
Texto Crítico das Odes de Fernando Pessoa – Ricardo Reis: Tradição Impressa Revista e Inéditos
Variante: Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.
Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,
Se cada ano com a primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?
Nada, salvo o desejo de indif'rença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.
Texto Crítico das Odes de Fernando Pessoa – Ricardo Reis: Tradição Impressa Revista e Inéditos
“Outono é outra primavera, cada folha uma flor.”
citado em "Frases Geniais" - Página 343, Paulo Buchsbaum, 2004, Ediouro Publicações, ISBN 8500015330, 9788500015335440 páginas
Atribuídas
“Se nada nos salva da morte, pelo menos que o amor nos salve da vida.”
“Você pode conquistar qualquer coisa na vida, desde que não se importe com quem fique os créditos.”