“Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica…”
Última atualização 8 de Julho de 2019.
História
Tópicos
vida , ser , humano , vida , lado , olho , alma , amigo , próprio , erro , perigo , bicho , espelho , retaliação , outro , sempre , pouco , passado , ver , tanto , olhar , velho , bom , nova , antigo , engano , simples , vaiVinícius de Moraes 134
cantor, poeta, compositor e diplomata brasileiro 1913–1980Citações relacionadas

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Aforismo 111
A Arte da Prudência