“Se não escolhermos as nossas guerras, elas quebram nossa bicicleta.
E, para piorar, ainda nos escolhem.
A vida é uma estrada cheia de subidas, descidas e buracos invisíveis.
Em meio a tudo isso, a gente tenta pedalar — equilibrando sonhos, afetos, responsabilidades e o próprio fôlego.
Mas há dias em que o vento sopra contra, e a tentação de lutar contra tudo e todos parece inevitável.
O problema é que nem toda briga vale o pneu furado.
Guerras demais cansam, desviam, enferrujam o que ainda move a gente.
Algumas causas apenas disfarçam o ego ferido; outras são armadilhas bem pintadas de razão.
E quando lutamos em todas as frentes, esquecemos que a bicicleta — metáfora da vida que ainda precisa seguir — não aguenta tanto tranco.
Escolher as guerras é, antes de tudo, reconhecer as nossas fragilidades e escolher seguir inteiro.
É saber parar, respirar e entender que a paz não é covardia, mas sabedoria.
Porque, no fim, quem insiste em guerrear por tudo e contra tudo, se arrisca a ficar a pé — com o guidão torto, os sonhos empenados e a alma exausta.
Nem toda batalha merece tanto o nosso pedal.”
Tópicos
algum , fôlego , gente , razão , todo , covardia , sonho , trança , problema , seguir , fim , vento , estrada , vida , sabedoria , ainda , guerra , tanto , tento , guerra , outro , ferido , contra , frente , entender , afeto , batalha , paz , toda , bicicleta , paz , tentação , sonhos , descida , cheia , responsabilidade , saber , armadilha , fragilidade , vale , próprio , pé , pneu , meio , sopro , alma , briga , dia , causa , buraco , vida , metáfora , subida , bemCitações relacionadas
“A vida é como uma bicicleta. Quem deixa de pedalar cai.”
Fonte: http://frasesilustradas.blogueisso.com/2008/04/04/bicicleta/
“Todas as guerras são civis, porque é sempre homem contra homem, que espalha o seu próprio sangue”
Toutes les guerres sont civiles; car c'est toujours l'homme contre l'homme, qui répand son prope sang
"Dialogues des Morts" in: "Oeuvres de Fénélon" - Tome XIX Página 194 http://books.google.com.br/books?id=xJQNAAAAIAAJ&pg=PA194, de François de Salignac de La Mothe- Fénelon, Augustin Pierre Paul Caron, Jean Edme Auguste Gosselin - Publicado por J. A. Lebel, 1823
“Apenas uma guerra é permitida à espécie humana: a guerra contra a extinção.”
There is only one war that the human species can now afford to fight and that is the war against extinction.
Life and time - página 245, Isaac Asimov - Doubleday, 1978, ISBN 0385146450, 9780385146456 - 273 páginas
Toutes les guerres sont civiles; car c'est toujours l'homme contre l'homme qui répand son propre sang, qui déchire ses propres entrailles.
Nouveau dialogus des morts - Página 65 http://books.google.com.br/books?id=adU5AAAAcAAJ&pg=PA65, François de Salignac de La Mothe Fénelon - 1745
“As guerras contra a balança precisam parar”
Sobre bulimia.
Verificadas
Fonte: Veja.com. Data: 10 de fevereiro de 2012.