“Mas fiquei com o zil na cabeça, é uma boa palavra, zil, muito melhor que campainha.
Eu logo a esqueceria, como esquecera os haicais decorados no Japão, os provérbios árabes, o Otchi Tchiornie que cantava em russo, de cada país eu levo assim uma graça, um suvenir volátil. Tenho esse ouvido infantil que pega e larga as línguas com facilidade, se perseverasse poderia aprender o grego, o coreano, até o vasconço. Mas o húngaro, nunca sonhara aprender.”
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Chico Buarque
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Budapeste
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Última atualização 21 de Maio de 2020.
História