“Sim, a minha pobre alma anda morta de sono, e não a deixam dormir - tem frio, e não sei aquecer! Endureceu-me toda! secou, ancilou-se-me; de forma que movê-la - isto é: pensar - me faz hoje sofrer terríveis dores. E quanto mais a alma me endurece, mais eu tenho ânsia de pensar! Um turbilhão de idéias - loucas idéias! - me silva a desconjuntá-la, a arrepanhá-la, a rasgá-la, num martírio alucinate! Até que um dia - óh! é fatal - ela se me partirá voará em estilhaços… A minha pobre alma! A minha pobre alma!…”

Última atualização 8 de Julho de 2019. História
Tópicos
dor , morte , ânsia , dia , forma , ideia , morte , alma , frio , dor , sono , pobre , estilhaço , toda , hoje , louco , sim , turbilhão , silva , seis , dormir
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Mário de Sá-Carneiro 33
1890–1916

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“Sim, a minha pobre alma anda morta de sono, e não a deixam dormir - tem frio, e não sei aquecer! Endureceu-me toda! secou, ancilou-se-me; de forma que movê-la - isto é: pensar - me faz hoje sofrer terríveis dores. E quanto mais a alma me endurece, mais eu tenho ânsia de pensar! Um turbilhão de idéias - loucas idéias!”

Mário de Sá-Carneiro (1890–1916)

me silva a desconjuntá-la, a arrepanhá-la, a rasgá-la, num martírio alucinate! Até que um dia - óh!é fatal - ela se me partirá voará em estilhaços... A minha pobre alma! A minha pobre alma!..."
Extractos de Confissão de Lúcio

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