores e poderosos. Esta não é uma noção burguesa de individualidade; não é uma noção auto-indulgente de individualidade; ela é o reconhecimento que cada ser humano vive uma vida separada em um corpo separado e morre sozinho. Na proposição da "individualidade de cada alma humana", feministas propõem que mulheres não são o seu sexo; nem seu sexo mais alguma coisinha — um aditivo liberal de personalidade, por exemplo; mas que cada vida — incluindo a vida de cada mulher — deve ser da própria pessoa, não predeterminada antes do nascimento dela por idéias totalitárias sobre a sua natureza e sua função, nem sujeita a tutela por alguma classe mais poderosa, nem determinada coletivamente, mas desenvolvida por ela mesma, para si mesma. Francamente, ninguém sabe muito o que feministas pretendem; a ideia de mulheres não definidas por sexo e reprodução é anátema ou desconcertante. Ela é a mais simples idéia revolucionária já concebida, e a mais desprezada.”

Andrea Dworkin

Right-Wing Women, The Coming Gynocide (1978)
Right-Wing Women

De idade , De mulheres , De homens , De sexo

“Homens são recompensados por aprender a prática da violência em virtualmente qualquer esfera de atividade, por dinheiro, admiração, reconhecimento, respeito, e genuflexão de outros honrando a sagrada e provada masculinidade deles. Na cultura masculina, policiais são heróicos e assim também são os criminosos; machos que impõem regras são heróicos e assim também são aqueles que as violam.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

De vida , De idade , De dinheiro

“Homens têm definido os parâmetros de todo assunto. Todos os argumentos feministas, por mais radicais em intenção ou consequência, estão com ou contra afirmações ou premissas implícitas no sistema masculino, que são feitas acreditáveis ou autênticas através do poder dos homens de nomear.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

De homens

“Pornografia é a sexualidade essencial do poder masculino: de ódio, de posse, de hierarquia; de sadismo, de dominância.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

De idade , De ódio

“Pornografia materializa supremacia masculina. Ela é o DNA de dominância masculina. Cada regra do abuso sexual, cada nuance do sadismo sexual, cada estrada ou caminho secundário de exploração sexual, está codificada nela.”

Andrea Dworkin

Pornography: Men Possessing Women (1979)
Pornography, Men Possessing Women

Caminho

“As mulheres são uma população escravizada — a safra que nós colhemos são crianças, os campos em que nós trabalhamos são casas. As mulheres são forçadas a se submeterem em atos sexuais com homens que violam a integridade porque a religião universal — desprezo por mulheres — tem como seu primeiro mandamento que as mulheres existam puramente como forragem sexual para os homens.”

Andrea Dworkin

Discurso pronunciado na Universidade de Massachusetts em 1977. "Pornography: The New Terrorism," publicado em Letters From a War Zone (1981)
Letters from a War Zone

De mulheres , De homens , De crianças , De religião

“Feministas são frequentemente questionadas se pornografia causa estupro. O fato é que estupro e prostituição originaram e continuam a originar a pornografia. Politicamente, culturalmente, socialmente, sexualmente, e economicamente, estupro e prostituição geram pornografia; e a pornografia depende do estupro e da prostituição de mulheres para sua existência contínua.”

Andrea Dworkin

Pornography and Male Supremacy http://www.nostatusquo.com/ACLU/dworkin/WarZoneChaptIVH.html, Letters from a War Zone, p 230 (1981)
Letters from a War Zone

De mulheres

“Pornografia é usada no estupro — para planejá-lo, para executá-lo, para coreografá-lo, para gerar a excitação em cometer o ato.”

Andrea Dworkin

Testemunho antes da Representação Geral da Comissão em Pornografia de Nova Iorque (1986)
Letters from a War Zone

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“Isto é niilismo; ou isto é verdade. Ele tem de ultrapassar os seus limites. Há o contorno de um corpo, distinto, separado, a sua integridade é uma ilusão, um engano trágico, porque, sem ser visto, há uma fenda entre as pernas, e ele tem de a empurrar para dentro. Nunca há uma verdadeira privacidade do corpo que possa coexistir com a relação sexual: com o fato de ser penetrado. A própria vagina é musculada e os músculos têm de ser afastados. O impulso é uma invasão persistente. Ela é aberta, dividida ao meio. Ela é ocupada - fisicamente, internamente, na sua privacidade.”

