Frases de Lawrence Lessig
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Lawrence Lessig também conhecido como Larry Lessig é um escritor norte-americano, professor na faculdade de direito de Harvard e um dos fundadores do Creative Commons e um dos maiores defensores da Internet livre, do direito à distribuição de bens culturais, à produção de trabalhos derivados , e do fair use.

Lawrence Lessig defende que a cultura seria mais rica se as leis que regulam os direitos autorais fossem mais flexíveis. Em seu livro Cultura Livre, mostra, por exemplo, como um lobby americano conseguiu junto ao Congresso daquele país aumentar o prazo pelo qual uma obra permanece "protegida", de modo a não permitir que inúmeros produtos imateriais sejam usados para produzir novas obras. O autor menciona, entretanto, que a Disney, uma das participantes do lobby, teve a mesma conduta que tenta coibir aos demais, ao produzir histórias infantis como "Branca de Neve" e "Cinderela".

De acordo com sua proposta, Lessig disponibiliza alguns de seus livros para cópia e reprodução em seu site. Wikipedia  

✵ 3. Junho 1961
Lawrence Lessig photo
Lawrence Lessig: 95   citações 1   Curtida

Lawrence Lessig Frases famosas

“Quando o governo desaparece, não é como se o paraíso fosse tomar seu lugar. Quando governos somem, outros interesses tomam seu lugar.”

When government disappears, it's not as if paradise will take its place. When governments are gone, other interests will take their place.
discurso em "One Planet, One Net" simpósio patrocinado por Computer Professionals for Social Responsibility (10 de outubro de 1998)

Citações de verdade de Lawrence Lessig

Lawrence Lessig frases e citações

“Os participantes das redes de compartilhamento de arquivos compartilham diferentes tipos de conteúdos. Podemos dividi-los em quatro tipos.
A-Esses são aqueles que usam as redes P2P como substitutos para a compra de conteúdo. Dessa forma, quando um novo CD da Pitty é lançado, ao invés de comprar o CD, eles simplesmente o copiam. Podemos argumentar se todos os que copiaram as músicas poderiam comprá-las caso o compartilhamento não permitisse baixá-las de graça. Muitos provavelmente não poderiam, mas claramente alguns o fariam. Os últimos são os alvos da categoria A: usuários que baixam conteúdo ao invés de comprá-lo.
B-Há alguns que usam as redes de compartilhamento de arquivos para experimentarem música antes de a comprar. Dessa forma, um amigo manda para outro um MP3 de um artista do qual ele nunca ouviu falar. Esse outro amigo então compra CDs desse artistas. Isso é uma forma de publicidade direcionada, e que tem grandes chances de sucesso. Se o amigo que está recomendando a música não ganha nada recomendando porcarias, então pode-se imaginar que suas recomendações sejam realmente boas. O saldo final desse compartilhamento pode aumentar as compras de música.
C-Há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para conseguirem materiais sob copgright que não são mais vendidos ou que não podem ser comprados ou cujos custos da compra fora da Net seriam muito grandes. Esses uso da rede de compartilhamento de arquivos está entre os mais recompensadores para a maioria. Canções que eram parte de nossa infância mais que desapareceram há muito tempo atrás do mercado magicamente reaparecem na rede. (Um amigo meu me disse que quando ele descobriu o Napster, ele passou um fim de semana inteiro "relembrando" músicas antigas. Ele estava surpreso com a gama e diversidade do conteúdo disponibilizado.) Para conteúdo não vendido, isso ainda é tecnicamente uma violação de copyright, embora já que o dono do copgright não está mais vendendo esse conteúdo, o dano econômico é zero o mesmo dano que ocorre quando eu vendo minha coleção de discos de 45 RPMs dos anos 60 para um colecionador local.
D-Finalmente, há muitos que usam as redes de compartilhamento de arquivos para terem acesso a conteúdos que não estão sob copgright ou cujo dono do copyright os disponibilizou gratuitamente.
Como esses tipos diferentes de compartilhamento se equilibram?
Vamos começar de alguns pontos simples mas importantes. Do ponto de vista legal, apenas o tipo D de compartilhamento é claramente legal. Do ponto de vista econômico, apenas o tipo A de compartilhamento é claramente prejudicial. [78] O tipo B de compartilhamento é ilegal mas claramente benéfico. O tipo C também é ilegal, mas é bom para a sociedade (já que maior exposição à música é bom) e não causa danos aos artistas (já que esse trabalho já não está mais disponível). Portanto, como os tipos de compartilhamento se equilibram é uma pergunta bem difícil de responder e certamente mais difícil do que a retórica envolvida atualmente no assunto sugere.”

Cultura Livre

Lawrence Lessig: Frases em inglês

“One thing we know about incentives is you can't incent a dead person. No matter what we do, Hawthorne will not produce any more works, [even if] we can give him all the money in the world.”

Debate http://www.youtube.com/watch?v=etMwBOexmJM&t=41m with Jack Valenti at Harvard University Law School's Berkman Center for Internet and Society (1 October 2000)

“To read is not a fair use; it's an unregulated use. To give it to someone is not a fair use; it's unregulated. To sell it, to sleep on top of it, to do any of these things with this text is unregulated. Now, in the center of this unregulated use, there is a small bit of stuff regulated by the copyright law; for example, publishing the book — that's regulated. And then within this small range of things regulated by copyright law, there's this tiny band before the Internet of stuff we call fair use: Uses that otherwise would be regulated but that the law says you can engage in without the permission of anybody else.”

OSCON 2002
Contexto: Here's a simple copyright lesson: Law regulates copies. What's that mean? Well, before the Internet, think of this as a world of all possible uses of a copyrighted work. Most of them are unregulated. Talking about fair use, this is not fair use; this is unregulated use. To read is not a fair use; it's an unregulated use. To give it to someone is not a fair use; it's unregulated. To sell it, to sleep on top of it, to do any of these things with this text is unregulated. Now, in the center of this unregulated use, there is a small bit of stuff regulated by the copyright law; for example, publishing the book — that's regulated. And then within this small range of things regulated by copyright law, there's this tiny band before the Internet of stuff we call fair use: Uses that otherwise would be regulated but that the law says you can engage in without the permission of anybody else. For example, quoting a text in another text — that's a copy, but it's a still fair use. That means the world was divided into three camps, not two: Unregulated uses, regulated uses that were fair use, and the quintessential copyright world. Three categories.
Enter the Internet. Every act is a copy, which means all of these unregulated uses disappear. Presumptively, everything you do on your machine on the network is a regulated use. And now it forces us into this tiny little category of arguing about, "What about the fair uses? What about the fair uses?" I will say the word: To hell with the fair uses. What about the unregulated uses we had of culture before this massive expansion of control?