Frases sobre campeonato

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da campeonato, vida, vida, todo.

Frases sobre campeonato

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“O campeonato se ganha com os pequenos.”

Francesco Totti (1976) futebolista italiano

Lo scudetto si vince con le piccole.
entrevista após a vitória no derby contra a Lazio, 31 de outubro de 2007

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“Perdi algumas voltas atrás do Lucas di Grassi, que deveria ter pensado que o campeonato mundial estava em disputa, mas isso é com ele. Se não fossem aquelas voltas atrás dele, teria terminado na frente de Hamilton e seria um domingo perfeito”

Fernando Alonso (1981) piloto espanhol de Fórmula 1

Sobre sua disputa por posição com Lucas Di Grassi durante o Grande Prêmio de Mônaco de 2010.
Verificadas
Fonte: globoesporte.com
Fonte: Alonso reclama de Di Grassi após o GP: 'Perdi algumas voltas atrás dele', globoesporte.com, 16/05/2010 http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2010/05/alonso-reclama-de-di-grassi-apos-o-gp-perdi-algumas-voltas-atras-dele.html,

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“Fizeram a final do campeonato logo no primeiro jogo. Agora é só cumprir tabela.”

José Carlos Aleluia, deputado federal (PFL-BA), sobre o esvaziamento da subcomissão do Senado encarregada do caso Eduardo Jorge; citado em Revista Veja, Edição 1 662 - 16/8/2000 http://veja.abril.com.br/160800/vejaessa.html

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“Há momentos na vida em que o dinheiro não é o mais importante. Sei que estou na história do Flamengo pelo tri, mas quero conquistar um Campeonato Brasileiro”

Ao retornar ao clube em maio de 2009. Virou motivo de chacota por essa frase, dando a volta por cima e respondendo com o título em dezembro do mesmo ano.
Atribuídas
Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1160154-9865,00-PETKOVIC+SE+ENCONTRA+COM+DELAIR+E+PLANEJA+SER+CAMPEAO+BRASILEIRO+PELO+FLA.html

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“Não quero comprar nada, e tudo o que já tinha antes do campeonato já está bom.”

Gustavo Kuerten (1976) Tenista brasileiro

Sobre o que vai fazer com os 625 000 dólares de Roland Garros.
Fonte: Revista Veja http://veja.abril.com.br/180697/p_018.html

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“Vasco e Flamengo é um campeonato à parte.”

Eurico Miranda (1944–2019)

Sobre a rivalidade entre os dois clubes.

Vágner Benazzi photo
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“Jenson lutava pelo campeonato, mas eu lutava pela minha vida”

Um ano depois, Kobayashi lembra estreia na F1: "Lutava pela vida" http://esporte.ig.com.br/grandepremio/formula1/2010/10/07/um+ano+depois+kobayashi+lembra+estreia+na+f1+lutava+pela+minha+vida+9612463.html. Grande Prêmio. iG Esporte. 7 de outubro de 2010.
Referindo-se a disputa por posição com Jenson Button, então piloto da equipe Brawn, durante o Grande Prêmio do Brasil de 2010. Manobra que teria garantido-lhe a permanencia na categoria.

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“Você, Lord Byron, é inteligente também, mas uma inteligência fina, penetrante, como aço, como uma espada. Ao contrário de mim, você é mais capaz de se fazer amado do que de amar. Sua lógica é irresistível, mas impiedosa, irritante. É desses remédios que matam a doença e o doente. Você tem sentimento poético, e muito — no entanto é incapaz de escrever um verso que preste. Por quê? Sei lá. Há qualquer coisa que te contém, que te segura, como uma mão. Sua compreensão do mundo, da vida e das coisas é surpreendente, seu olho clínico é infalível, mas você é um homem refreado, bem comportado, bem educado, flor do asfalto, lírio de salão, um príncipe, o nosso Príncipe de Gales, como diz o Hugo. Tem uma aura de pureza não conspurcada, mas é ascético demais, aprimorado demais, debilitado por excesso de tratamento. Não se contamina nunca, e isso humilha a todo mundo. É esportivo, é atlético, é saudável, prevenido contra todas as doenças, mas, um dia, não vai resistir a um simples resfriado: há de cair de cama e afinal descobrir que para o vírus da gripe ainda não existe antibiótico. — Opinião de estudante de Medicina — e Eduardo pro- curava ocultar seu ressentimento com um sorriso. — Você, agora.
(…)
— E você, Eduardo. Você, o puro, o intocado, o que se preserva, como disse Mauro. Seu horror ao compromisso porque você se julga um comprometido, tem uma missão a cumprir, é um escritor. Você e sua simpatia, sua saúde… Bem sucedido em tudo, mas cheio de arestas que ferem sem querer. Seu ar de quem está sempre indo a um lugar que não é aqui, para se encontrar com alguém que não somos nós. Seu desprezo pelos fracos porque se julga forte, sua inteligência incômoda, sua explicação para tudo, seu senso prático — tudo orgulho. O orgulho de ser o primeiro — a vida, para você, é um campeonato de natação. Sua desenvoltura, sua excitação mental, sua fidelidade a um destino certo, tudo isso faz de você presa certa do demônio — mesmo sua vocação para o ascetismo, para a vida áspera, espartana. Você e seus escritores ingleses, você e sua chave que abre todas as portas. Orgulho: você e seu orgulho. De nós três, o de mais sorte, o escolhido, nosso amparo, nossa esperança. E de nós três, talvez, o mais miserável, talvez o mais desgraçado, porque condenado à incapacidade de amar, pelo orgulho, ou à solidão, pela renúncia. Hugo não disse mais nada. E os três, agora, não ousavam levantar a cabeça, para não mostrar que estavam chorando. O garçom veio saber se queriam mais chope, ninguém o atendeu. Alguém soltou uma gargalhada no fundo do bar. Lá fora, na rua, um bonde passou com estrépito.”

