“Manifiesto de la Libertad

Nestes versos não há poesia Nem mesmo filosofia Apenas um grito de rebeldia, uma canção de Anarquia Não tapem seus ouvidos, e não calem minha boca; Porque mesmo calado eu grito, Mesmo morto eu proclamo…

Que a música que eu ouço ao longe Sejam as trombetas do apocalipse

O Exército marcha nas ruas Com as suas botas sujas de sangue; Torturam estudantes e matam manifestantes Enquanto são aplaudidos por um bando de ignorantes

Que as palavras que eu falo Não sejam ouvidas como prece E nem repetidas com fervor, Apenas respeitadas como a canção de um homem que morreu por amor

Erguemos nossa bandeira negra E lutamos contra o Fascismo Mas a outra metade se calou e aplaudiu o Nazismo

Os líderes mundiais dividiram o povo Na esquerda colocaram os enforcados, e na direita os decapitados E nessa tensão o homem aplaude, julgando os mortos do outro lado

Os porcos fascistas continuam marchando O chão de sangue continuam manchando Enquanto o hino nacional continuam cantando…

Com mentiras populistas alienaram a população Em uma guerra civil transformaram o povão; Em um espelho de sangue, aonde irmão mata irmão Diziam os fascistas ‘’ É uma batalha contra corrupção’’ Mataram um negro inocente o acusando de ladrão…

Um general fascista junto de um capitão criaram campos de concentração ‘’ Precisamos combater o comunismo em nome da nação’’

O Povo sem esperança e sem alegria Levantaram bandeiras de anarquia

Pois enquanto existirem jovens rebeldes existirá anarquia A Juventude exalava rebeldia;

Nas ruas marchamos e lutamos Muitos de nós morreram, mas morreram lutando…

Suas lutas não foram em vão Finalmente capturamos o capitão

- Enforquem-no! Em nome da nação!”

Última atualização 8 de Julho de 2019. História

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“Os gritos de muitos homens e mulheres desnorteados neste mundo sensibilizaram os ouvidos das Grandes Almas.”

Mahavatar Babaji Yogi Hindu

Autobiografia de um iogue contemporâneo, Capítulo 34, Materialização de um Palácio no Himalaia, página 171

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“As palavras têm um efeito na boca e outro nos ouvidos.”

Alessandro Manzoni (1785–1873) escritor e poeta italiano

"Le parole fanno un effetto in bocca ed un altro negli orecchi."
: Opere complete di Alessandro Manzoni‎ - Página 469 http://books.google.com.br/books?id=EC8aAAAAYAAJ&pg=RA1-PA469, de Alessandro Manzoni - Editora Baudry, 1843 - 1048 páginas

“O amor vive neste sutil fio de conversação, balançando-se entre a boca e o ouvido.”

Rubem Alves (1933–2014) psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro
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“Minha música é como um cinema para os ouvidos.”

Frank Zappa (1940–1993)

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