“Não importam nossos defeitos, nossos perigosos abismos, nosso ódio reprimido, nossos longos momentos de fraqueza e desespero: se quisermos nos corrigir primeiro para depois partir em busca de nossos sonhos, não chegaremos nunca ao Paraíso. Se, entretanto, aceitarmos tudo que há de errado em nós - e, ainda assim, achar que merecemos uma vida alegre e feliz, então estaremos abrindo uma imensa janela para o Amor entrar. Aos poucos, os defeitos vão desaparecer por si mesmos, porque quem está feliz só consegue olhar o mundo com Amor - esta força regenera tudo que existe no Universo.”

—  Paulo Coelho , livro As Valkírias

The Valkyries

Última atualização 9 de Agosto de 2024. História
Paulo Coelho photo
Paulo Coelho 390
escritor e letrista brasileiro 1947

Citações relacionadas

François de La  Rochefoucauld photo
Florbela Espanca photo
François de La  Rochefoucauld photo
Nicolás Boileau photo

“Um soneto sem defeito vale por si só um longo poema.”

Nicolás Boileau (1636–1711)

Un sonnet sans défaut vaut seul un long poëme
"L'Art Poétique - Chant II" in: "Oeuvres de Boileau-Despréaux‎" - Tome Deuxième Página 201 http://books.google.com.br/books?id=N3YtAAAAMAAJ&pg=PA201, de Nicolas Boileau Despréaux, Pierre Tiffon de Saint-Surin - Publicado por J. J. Blaise, 1821

Cecília Meireles photo

“Os que sabem o que querem e querem o que têm! Sonhar um sonho a dois, e nunca desistir da busca de ser feliz, é para poucos!”

Cecília Meireles (1901–1964)

Variante: Sonhar um sonho a dois, e nunca desistir da busca de ser feliz... é para pouco!

Clarice Lispector photo

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

Correspondências - página 165, Clarice Lispector, Teresa Montero - Rocco, 2002, ISBN 8532514863, 9788532514868 - 331 páginas

William Blake photo

“O amor não busca agradar a si mesmo / Nem destina qualquer cuidado a si próprio / Mas se dá facilmente ao outro, / E constrói um Paraíso no desespero do Inferno.”

William Blake (1757–1827)

Love seeketh not itself to please, nor for itself hath any care, but for another gives its ease, and builds a Heaven in Hell's despair
poema The Clod and the Pebble publicado em Songs of Experience em 1794.

Tópicos relacionados