Andrea Dworkin

De verdade

Andrea Dworkin: Frases em inglês

“Men characterize pornography as something mental because their minds, their thoughts, their dreams, their fantasies, are more real to them than women's bodies or lives; in fact, men have used their social power to characterize a $10-billion-a-year trade in women as fantasy.”

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Andrea Dworkin

Pornography, Men Possessing Women (1979)

“Woman is not born: she is made. In the making, her humanity is destroyed. She becomes symbol of this, symbol of that: mother of the earth, slut of the universe; but she never becomes herself because it is forbidden for her to do so.”

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Andrea Dworkin

“Many women, I think, resist feminism because it is an agony to be fully conscious of the brutal misogyny which permeates culture, society, and all personal relationships.”

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Andrea Dworkin

Fonte: Our Blood: Prophecies and Discourses on Sexual Politics

“The tragedy is that women so committed to survival cannot recognize that they are committing suicide.”

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Andrea Dworkin

“Romantic love, in pornography as in life, is the mythic celebration of female negation. For a woman, love is defined as her willingness to submit to her own annihilation…. The proof of love is that she is willing to be destroyed by the one whom she loves, for his sake. For the woman, love is always self-sacrifice, the sacrifice of identity, will, and bodily integrity, in order to fulfill and redeem the masculinity of her lover.”

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Andrea Dworkin

Speech at Massachusetts Institute of Technology, Cambridge (September 26, 1975). "The Root Cause", ch. 9, Our Blood (1976).

“It is a tragedy beyond the power of language to convey when what has been imposed on women by force becomes a standard of freedom for women: and all the women say it is so.”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse

“How can anyone love someone who is less than a full person, unless love itself is domination per se?”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse

“The essence of oppression is that one is defined from the outside by those who define themselves as superior by criteria of their own choice.”

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Andrea Dworkin

“Men are rewarded for learning the practice of violence in virtually any sphere of activity by money, admiration, recognition, respect, and the genuflection of others honoring their sacred and proven masculinity.”

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Andrea Dworkin

p 53.
Pornography, Men Possessing Women (1979)

“Q: People think you are very hostile to men.
A: I am.
Q: Doesn't that worry you?
A: From what you said, it worries them.”

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Andrea Dworkin

Nervous Interview http://www.nostatusquo.com/ACLU/dworkin/WarZoneChaptIIA.html (1979). Dworkin wrote both the questions and the answers

“A man can be a hero if he is a scientist, or a soldier, or a drug addict, or a disc jockey, or a crummy mediocre politician. A man can be a hero because he suffers and despairs; or because he thinks logically and analytically; or because he is "sensitive"; or because he is cruel. Wealth establishes a man as a hero, and so does poverty. Virtually any circumstance in a man's life will make him a hero to some group of people and has a mythic rendering in the culture — in literature, art, theater, or the daily newspapers.”

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Andrea Dworkin

Speech at Queen's College, City University of New York (March 12, 1975). "The Sexual Politics of Fear and Courage", ch. 5, published in Our Blood (1976).

“Any violation of a woman's body can become sex for men; this is the essential truth of pornography.”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse (1987), Chapter 7
Contexto: But the hatred of women is a source of sexual pleasure for men in its own right. Intercourse appears to be the expression of that contempt in pure form, in the form of a sexed hierarchy; it requires no passion or heart because it is power without invention articulating the arrogance of those who do the fucking. Intercourse is the pure, sterile, formal expression of men's contempt for women; but that contempt can turn gothic and express itself in many sexual and sadistic practices that eschew intercourse per se. Any violation of a woman's body can become sex for men; this is the essential truth of pornography.

“A commitment to sexual equality with men is a commitment to becoming the rich instead of the poor, the rapist instead of the raped, the murderer instead of the murdered.”

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Andrea Dworkin

"I Want a Twenty-Four Hour Truce During Which There Is No Rape" http://www.nostatusquo.com/ACLU/dworkin/WarZoneChaptIIIE.html (1983).
Contexto: I want to see this men's movement make a commitment to ending rape because that is the only meaningful commitment to equality. It is astonishing that in all our worlds of feminism and antisexism we never talk seriously about ending rape. Ending it. Stopping it. No more. No more rape. In the back of our minds, are we holding on to its inevitability as the last preserve of the biological? Do we think that it is always going to exist no matter what we do? All of our political actions are lies if we don't make a commitment to ending the practice of rape. This commitment has to be political. It has to be serious. It has to be systematic. It has to be public. It can't be self-indulgent.

“Pornography is used in rape - to plan it, to execute it, to choreograph it, to engender the excitement to commit the act.”

