Frases sobre palavrão

Uma coleção de frases e citações sobre o tema da palavrão, amor, amor, outro.

Frases sobre palavrão

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“Quando quero que meus homens se lembrem de alguma coisa importante, capricho nos palavrões. Pode não soar bem entre um bando de velhinhas, mas ajuda meus soldados.”

George Patton (1885–1945)

When I want my men to remember something important, to really make it stick, I give it to them double dirty. It may not sound nice to some bunch of little old ladies at an afternoon tea party, but it helps my soldiers to remember.
citado em "The unknown Patton"‎ - Página 26-27, Charles M. Province - Hippocrene Books, 1983, ISBN 0882546414, 9780882546414 - 261 páginas

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“Lembrando-se destas coisas enquanto aprontavam o baú de José Arcadio, Úrsula se perguntava se não era preferível se deitar logo de uma vez na sepultura e lhe jogarem a terra por cima, e perguntava a Deus, sem medo, se realmente acreditava que as pessoas eram feitas de ferro para suportar tantas penas e mortificações; e perguntando e perguntando ia atiçando a sua própria perturbação e sentia desejos irreprimíveis de se soltar e não ter papas na língua como um forasteiro e de se permitir afinal um instante de rebeldia, o instante tantas vezes desejado e tantas vezes adiado, para cortar a resignação pela raiz e cagar de uma vez para tudo e tirar do coração os infinitos montes de palavrões que tivera que engolir durante um século inteiro de conformismo.”

Gabriel García Márquez (1927–2014)

Porra! — gritou.
Amaranta, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.
Onde está? — perguntou alarmada.
O quê?
O animal!— esclareceu Amaranta.
Úrsula pôs o dedo no coração.
Aqui — disse.
Cem anos de solidão, Capítulo 13
Variante: Úrsula se perguntava se não era preferível se deitar logo de uma vez na sepultura e lhe jogarem a terra por cima, e perguntava a Deus, sem medo, se realmente acreditava que as pessoas eram feitas de ferro para suportar tantas penas e mortificações. E perguntando e perguntando ia atiçando sua própria perturbação e sentia desejos irreprimíveis de se soltar e não ter papas na língua como um forasteiro e de se permitir afinal um instante de rebeldia, o instante tantas vezes desejado e tantas vezes adiado, para cortar a resignação pela raiz e cagar de uma vez para tudo e tirar do coração os infinitos montes de palavrões que tivera que engolir durante um século inteiro de conformismo.
– Porra! – gritou.
Amaranta, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.
– Onde está? – perguntou alarmada.
– O quê?
– O animal! – esclareceu Amaranta.
Úrsula pôs o dedo no coração.
– Aqui – disse

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“O amor? Começa com grandes palavras, continua com palavrinhas, termina com palavrões.”

Édouard Pailleron (1834–1899)

L'amour? [...] Des grands mots avant, des petits mots pendant... et des gros mots après!
Petite pluie ...: comédie en un acte‎ - Página 24, de Edouard Pailleron - Publicado por Calmann Lévy, 1881 - 48 páginas
tradução conforme publicado em Revista Caras, Edição 664

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“Eu não falo palavrão, eu mando todo mundo tomar no cu!”

Dercy Gonçalves (1907–2008)

Dita para Danilo Gentili no programa "CQC" em 2006.

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“O país me conhece, o país grita: “Dercy! Fala palavrão!”, [eu grito de volta]: “Vai tomar no cu!”, eles morrem de rir.”

Dercy Gonçalves (1907–2008)

Em Entrevista no Programa Roda Viva da TV Cultura http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/430/entrevistados/dercy_goncalves_1995.htm

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“O amor…! grandes palavras antes, palavrinhas durante, palavrões depois.”

Henry Becque (1837–1899)

love: Des grands mots avant, des petits mots pendant, des gros mots après!
Henry Becque citado em "Saturday Review‎" - Página 68, de Bernard Augustine De Voto, Cairns Collection of American Women Writers - Publicado por Saturday Review Associates, 1961, v.44:4

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“Palavrões são Brasilinvest, Comind, Coroa-Brastel, Caso Baumgarten e outros semelhantes.”

Fausto Silva (1950) Apresentador de televisão brasileiro

em 1986, no Perdidos da Noite, da Rede Record, ao reagir à proibição da música "Merda", de Caetano Veloso, citando escândalos da época

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“Poema - Eclesiastes 12:7

Quando eu morrer
lancem as minhas cinzas nos rincões do universo
para que os átomos que habitaram o meu corpo
voltem para as estrelas

A verdadeira liberdade
é morrer e transformar-se em nada!

Não quero o perdão dos deuses
tampouco os pecados do inferno

Quero transformar a mim mesmo
no mártir do nada
e na representação de tudo que existe

A realização de que vou virar pó
paradoxalmente me tranquiliza

Eu desejo deixar este mundo
sem verdades ou convicções
quero ser enterrado como um homem sem nome
para que os vermes que corroerem meus despojos podres
se engasguem com a minha miséria

O que eu fui em vida
de nada importa aos tolos que me enterrarem

Não deixarei lembranças
lágrimas ou paixões

Joguem os meus bens materiais aos porcos
e queimem os meus livros em suas igrejas

O suicídio para mim não é o suficiente!

Se as suas dores podem ser curadas
com uma corda em seu pescoço
ou laminas em seus punhos
sorria como um tolo
e dancem com os deuses
pois a sorte está ao seu lado

A origem do meu sofrimento
está intrínseca na essência da minha alma
e para me livrar deste tormento
devo sofrê-lo intensamente
até que os últimos vermes se alimentem das minhas entranhas

No momento do meu nascimento
amaldiçoei a minha própria mãe
e os deuses esconderam-se em cavernas

Como se a miséria
possuísse o semblante do diabo
gargalhadas foram ouvidas no inferno

A morte para mim
não é apenas um alivio
ou um destino inevitável

É uma forma de pedir ao mundo
perdão por ter nascido

Quando eu morrer
não derramem as suas lágrimas
festejem junto aos sátiros
com orgias e palavrões
transformem o meu túmulo
em um lugar profano sobre a terra
para que nunca mais pronunciem o meu nome”

Gerson De Rodrigues (1995) poeta, escritor e anarquista Brasileiro

Fonte: Solidão Deuses Ateísmo Niilismo

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