“Oferecer o corpo como objeto agradavável, dar gratuitamente prazer: é isso o que os ocidentais não sabem mais fazer. Perderam totalmente o senso da doação. Podem até se esforçar, mas não conseguem mais sentir o sexo como algo natural. Não apenas têm vergonha dos próprios corpos, que não estão à altura dos que vemos nos filmes pornôs, mas também, pelo mesmo motivo, não sentem nenhuma atração pelo corpo do outro. É impossivel fazer amor sem um certo abandono, sem a aceitação ao mesmo tempo temporária de um certo estado de dependência e fraqueza. A exaltação sentimental e a obsessão sexual têm a mesma origem, as duas nascem de um certo esquecimento de si mesmo; neste terreno, a gente não pode se realizar sem se perder. As pessoas se tornam frias, racionais, extremamente conscientes da sua existência individual e dos seus direitos (…) realmente não são as condições ideais para fazer amor".”

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Última atualização 21 de Maio de 2020. História

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“Não censurei o filme da Bruna Surfistinha, apenas NÃO posso admitir dinheiro público para fazer filme PORNÔ.”

Jair Bolsonaro (1955) 38º Presidente do Brasil

Década de 2010, 2019, Julho

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“Salário não é objeto: quero apenas o suficiente para manter o corpo e alma separados.”

Dorothy Parker (1893–1967)

Salary is no object; I want only enough to keep body and soul apart.
Constant Reader - página 59, Dorothy Parker - Viking Press, 1927, ISBN 067023916X, 9780670239160 - 157 páginas

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“A beleza de um corpo nu só a sentem as raças vestidas.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 75)
Autobiografia sem Factos

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