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Andrea Dworkin

Testimony before the New York Attorney General's Commission on Pornography in 1986.

“Berlin says: "… You cannot combine full liberty with full equality—full liberty for the wolves cannot be combined with full liberty for the sheep…." …. Are women sheep ("led like sheep to the slaughter")? Must women become wolves? Is violence against women a direct result of the fact that there is no inevitable, painful, retaliatory consequence for hurting women?”

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Andrea Dworkin livro Scapegoat: The Jews, Israel, and Women's Liberation

Fonte: Scapegoat: The Jews, Israel, and Women's Liberation (2000), pp. 245–246.

“Society says with the authority of its police power how intercourse will and will not occur. Any act so controlled by the state, proscribed and prescribed in detail, cannot be private in the ordinary sense. Privacy is essentially a sphere of freedom immune from regulation by the state. In that sense, intercourse has never occurred in private.”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse (1987), Chapter 8, "Law"

“I think the essence of romantic love for women is being the special one, and that's an absolutely terrible trap. If the lover treats certain other people badly, you will be treated that badly, too.”

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Andrea Dworkin

Norah Vincent, Sex, Love and Politics: Andrea Dworkin, in New York Press, vol. 11, no. 5, Feb. 4–10, 1998, p. 40, col. 4 (main title and subtitle may have been in either order, per id., p. [1]).

“Sexual intercourse is not intrinsically banal, though pop culture magazines like Esquire and Cosmopolitan would suggest that it is. It is intense, often desperate. Te internal landscape is violent upheaval, a wild and ultimately cruel disregard of human individuality, a brazen, high-strung wanting that is absolute and imperishable, not attached to personality, no respecter of boundaries; ending not in sexual climax but in a human tragedy of failed relationships, vengeful bitterness in an aftermath of sexual heat, personality corroded by too much endurance of undesired, habitual intercourse, conflict, a wearing away of vitality in the numbness finally of habit or compulsion or the loneliness of separation.”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse (1987), Chapter 2

“All around us there are other women, seemingly not hurt, making small talk, acting normal, which means happy, not discontent, certainly not devastated. Girls are still being socialised not to identify with - feel empathy for - other females: she got hurt because she did x, y, z - I didn’t, so I didn’t get hurt; she’s at fault, I’m not; the punishment fits her crime; blame her, exonerate him. This continuing, culturally applauded socialisation of women not to empathize with other women is a malignant part of the culture of men, dead white ones or not. Women are perceived to be appalling failures when we are sad. Women are pathetic when we are angry. Women are ridiculous when we are militant. Women are unpleasant when we are bitter, no matter what the cause. Women are deranged when women want justice. Women are man-haters when women want accountability and respect from men. Women are trash when women let men do what men want Women are shrews or puritans when we do not.”

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Andrea Dworkin

‘Suffering and Speech’ in Catherine A MacKinnon and Andrea Dworkin (eds) In Harm’s Way: The Pornography Civil Rights Hearings.

“Pornography reveals that male pleasure is inextricably tied to victimizing, hurting, exploiting; that sexual fun and sexual passion in the privacy of the male imagination are inseparable from the brutality of male history. The private world of sexual dominance that men demand as their right and their freedom is the mirror image of the public world of sadism and atrocity that men consistently and self-righteously deplore. It is in the male experience of pleasure that one finds the meaning of male history.”

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Andrea Dworkin

p 69.
Pornography, Men Possessing Women (1979)

“Do women need sovereignty—not only over their own bodies as currently understood in the United States…; but control of a boundary further away from their bodies, a defended boundary? Do women need land and an army…; or a feminist government in exile…? Or is it simpler: the bed belongs to the woman; the house belongs to the woman; any land belongs to the woman; if a male intimate is violent he is removed from the place where she has the superior and inviolate claim, arrested, denied parole, and prosecuted….. Could women "set a high price on our blood"? Could women set any price on our blood? Could women manage self-defense if not retaliation? Would self-defense be enough? Could women execute men who raped or beat or tortured women?…. [¶]…. Could the acts of women in behalf of women … have a code of honor woman-to-woman that weakens the male-dominant demands of nationalism or race-pride or ethnic pride? Could women commit treason to the men of their own group: put women first, even the putative enemy women? Do women have enough militancy and self-respect to see themselves as the central makers of legal codes, ethics, honor codes, and culture?”

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Andrea Dworkin livro Scapegoat: The Jews, Israel, and Women's Liberation

Fonte: Scapegoat: The Jews, Israel, and Women's Liberation (2000), p. 246.

