“Eu acho que quando não escrevo, estou morta”

“Crianças mortas -
mundo que escreve mal
por linhas tortas”

Carlos Seabra

“Eu escrevo, porque senão estaria morto, para procurar o sentimento da existência.”

Ernesto Sabato (1911–2011) escritor argentino

“Acho a morte tão terrível que odeio mais a vida por me conduzir à morte do que pelos espinhos que na vida se encontram.”

Marie Sévigné

“Se acredito na vida após a morte? Não sei nem se acredito na vida antes da morte! Acho que acredito na morte durante a vida”

Groucho Marx (1890–1977)

“Não tenho medo da morte porque acho que não vou morrer. Vou virar purpurina.”

Elza Soares (1930) cantora brasileira

“Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida. Viver é uma espécie de loucura que a morte faz.”

Clarice Lispector (1920–1977) Escritora ucraniano-brasileira

“Meus filhos me chamam de mulher biônica. Fui hospitalizada mais de 100 vezes e já bati de frente com a morte. Mas acho que não chegou a minha hora.”

Elizabeth Taylor (1932–2011)

Fonte: Revista IstoÉ Edição 1643

“Tinha um velho que morreu agarrando o pinto, acho que ficou com medo da morte, o pobrezinho, tanto medo e na hora do medo agarrou o pinto. Foi enterrado assim.”

Lygia Fagundes Telles (1923) escritora e advogada brasileira

As Horas Nuas

“Eu também gostava de proteger as crianças, mas… será que vale a pena sacrificar tudo para fazer isso? Quer dizer, a droga já fez muitas coisas boas (…) Foram o intermediário de boas ideias… muita boa música. Acho que "Penny Lane" vale por 10 crianças mortas. (…) Acho que "Dark Side of the Moon" vale umas 100 crianças mortas.”

Bill Maher (1956)

“Se um homem escreve bem só quando está bêbado dir-lhe-ei: embebede-se E se ele me disser que o seu fígado sofre com isso, respondo: o que é o seu fígado? É uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto.”

Fernando Pessoa (1888–1935) poeta português

"Autobiografia sem Factos". Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 229
Autobiografia sem Factos
Variante: Se um homem escreve bem só quando está bêbado dir-lhe-ei: embebede-se. E se ele me disser que o seu fígado sofre com isso, respondo: o que é o seu fígado? É uma coisa morta que vive enquanto você vive, e os poemas que escrever vivem sem enquanto.