Frases do livro
Livro do Desassossego
O Livro do Desassossego é uma das maiores obras de Fernando Pessoa. É assinado pelo semi-heterônimo Bernardo Soares. É um livro fragmentário, sempre em estudo por parte dos críticos pessoanos, tendo estes interpretações díspares sobre o modo de organizar o livro.
The Book of Disquiet
Variante: O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças de jogo. Que seria do estratégico se pensasse que cada lance do seu jogo, põe noite em mil lares e mágoa em três mil corações? Que seria do mundo seria do mundo se fôssemos humanos? Se o homem sentisse deveras não haveria civilização. A arte serve de fuga para a sensibilidade que a acção teve que esquecer.
“Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida”
Variante: A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
Fonte: The Book of Disquiet
“O coração, se pudesse pensar, pararia.”
Livro do Desassossego, por Bernardo Soares; Autobiografia sem Factos - Página 40; Fernando Pessoa. Organizacão Richard Zenith - Cia das Letras, São Paulo, 2010.
Autobiografia sem Factos
Fonte: The Book of Disquiet
"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 40)
Livro do desassossego - (Autobiografia sem factos) página 28 https://books.google.com.br/books?id=T6g1BgAAQBAJ&pg=PT28, Fernando Pessoa, Editora Companhia das Letras, 2006, ISBN 8543802296, 9788543802299, 560 páginas
Autobiografia sem Factos
Bernardo Soares
Fernando Pessoa, Livro do Desassossego, Volume 1 - Página 213, Atica, 1982
Autobiografia sem Factos
Variante: Penso as vezes, com um deleite triste, que se um dia, num futuro a que eu já não pertença, estas frases, que escrevo, durarem com louvor, eu terei enfim a gente que me "compreenda", os meus, a família verdadeira para nela nascer e ser amado. [... ] Serei compreendido só em efígie, quando a afeição já não compense a quem morreu a só desafeição que houve, aquando vivo.
“A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida.”
Livro do Desassossego, por Bernardo Soares; Autobiografia sem Factos - Página 40; Fernando Pessoa. Organizacão Richard Zenith - Cia das Letras, São Paulo, 2010.
Livro do Desassossego
Variante: A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração, se pudesse pensar, pararia.