Frases do livro
Livro do Desassossego

Livro do Desassossego

O Livro do Desassossego é uma das maiores obras de Fernando Pessoa. É assinado pelo semi-heterônimo Bernardo Soares. É um livro fragmentário, sempre em estudo por parte dos críticos pessoanos, tendo estes interpretações díspares sobre o modo de organizar o livro.


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“O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é, pois, a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças do jogo. Que seria do estratégico se pensasse que cada lance do seu jogo põe noite em mil lares e mágoa em três mil corações? Que seria do mundo se fôssemos humanos? Se o homem sentisse deveras não haveria civilização. A arte serve de fuga para a sensibilidade que a acção teve que esquecer. A arte é a Gata Borralheira, que ficou em casa porque teve que ser.”

The Book of Disquiet
Variante: O exemplo máximo do homem prático, porque reúne a extrema concentração da acção com a sua extrema importância, é a do estratégico. Toda a vida é guerra, e a batalha é a síntese da vida. Ora o estratégico é um homem que joga com vidas como o jogador de xadrez com peças de jogo. Que seria do estratégico se pensasse que cada lance do seu jogo, põe noite em mil lares e mágoa em três mil corações? Que seria do mundo seria do mundo se fôssemos humanos? Se o homem sentisse deveras não haveria civilização. A arte serve de fuga para a sensibilidade que a acção teve que esquecer.

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“Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida”

Variante: A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
Fonte: The Book of Disquiet

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“O coração, se pudesse pensar, pararia.”

Livro do Desassossego, por Bernardo Soares; Autobiografia sem Factos - Página 40; Fernando Pessoa. Organizacão Richard Zenith - Cia das Letras, São Paulo, 2010.
Autobiografia sem Factos
Fonte: The Book of Disquiet

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“Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde ela me levará, porque não sei nada.”

"Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 40)
Livro do desassossego - (Autobiografia sem factos) página 28 https://books.google.com.br/books?id=T6g1BgAAQBAJ&pg=PT28, Fernando Pessoa, Editora Companhia das Letras, 2006, ISBN 8543802296, 9788543802299, 560 páginas
Autobiografia sem Factos

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“Penso as vezes, com um deleite triste, que se um dia, num futuro a que eu já não pertença, estas frases, que escrevo, durarem com louvor, eu terei enfim a gente que me "compreenda", os meus, a família verdadeira para nela nascer e ser amado. […] Serei compreendido só em efígie, quando a afeição já não compense a quem morreu a só desafeição que houve, aquando vivo.”

Bernardo Soares
Fernando Pessoa, Livro do Desassossego, Volume 1‎ - Página 213, Atica, 1982
Autobiografia sem Factos
Variante: Penso as vezes, com um deleite triste, que se um dia, num futuro a que eu já não pertença, estas frases, que escrevo, durarem com louvor, eu terei enfim a gente que me "compreenda", os meus, a família verdadeira para nela nascer e ser amado. [... ] Serei compreendido só em efígie, quando a afeição já não compense a quem morreu a só desafeição que houve, aquando vivo.

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“A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida.”

Livro do Desassossego, por Bernardo Soares; Autobiografia sem Factos - Página 40; Fernando Pessoa. Organizacão Richard Zenith - Cia das Letras, São Paulo, 2010.
Livro do Desassossego
Variante: A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração, se pudesse pensar, pararia.

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“Repudiei sempre que me compreendessem. Ser compreendido é prostituir-se. Prefiro ser tomado a sério como o que não sou, ignorado humanamente, com decência e naturalidade?”

Variante: Repudiei sempre que me compreendessem. Ser compreendido é prostituir-se. Prefiro ser tomado a sério como o que não sou, ignorado humanamente, com decência e naturalidade.
Fonte: The Book of Disquiet

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