“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”
Variante: Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.
Paulo Reglus Neves Freire foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira.
Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 29 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América; e recebeu diversos galardões como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986. Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.”
Variante: Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.
Pedagogia do Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981, p.79
"Educação e mudança". 8.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983, p.35
"Pedagogia do Oprimido". 32a edição. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 2002, p. 31.
citado em Trama e texto - Página 98, LUCIDIO BIANCHETTI - Grupo Editorial Summus, 2002, ISBN 8532307779, 9788532307774, 222 páginas
Atribuídas
"Educação como prática da liberdade". Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981, p.47
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
"Pedagogia do Oprimido". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 78
“Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmaremos.”
"Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa". 5. ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996, p. 87
“Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo, já não está amando.”
Ame e dê vexame - Página 39, de Roberto Freire - Publicado por Editora Guanabara, 1990 - 238 páginas
“Num país como o Brasil, manter a esperança viva é em si um ato revolucionário.”
citado em Imprensa - Edições 149-155 - Página 62, Feeling Promoção e Comunicação, 2000
Atribuídas
“Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre.”
"A importância do ato de ler: em três artigos que se completam", São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989, p. 31
Variante: Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.
"Pedagogia da Autonomia: saberes necessários para a prática educativa".
Pedagogia da Autonomia
“Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes.”
citado em Peregrinações: os Garros, letos em Ijuí - Página 63, Valentim Garros - 2002
Atribuídas
Política e educação: ensaios - Página 104, Paulo Freire - Cortez Editora, 1993, 119 páginas
“Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo.”
Folha de S. Paulo, 8.1.1997
“O mundo não é, o mundo está sendo.”
citado em Sessão das quatro: cenas e atores de um tempo mais feliz - Página 7, Blanchard Girão - ABC Fortaleza, 1998, 340 páginas
Atribuídas
citado em Publicatio UEPG.: Ciências Humanas, ciências sociais aplicadas, lingüística, letras e artes - Página 66, Editora UEPG, 2005
Atribuídas
“Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo.”
"A importância do ato de ler: em três artigos que se completam", São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989, p. 39
Diário dos trabalhos revisionais, Edição 71, Brazil. Congresso Nacional, Poder Legislativo, Senado Federal, Centro Gráfico, 1994
Atribuídas
Fonte: "Pedagogia da Indignação"