““Nessa vida competitiva, toda mente é delitiva. Dona Cida cortando o bolo invade a parte do recheio, deixando para o Joel a fatia e o buraco do meio. Carlão quando toma cerveja apressa a golada sem freio, causando desigualdade na proporção do rateio. Já a Lúcia, tem um costume de programar o despertador com meia hora de antecedência e assim na sua consciência ela lucra com a permanência. Tia Márcia por sua vez, usa e abusa da consulta com doença que viu na internet, e que nem atinge na fase adulta. Tio Libório vai ao mercado apenas pra tomar café, aproveita e usa o banheiro, desfalca a uva e não gasta dinheiro; agora que é aposentado tirou a carteirinha e viaja até, pegou um ônibus errado e foi parar em Taubaté. Quem virou problema mesmo é a filha da Josefa, que aprendeu a matar aula, colar e copiar tarefa. E você que tá lendo isso, não devia estranhar, em plena hora do serviço, tá olhando o celular. “”
Essências do ser
Tópicos
aula , café , hora , costume , filho , permanência , problema , banheiro , fatia , bolo , consciência , ônibus , antecedência , vida , dinheiro , filha , colar , meia , lenda , serviço , aposentado , abuso , cerveja , gasto , uva , recheio , mercado , doenças , internet , desigualdade , toda , vai , tia , fase , doença , mente , dona , tarefa , dinheiro , tio , consulta , carteirinha , meio , lucro , freio , vez , buraco , adulto , agora , vida , proporção , parteCitações relacionadas

“Há horas na vida em que a mais leve contrariedade toma as proporções de uma catástrofe.”

Artur da Costa e Silva, citado em: GASPARI, Elio. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

“O costume usa palavras como um fim em si mesmo e não como um meio de construção.”
El costumbrismo usa las palabras como un fin en sí mismo y no como un medio de construcción.
"Narradores y dramaturgos: Juan José Saer, Mauricio Kartun, Ricardo Piglia, Ricardo Monti, Andrés Rivera, Roberto Cossa" - página 8 http://books.google.com.br/books?id=wqJYPPnYglYC&pg=PA8, Juan José Saer, Universidad Nac. del Litoral, 2002, ISBN 9875081922, 9789875081925, 79 páginas
“Disseste meia verdade? Dirão que mentes duas vezes, se contares a outra meia.”

“Nessa fase da vida, não preciso ser inteligente. Mais para a frente, quem sabe?”
Linguajarices