“Os adolescentes, vivemos em parte por procuração, através de autores que amamos e que nos identificamos. Adultos, às vezes temos a impressão de que os livros que uma vez não deixou a nossa mesa de cabeceira que são mais necessários, que nos esquecemos deles e voar por conta própria; imitar esse monge que, depois de vinte anos de entrar de dia e noite lendo, subiu uma manhã, distribuiu todos os livros que possuía, e fugiu para o deserto.”
Adolescents, nous vivons en partie par procuration, à travers les auteurs que nous aimons et auxquels nous nous identifions. Adultes, nous avons parfois l'impression que les livres qui jadis ne quittaient pas notre table de chevet ne nous sont plus nécessaires ; que nous devons les oublier et voler de nos propres ailes ; imiter ce moine qui, après avoir passé vingt ans à s'adonner nuit et jour à la lecture, se leva un matin, distribua tous les livres qu'il possédait, et s'enfuit au désert.
Maîtres et complices, Gabriel Matzneff, éd. La Table ronde, 1999 (ISBN 2-7103-0897-5), p. 14
Maîtres et complices, 1994
Citações relacionadas
no artigo "Meu amor por Ninoca"; Revista Veja http://veja.abril.com.br/290103/mainardi.html; Edição 1 787 - 29 de janeiro de 2003

A book, once it is printed and published, becomes individual. It is by its publication as decisively severed from its author as in parturition a child is cut off from its parent. The book "means" thereafter, perforce, — both grammatically and actually, — whatever meaning this or that reader gets out of it.
"A Note on Cabellian Harmonics" in Cabellian Harmonics (April 1928)

“Não parecem livros escritos há cem anos. A impressão é que foram escritos anteontem”
Sobre literatura

“O autor escreve apenas metade de um livro. A outra metade fica por conta do leitor.”
apud Dad Squarisi, (6 de agosto de 2006 - "Dicas de português - Escrever é...". Correio Braziliense, Caderno C, p. 4.)

“Uma vez que vivemos em um mundo corrompido pelo dinheiro, tudo o que é livre vale a pena pegar.”
Etant donné que nous vivons dans un monde corrompu par l'argent, tout ce qui est gratuit est bon à prendre.
La société - Pensées et anecdotes, capitulo terceiro, pag. 103, setembro 2002.