O Encontro Marcado

“(Página 45)
""A enfermaria zumbe da maneira como ouvi uma fábrica de tecido zumbir uma vez, quando o time de futebol jogou com a escola secundária na Califórnia. Depois de uma boa temporada, s promotores da cidade estavam tão orgulhosos e exaltados que pagavam para que fôssemos de avião até a Califórnia para disputar um campeonato de escolas secundárias com o time de lá. Quando chegamos à cidade tivemos de visitar um indústria local qualquer. Nosso treinador era um daqueles dados a convencer as pessoas de que o atletismo era educativo por causa do aprendizado proporcionado pelas viagens, e em todas as viagens que fazíamos ele carregava com o time para visitar fábricas de laticínios, fazendas de plantação de beterraba e fábricas de conservas, antes do jogo. Na Califórnia foi uma fábrica de tecido. Quando entramos na fábrica, a maior parte do time deu uma olhada rápida e saiu para ir sentar-se no ônibus e jogar pôquer em cima das malas, mas eu fiquei lá dentro numa canto, fora do caminho das moças negras que corriam de um lado para o outro entre as fileiras de máquinas.
A fábrica me colocou numa espécie de sonho, todos aqueles zumbidos e estalos a chocalhar de gente e de máquinas sacudindo-se em espasmos regulares. Foi por isso que eu fiquei quando todos os outros se foram, por isso e porque aquilo me lembrou de alguma forma os homens da tribo que haviam deixado a aldeia nos últimos dias para ir trabalhar na trituradora de pedras para a represa. O padrão frenético, os rostos hipnotizados pela rotina… eu queria ir com o time, mas não pude.
Era de manhã, no princípio do inverno, e eu ainda usava a jaqueta que nos deram quando ganhamos o campeonato - uma jaqueta vermelha e verde com mangas de couro e um emblema com o formato de uma bola de futebol bordado nas costas, dizendo o que havíamos vencido - e ela estava fazendo com que uma porção de moças negras olhassem. Eu a tirei, mas elas continuaram olhando. Eu era muito maior naquela época. ""

(Página 46)

""Uma das moças afastou-se de sua máquina e olhou para um lado e para o outro das passagens entre as máquinas, para ver se o capataz estava por perto, depois veio até onde eu estava. Perguntou se íamos jogar na escola secundária naquela noite e me disse que tinha um irmão que jogava como zagueiro para eles. Falamos um pouco a respeito do futebol e coisas assim, e reparei como o rosto dela parecia indistinto, como se houvesse uma névoa entre nós dois. Era a lanugem de algodão pairando no ar.
Falei-lhe a respeito da lanugem. Ela revirou os olhos e cobriu a boca com a mão, para rir, quando eu lhe disse como era parecido com o olhar o seu rosto numa manhã enevoada de caça ao pato. E ela disse : "" Agora me diga para que é que você quereria nesse bendito mundo estar sozinho comigo lá fora, numa tocaia de pato?"" Disse-lhe que ela poderia tomar de conta da minha arma, e as moças começaram a rir com a boca escondida atrás das mãos na fábrica inteira. Eu também ri um pouco, vendo como havia parecido inteligente. Anda estávamos conversando e rindo quando ela agarrou meus pulsos e os apertou com as mãos. Os traços do seu rosto de repente se acentuaram num foco radioso; vi que ela estava aterrorizada por alguma coisa.
- Leve-me - disse ela num murmúrio - Leve-me mesmo garotão. Para fora desta fábrica aqui, para fora desta cidade, para fora desta vida. Me leva para uma tocaia de pato qualquer, num lugar qualquer. Num outro lugar qualquer. Hem garotão, hem?”

One Flew Over the Cuckoo's Nest