“So now we come to what Andrea Dworkin wants and it is this: she wants women to have their own country. But that's mad, I said to her. Why bother discussing it? It isn't going to happen. To which she has a reply -- didn't they say that about Israel? And didn't the world think that Theodor Herzl, the founder of the Zionist movement, was a crank? The Jews got a country because they had been persecuted, said that enough was enough, decided what they wanted and went out and fought for it. Women should do the same. And if you don't want to live in Womenland, so what? Not all Jews live in Israel, but it is there, a place of potential refuge if persecution comes to call. Furthermore, Dworkin says, as the Jews fought for Israel so women have the right to execute -- that's right, execute -- rapists and the state should not intervene. I couldn't really believe she was serious, but she is.”

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Andrea Dworkin

"Take no prisoners" http://www.guardian.co.uk/weekend/story/0,3605,220099,00.html, interview by Linda Grant, The Guardian (13 May 2000).
About

“Michael Moorcock: Several reviewers accused you of saying that all intercourse was rape. I haven't found a hint of that anywhere in the book. Is that what you are saying?
Dworkin: No, I wasn't saying that and I didn't say that, then or ever.… My point was that as long as the law allows statutory exemption for a husband from rape charges, no married woman has legal protection from rape. I also argued, based on a reading of our laws, that marriage mandated intercourse — it was compulsory, part of the marriage contract. Under the circumstances, I said, it was impossible to view sexual intercourse in marriage as the free act of a free woman.”

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Andrea Dworkin

Interview in New Statesman & Society (21 April 1995), discussing her books Intercourse and Right Wing Women.

“[Interviewer:] What would you say is the most overrated virtue? [Dworkin:] Compliance and conformity…. [[B]eing] normal is seriously overrated.”

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Andrea Dworkin

Norah Vincent, Sex, Love and Politics, id., p. 40, col. 2

“This is nihilism; or this is truth. He has to push past his boundaries. There is the outline of a body, distinct, separate, its integrity an illusion, a tragic deception, because un seen there is a slit between the legs, and he has to push into it. There is never a real privacy of the body that can coexist withe intercourse: with being entered. The vagina itself is muscled and the muscles have to be pushed apart. The thrusting is persistent invasion. She is opened up, split down the center. She is occupied - physically, internally, in her privacy.”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse (1987), Chapter 7, "Occupation/Collaboration"

“If you believe that God made women to be submissive and inferior, then there is almost nothing that feminism can say to you about your place in society.”

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Andrea Dworkin

"Feminism: An Agenda" (1983)
Letters from a War Zone: Writings 1976-1987

“The women's movement is like other political movements in one important way. Every political movement is committed to the belie that there are certain kinds of pain that people should not have to endure. They are unnecessary. They are gratuitous. They are not part of the God-given order. They are not biologically inevitable. They are acts of human will. They are acts done by some human beings to other human beings.”

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Andrea Dworkin

"Feminism: An Agenda" (1983)
Letters from a War Zone: Writings 1976-1987

“Reforms are made, important ones' but the status of women relative to men does not change.”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse (1987), Chapter 7
Contexto: Life can be better for women - economic and political conditions improved - and at the same time the status of women can remain resistant, in deed impervious, to change: so far in history this is precisely the paradigm for social change as it relates to the conditions of women. Reforms are made, important ones' but the status of women relative to men does not change. Women are still less significant, have less privacy, less integrity, less self-determination. This means that women have less freedom.

“Violation is a synonym for intercourse.”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse (1987), Chapter 7
Contexto: A woman has a body that is penetrated in intercourse: permeable, its corporeal solidness a lie. The discourse of male truth—literature, science, philosophy, pornography—calls that penetration violation. This it does with some consistency and some confidence. Violation is a synonym for intercourse. At the same time, the penetration is taken to be a use, not an abuse; a normal use; it is appropriate to enter her, to push into ("violate") the boundaries of her body. She is human, of course, but by a standard that does not include physical privacy.

“Objectification may well be the most singly destructive aspect of gender hierarchy”

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Andrea Dworkin livro Intercourse

Fonte: Intercourse (1987), Chapter 7
Contexto: Being female in this world is having been robbed of he potential for human choice by men who love to hate s. One does not make choices in freedom. Instead, one conforms in body type and behavior and values to become an object of male sexual desire, which requires an abandonment of a wide-ranging capacity for choice Objectification may well be the most singly destructive aspect of gender hierarchy, specially as it exists in relation to intercourse.