“Calmos, na sombra incolor
Que dos galhos altos vem,
Impregnemos nosso amor
Deste silêncio de além.

Juntemos os corações
E as almas sentimentais
Entre as vagas lassidões
Das framboesas, dos pinhais.

Cerra um pouco o olhar, no teu
Seio pousa a tua mão,
E da alma que adormeceu
Afasta toda intenção.

Deixemo-nos persuadir
Pelo sopro embalador
Que vem a teus pés franzir
As ondas da relva em flor.

A noite solene, então,
Dos robles negros cairá,
E, voz da nossa aflição,
O rouxinol cantará.”

Última atualização 18 de Janeiro de 2019. História

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“As maquiagem forte esconde os hematoma na alma, fumando calma ela observa os faróis que vem e vão, viver em vão.”

Emicida (1985)

na música Rua Augusta http://www.vagalume.com.br/emicida/rua-augusta.html

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“Quem tem alma não tem calma.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

Variante: Quem tem alma não tem calma

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