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“A doutrina platônica das Idéias foi sujeitada, em todas as épocas, ao escárnio do vulgar e a admiração das esposas. De fato, se considerarmos que as Idéias são os objetos mais sublimes da especulação e que sua natureza não é menos brilhante em si mesma do que difícil de investigar, essa oposição na conduta da humanidade será natural e necessária; pois, por nossa conexão com a natureza material, nosso olho intelectual, anterior às irradiações da ciência, é tão mal adaptado aos objetos mais esplêndidos de todos "como os olhos dos morcegos à luz do dia."”

—  Proclo

Original

The Platonic doctrine of Ideas has been, in all ages, the derision of the vulgar, and the admiration of the wife. Indeed, if we consider that ideas are the most sublime objects of speculation, and that their nature is no less bright in itself, than difficult to investigate, this opposition in the conduct of mankind will be natural and necessary; for, from our connection with a material nature, our intellectual eye, previous to the irradiations of science, is as ill adapted to objects the most splendid of all, "as the eyes of bats to the light of day."

"A Dissertation on the Doctrine of Ideas, &c." Footnote: see second book of Aristotle's Metaphysics.
The Philosophical and Mathematical Commentaries of Proclus on the First Book of Euclid's Elements Vol. 1 (1788)

Última atualização 4 de Junho de 2021. História

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“a finalidade das ciências naturais não é apenas aceitar as afirmações de outros, mas investigar as causas que existem na natureza”

Alberto Magno (1206–1280)

De Mineralium, lib. II, tr. ii, i; citado por João César das Neves; «www.raptussancti.net - Um encontro com S. Tomás de Aquino» (Editorial Verbo, 2006) http://www.raptussancti.net/bio_salberto.html

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“Ao relacionar-se com o mundo objetivo, por intermédio de suas faculdades, o mundo exterior torna-se real para o homem, e de fato é só o “amor” que faz o homem verdadeiramente crer na realidade do mundo objetivo a ele extrínseco. Sujeito e objeto não podem ser separados. “O olho transformou-se em olho humano quando seu objeto se converteu em um objeto humano, social, criado pelo homem e a este destinado… Eles [os sentidos] se relacionam com a coisa devido a esta, mas a coisa em si mesma é uma relação humana objetiva para si própria e para o homem, e vice-versa. A necessidade e o gozo perderam, assim, seu caráter egoísta, e a natureza perdeu sua mera utilidade pelo fato de sua utilização ter-se transformado em utilização humana. (Com efeito, só posso relacionar-me de maneira humana com uma coisa quando esta se relaciona de maneira humana com o homem)”
Esta última afirmação é quase exatamente a mesma feita no pensamento do budismo Zen, assim como por Goethe. De fato o pensamento de Goethe, Hegel e Marx se acha intimamente ligado ao do Zen. O que há de comum neles é a ideia do homem superar a cisão entre sujeito e objeto; o objeto é um objeto, mas no entanto cessa de ser objeto, e nesta nova abordagem o homeme se funde com o objeto, conquanto ele e o objeto continuem a ser dois. O homem ao relacionar-se humanamente com o mundo objetivo, supera a alienação de si mesmo.”

Marx's Concept of Man

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“Não acredito na idéia de vanguarda, como não acredito em progresso na arte. Na ciência, essas idéias são aceitáveis, mas em arte o que vale é a obra encantar e provocar admiração, ou não.”

Ernst Gombrich (1909–2001)

citado em "Arte é o que eu e você chamamos arte: 801 definições sobre arte e o sistema da arte"‎ - Página 287, de Frederico Morais - Editora Record, 2002, ISBN 8501050024, 9788501050021 - 320 páginas

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“Para atingir uma clareza em nossos pensamentos em relação a um objeto, pois precisamos paenas considerar quais os efeitos concebíveis de natureza prática que o objeto pode envolver - que sensações devemos esperar daí e que reações devemos preparar.”

William James (1842–1910)

William James, Pragmatismo http://books.google.com.br/books?id=fxePOwAACAAJ&dq, Segunda Conferência, página 45, Trad. Jorge Caetano da Silva, ISBN 8572325751, 9788572325752 - 184 páginas.

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