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Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Memórias Póstumas de Brás Cubas é um romance escrito por Machado de Assis, desenvolvido em princípio como folhetim, de março a dezembro de 1881, na Revista Brasileira, para, no ano seguinte, ser publicado como livro, pela então Tipografia Nacional.


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“Não se ama duas vezes a mesma mulher.”

"Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), capítulo XLIV; veja (wikisource)
Romances, Memórias Póstumas de Brás Cubas

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“Dormir é um modo interino de morrer.”

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Variante: (...) preferi dormir, que é um modo interino de morrer.

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“Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros.”

Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.
Romances, Memórias Póstumas de Brás Cubas

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“Quem escapa do perigo vive a vida com outra intensidade.”

Memórias Póstumas de Brás Cubas

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“Morrer! Todos nós havemos de morrer; basta estarmos vivos”

Memórias Póstumas de Brás Cubas

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“(…) gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.”

"Memórias Póstumas de Brás Cubas", capítulo CLI; veja (wikisource)
Romances, Memórias Póstumas de Brás Cubas
Variante: Gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou.

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“Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.”

Memórias póstumas de Brás Cubas, capítulo CXIX.
Romances, Memórias Póstumas de Brás Cubas
Variante: Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.

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“Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelada e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, - nada menos que a quimera da felicidade, - ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão.”

Memórias póstumas de Brás Cubas, Capítulo VII, Machado de Assis (1881)
Romances, Memórias Póstumas de Brás Cubas
Variante: Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim,— flagelos e delícias, — desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo. Eram as formas várias de um mal, que ora mordia a víscera, ora mordia o pensamento, e passeava eternamente as suas vestes de arlequim, em derredor da espécie humana. A dor cedia alguma vez, mas cedia à indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era uma dor bastarda. Então o homem, flagelado e rebelde, corria diante da fatalidade das coisas, atrás de uma figura nebulosa e esquiva, feita de retalhos, um retalho de impalpável, outro de improvável, outro de invisível, cosidos todos a ponto precário, com a agulha da imaginação; e essa figura, — nada menos que a quimera da felicidade, — ou lhe fugia perpetuamente, ou deixava-se apanhar pela fralda, e o homem a cingia ao peito, e então ela ria, como um escárnio, e sumia-se, como uma ilusão.

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