“Não fosse por esse padecimento que nada teria tido de pudendo para alguém que não estivesse doente também de pudicícia, e se não fosse a perda das cartas, Fernanda não teria se importado com a chuva, porque afinal de contas toda a sua vida tinha sido como se estivesse chovendo. Não modificou os horários nem perdoou os ritos. Quando a mesa ainda estava suspensa sobre tijolos e as cadeiras colocadas sobre tábuas para que os comensais não molhassem os pés, ela continuava servindo com toalhas de linho e louça chinesa, e acendendo os candelabros no jantar, porque achava que as calamidades não podiam servir de pretexto para o relaxamento dos costumes”
Cem anos de solidão, Capítulo 16
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Anton Tchekhov como citado in: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes - página 164 https://books.google.com.br/books?id=7HeZBAAAQBAJ&pg=PT164, Elaine Cruz - CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2014, ISBN 8526311921, 9788526311923, 297 páginas
Atribuídas
Variante: A boa educação não está tanto no fato de não derramar molho sobre a toalha de mesa, mas em não perceber se outra pessoa o faz.

“O que eu aprendi sobre a perda de alguém tão próximo? Aprendi que minha vida está plena.”

“Vida satisfatória, e por que não seria? Eu sou pirata, afinal de contas.”