“Quos Deus perdere vult prius dementat.
Que os meus quase patrícios de Portugal se não aterrem. Todas estas coisas anárquicas estão a cinquenta e cem léguas das nossas terras patriarcais e a mil ou duas mil das nossas não menos patriarcais inteligências. Sobre outros tectos, sobre outras searas pairam as nuvens minacíssimas da próxima tormenta! A terra emudece, o ar solta suspiros misteriosos com o pressentimento da tempestade que se avizinha! Mas sob os nossos tectos reina o contentamento dos simples; e, se as nossas searas nos não recusam o pão quotidiano dos crentes, que nos fazem as nós revoluções, democracias, progresso e leis da história?”

Odes Modernas

Última atualização 22 de Maio de 2020. História

Citações relacionadas

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“Dá-me mil beijos, e mais cem/ e novamente mil e mais cem,/ e depois mais mil, e mais cem.”

Catulo (-84–-54 a.C.)

Fonte: Revista Caras http://www.caras.com.br, edição 679, de Novembro de 2006.

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“vale ressaltar o papel primordial que Nelson atribui às mulheres e sua força, numa sociedade de tradição patriarcal e patrícia como a nossa.”

Nélson Rodrigues (1912–1980) escritor e dramaturgo brasileiro

Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária: Peça em três atos: tragédia carioca

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“Convidar alguém é encarregar-nos da sua felicidade durante o tempo que estiver sob o nosso tecto.”

Jean Anthelme Brillat-Savarin (1755–1826) político francês

Variante: Convidar alguém é encarregarmo-nos da sua felicidade durante o tempo que estiver sob o nosso tecto.

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“Basta um amo no céu para que haja mil na terra.”

Michail Bakunin (1814–1876) Teórico político russo

Socialismo e antiteologismo

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“Há numa vida humana cem mil vidas,/ Cabem num coração cem mil pecados!”

Olavo Bilac (1865–1918) Jornalista, contista, cronista e poeta brasileiro.

Atribuídas
Fonte: http://www.caras.uol.com.br - 5 de novembro de 2009 - EDIÇÃO 835 - Citações http://caras.uol.com.br/citacoes/edicoes/835/ha-numa-vida-humana-cem-mil-vidas-cabem-num-coracao-cem-mil-pecados/

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“(…) porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra.”

Gabriel García Márquez (1927–2014)

Cem anos de solidão, Capítulo 20
Variante: ... porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a Terra.

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