“Mors Amor
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: Eu sou a morte!
Responde o cavaleiro: Eu sou o Amor!”
Última atualização 1 de Dezembro de 2021.
História
Citações relacionadas

“A porta do tenebroso inferno fica aberta noite e dia.”
Virgilio
(-70–-19 a.C.) poeta romano clássico, autor de três grandes obras da literatura latina

Artur da Távola
(1936–2008)
Nelson Rodrigues como citado por Artur da Távola; pronunciamento https://www25.senado.leg.br/web/atividade/pronunciamentos/-/p/texto/178347 no Senado, 05/12/1995