“...... o grande Cavaleiro,
Que ao vento velas deu na ocídua parte,
E lá, onde infante o Sol dá luz primeiro,
Fixou das Quinas santas o Estandarte.
E com afronta do infernal guerreiro,
(Mercê do Céu) ganhou por força, e arte
O áureo Reino, e trocou com pio exemplo
A profana mesquita em sacro templo.
* * * *
O tempo chega, Afonso, em que a santa
Sião terá por vós a liberdade,
A Monarquia, que hoje o Céu levanta,
Devoto consagrando à eternidade.
Ó bem nascida generosa planta,
Que em flor fruto há-de dar à Cristandade,
E matéria a mil cisnes, que, cantando
De vós, se irão convosco eternizando.De Cristo a injusta morte vingou Tito
Na de Jerusalém total ruína:
E a vós, a quem Deus deu um peito invito,
Ser vingador de sua Fé destina.
Extinguir do Agareno o falso rito
É de vosso valor a empresa dina:
Tomai pois o bastão da empresa grande
Para o tempo que o Céu marchar vos mande.”
Malaca Conquistada pelo grande Afonso de Albuquerque (1634), poema épico de Francisco de Sá de Meneses.
Malaca Conquistada (1634)
Tópicos
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1600–1664Citações relacionadas

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Fonte: Revista Veja, Edição 1 656 - 5/7/2000 http://veja.abril.com.br/050700/vejaessa.html